Quando o
meu pai estava em seu leito de morte no hospital do câncer de Pernambuco, depois
de alguns dias, eu me encontrava na minha casa dormindo, pela madrugada, quando senti
ao meu lado uma forte luz ofuscante e um estado de paz profunda que tomou conta da
minha percepção como eu jamais havia sentido em toda a minha vida. Dizem que esse estado de espírito nós sentimos na hora da morte. Entendi que
ele havia falecido e passado ali para me fazer a última visita. Ao amanhecer
liguei para o hospital e constatei o que havia imaginado. Mas, e depois, para
onde ele foi? Esta é a pergunta que todos os seres humanos formulam sem
resposta: “Onde estarão os nossos entes queridos que partiram desta vida?". Seremos seres
de luz que
encarnam nessas matérias de carne e osso e ao desencarnar continua habitando o
nosso planeta em outra dimensão? Será o planeta terra o mesmo habitat da nossa
matéria e do nosso espírito?
O planeta sonho que todos esperam, definido como o
céu, será a mesma Terra em que habitamos? A dissonância das nossas aflições e desentendimentos entre os pensamentos e as ações será "bela", após a nossa morte? O ser humano estaria então
destruindo a sua próxima morada, poluindo o meio ambiente e destruindo a sua
riqueza natural? A nossa estrela estaria então se apagando, como brilhou, num
fogo solto no caos? Desde que a música “Planeta sonho” foi composta pelos
compositores Flávio Venturini, Vermelho e Márcio Borges, da Banda 14 Bis, em
1980, todos sonham com dias melhores, com um mundo melhor e que o “Planeta
calma” será a própria Terra. Ainda não tomei conhecimento de outra canção mais
apocalipta do que esta, rica em visões proféticas e escatológicas.
Confira a
letra dessa canção que nos leva a imaginar o que haverá após a morte:“Aqui ninguém mais
ficará depois do sol / No final será o que não sei, mas será / Tudo demais, nem
o bem, nem o mal, só o brilho calmo dessa luz / O planeta calma será Terra, o
planeta sonho será Terra / E lá no fim daquele mar a minha estrela vai se
apagar / Como brilhou, fogo solto no caos / Aqui também é bom lugar de se viver
/ Bom lugar será o que não sei, mas será / Algo a fazer, bem melhor que a
canção mais bonita que alguém lembrar / A harmonia será Terra, a dissonância
será bela / E lá no fim daquele azul os meus acordes vão terminar / Não haverá
outro som pelo ar / O planeta sonho será Terra, a dissonância será bela / E lá
no fim daquele mar a minha estrela vai se apagar / Como brilhou, fogo solto no
caos”. A reflexão do leitor quanto às minhas indagações e as letras dessa canção, poderá chamar à sua
responsabilidade o compromisso de tornar o nosso planeta melhor habitável, agora e no futuro. De uma coisa podemos ter certeza, é uma imbecilidade
procurar em outros planetas e estrelas o que já temos em abundância aqui onde
vivemos. Confira isso em imagens pelo clipe desta canção, dando um clique no
link abaixo:
quinta-feira, 24 de setembro de 2020
O CASAMENTO DO SÉCULO
Neste século em que estamos vivendo é muito difícil uma união perdurar
por mais de 15 anos ou até menos. As uniões entre os casais, atualmente, são
bastante descartáveis. Falta tolerância, consideração, amor, resignação, adaptação
e paciência por parte daqueles que querem levar uma vida a dois. Um dos motivos
principais para essas dissoluções da união de duas pessoas que querem
constituir uma família é que não existe tempo para uma avaliação completa
daquela pessoa que irá morar debaixo do mesmo teto com a outra. As decisões são
apressadas, tanto para unir quanto para separar. Os dois não sentam para
conversar e ponderar sobre essa decisão extrema que pode modificar para sempre
a vida de ambos. O casal precisa entender que uma família só se constrói com muita
perseverança, fé, paciência e amor. Nos casos de separação, os defeitos do
outro muitas vezes parece pesar muito mais que as suas virtudes. E aquele casal
que desejar manter o que foi dito na igreja e/ou no cartório: “Que estejam unidos até que a morte os separe”,precisa seguir algumas regras.
Enumerei aqui dez: 1) Usar pouco
o celular quando estiverem lado a lado. 2) Não abandonar os sonhos e objetivos
por problemas fúteis e passageiros que não deveriam abalar a solidez da união. 3)
Aceitar o parceiro como ele é, respeitando a sua individualidade e mantendo o
diálogo. 4) Perdoar atitudes irrelevantes e manter a discrição da vida dos dois.
