CARLOS BOLSONARO E A DEMOCRACIA
Como
muitos brasileiros, eu também não simpatizo com o vereador do Rio de Janeiro,
Carlos Bolsonaro, não só por ele causar alguns vexames na família, apesar de
que isso é coisa natural entre as proles das melhores famílias, mas por ele
também se intrometer em assuntos que não são da sua alçada. Porém, a sua
publicação da mensagem em sua conta pessoal no Twitter na qual afirmava que “por
vias democráticas a transformação que o Brasil quer não acontecerá na
velocidade que almejamos” tem um fundo de verdade. E por acaso ele está
mentindo ou exagerando em sua expressão? Eu acho até um milagre a reforma da
previdência ter sido votada em apenas um semestre na câmara dos deputados. Quem
não se lembra daquelas medidas que o presidente Lula conseguiu aprovar mais
rápido em prol do povo, porém sob a força do tal “MENSALÃO”? Caso contrário
elas ainda poderiam estar dormindo o sono dos justos nos arquivos do congresso.
Outra coisa, para que serve uma democracia que mantém soltos os ladrões do
erário que quase levam à bancarrota a Petrobras e que também deixaram uma
herança de centenas de obras inacabadas, rodovias esburacadas, saúde e
segurança em decadência. Em outros regimes eles estariam em prisão perpétua ou
seriam fuzilados, por torrar o dinheiro dos nossos impostos em causa própria.
Democracia
somente para termos liberdade de expressão, sem a ação efetiva de um pulso firme contra
os bandidos do colarinho branco, não serve aos milhões de desempregados que
querem os seus empregos, seja em qual regime for, contanto que os projetos
estruturadores não demorem tanto para serem votados. Os projetos dos ministros
que desejam um progresso efetivo ao país pelas ações concernentes as suas
pastas e que irão favorecer ao povo, sempre depende dessas votações de
políticos que passam meses e anos para aprová-los, dependendo ainda se o
“pirão” estiver em maior volume nos seus pratos e nos dos seus apaziguados.
Eles também não querem perder os votos dos seus eleitores, caso votem em
projetos polêmicos, mesmo sabendo que as medidas que agora se apresentam duras,
irão beneficiar a todos no futuro. O ditado popular: “Se a farinha é pouca, meu pirão
primeiro”, continua em voga desde o tempo do cativeiro. E enquanto
houver democracia (onde alguém roubar galinha é preso, mas roubar milhões fica
em prisão domiciliar) isso vai perdurar indefinidamente, com muita gente
desejando o fechamento do STF e do congresso, onde o jogo do poder fala mais
alto do que as necessidades dos brasileiros. O cantor Bezerra da Silva gravou a música “MALANDRO MODERNO”, onde diz
que a sorte dele é viver no país da impunidade. Confira:
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