quinta-feira, 12 de setembro de 2019

CARLOS BOLSONARO E A DEMOCRACIA

Como muitos brasileiros, eu também não simpatizo com o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, não só por ele causar alguns vexames na família, apesar de que isso é coisa natural entre as proles das melhores famílias, mas por ele também se intrometer em assuntos que não são da sua alçada. Porém, a sua publicação da mensagem em sua conta pessoal no Twitter na qual afirmava que “por vias democráticas a transformação que o Brasil quer não acontecerá na velocidade que almejamos” tem um fundo de verdade. E por acaso ele está mentindo ou exagerando em sua expressão? Eu acho até um milagre a reforma da previdência ter sido votada em apenas um semestre na câmara dos deputados. Quem não se lembra daquelas medidas que o presidente Lula conseguiu aprovar mais rápido em prol do povo, porém sob a força do tal “MENSALÃO”? Caso contrário elas ainda poderiam estar dormindo o sono dos justos nos arquivos do congresso. Outra coisa, para que serve uma democracia que mantém soltos os ladrões do erário que quase levam à bancarrota a Petrobras e que também deixaram uma herança de centenas de obras inacabadas, rodovias esburacadas, saúde e segurança em decadência. Em outros regimes eles estariam em prisão perpétua ou seriam fuzilados, por torrar o dinheiro dos nossos impostos em causa própria.  
Democracia somente para termos liberdade de expressão, sem a ação efetiva de um pulso firme contra os bandidos do colarinho branco, não serve aos milhões de desempregados que querem os seus empregos, seja em qual regime for, contanto que os projetos estruturadores não demorem tanto para serem votados. Os projetos dos ministros que desejam um progresso efetivo ao país pelas ações concernentes as suas pastas e que irão favorecer ao povo, sempre depende dessas votações de políticos que passam meses e anos para aprová-los, dependendo ainda se o “pirão” estiver em maior volume nos seus pratos e nos dos seus apaziguados. Eles também não querem perder os votos dos seus eleitores, caso votem em projetos polêmicos, mesmo sabendo que as medidas que agora se apresentam duras, irão beneficiar a todos no futuro. O ditado popular: “Se a farinha é pouca, meu pirão primeiro”, continua em voga desde o tempo do cativeiro. E enquanto houver democracia (onde alguém roubar galinha é preso, mas roubar milhões fica em prisão domiciliar) isso vai perdurar indefinidamente, com muita gente desejando o fechamento do STF e do congresso, onde o jogo do poder fala mais alto do que as necessidades dos brasileiros. O cantor Bezerra da Silva gravou a música “MALANDRO MODERNO”, onde diz que a sorte dele é viver no país da impunidade. Confira:

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