Nada de comentar problemas da relação com outras pessoas, a não ser um desabafo
com alguém de extrema confiança. 5) Procurar reconquistar o outro todos os
dias. 6) Ser tolerante e nunca discutir com a cabeça quente. Converse depois
com calma. 7) Jamais deixe que o outro se sinta investigado ou perseguido. 8)
Não ficar remoendo erros do passado que não chegaram a abalar a estrutura da união
que deve continua firme e forte. 9) Procurar sempre estar juntos nas horas de
lazer. 10) Como dizia a minha avó: “Toque o barco pra frente que atrás vem gente”. Talvez ela quisesse
dizer que se você deixar a quem ama, logo virá outra pessoa para aproveitar. E
como dizia a minha mãe: “Dê uma banana com
o braço para os aproveitadores da desunião”,e continue mostrando ao mundo que você ainda é dono ou dona do“pedaço”.
Mas, um casamento que pode ser
considerado o do “SÉCULO”, é aquele que é
realizado pelo casal após muitos anos de união e companheirismo. Nesse caso já
se conheceram bastante, passaram por milhares de momentos bons e ruins,
amadureceram a relação e prosperaram juntos, passando por dificuldades
financeiras e amorosas. É como um barco em viagem em alto mar que mesmo
enfrentando o mar revolto, voltou a atracar no cais do porto. Então, nada mais
poderá destruir o que firmaram na Certidão de Casamento, e ai, sim, cumprirão
definitivamente o que foi dito: “Até que a morte os
separe”.Eu e o meu irmão fomos chamados para sermos testemunhas do enlace
matrimonial do meu primo Anatércio com a sua
digníssima companheira de 40 (quarenta) longos
anos,Ana Conceição, no cartório de Olinda, mesmo em meio a essa pandemia pelo covid-19.
Os noivos, as testemunhas e a
juíza, todos de máscaras, foram fotografados por mim, nesta cerimônia simples,
mas de grande significado, pois selaram assim a determinação dos dois de
continuarem a dividir sonhos e a juntar os seus frutos, construídos com muito
suor, lágrimas, trabalho e amor por aquilo que edificaram como os filhos, netos
e o patrimônio da família, enfrentando a tudo e a todos os problemas, sempre
juntos na fraqueza e na força de não esmorecer perante os percalços comuns numa
relação a dois, o que fortaleceu ainda mais as suas potencialidades e virtudes. Anatérciosempre foi para mim, mais que um primo, um irmão de todas as horas. Os
nossos momentos de lazer foram compactuados desde os tempos de criança em que
nós usufruíamos de tudo o que a natureza pode proporcionar ao ser humano, no
sítio dos seus pais e nas matas de Camaragibe, tomando banho nos rios e
cachoeiras, como também curtindo os sábados à noite nos clubes de dança dos
bairros e nos terreiros de xangô, disputando as “filhas de santo” e as “cocotinhas”
faceiras com as suas mini-saias, nesses lugares.
Depois que ele conheceu ana e
foram morar juntos, eu já era pai de família, mesmo assim continuamos com os
nossos passeios nos finais de semana para as praias, clubes de campo e outros
tipos de lazer. Os dois progrediram juntos, um sendo o alicerce do outro, como
deve ser, e construíram um patrimônio invejável com muito esforço e dedicação.
Atualmente, sempre que posso, aos domingos, levo os netos e a esposa para
saborearmos um churrasco na área da piscina da casa deles. E assim, por
conhecer de perto a história de lutas, amor e bravatas dos dois, eu tive a
enorme satisfação de ser testemunha desse casamento de uma união inabalável,
que se mantém bem estruturada, mesmo após terremotos, maremotos e furacões que
não conseguiram destruir a determinação de ambos de estarem JUNTOS ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE. Portanto, daqui desejo aos dois: FELICIDADE, MAIS PROSPERIDADE, CONTINUIDADE DESSA UNIÃO E AQUELE AMOR
QUE VENCE A QUALQUER OBSTÁCULO, pois o resto é RESTO!
Recebam os meus sinceros PARABÉNS por esta oficialização da união de vocês, caros Anatércio e Ana! Para a trilha
sonora desta crônica eu escolhi a música “BODAS DE PRATA”, apesar de que eles mereciam uma canção que falasse das “BODAS DE ESMERALDA”, pelos 40 anos de união. Porém, como ainda não compuseram esse tipo de canção, registrei aqui a
música tema que lembre aquele casal que alcançou os 25 anos de casados, na voz
daquele que foi um dos ídolos de Anatércio no tempo do
movimento da JOVEM GUARDA: PAULO SÉRGIO. Dê um clique no link abaixo para conferir esta linda melodia, que como dizia antigamente o locutor no sistema de som das festas de rua: “DE UM ALGUÉM PARA VOCÊ!”.
segunda-feira, 21 de setembro de 2020
SURGE
OUTRA PANDEMIA NO INTERIOR DE PERNAMBUCO
Fui passar um final de semana no sítio da família da minha esposa no
interior de Pernambuco, sob a alegação de participar de um aniversário de
criança, porém no outro dia fizeram uma surpresa para ela ao comemorarem a sua
segunda formação universitária, pois não
é todo ano que uma camponesa é homenageada por fugir do campo para a cidade
grande e conseguir concluir dois cursos universitários nas áreas de pedagogia e
direito. O segredo dela? GOSTAR DE LER. Fizeram uma saborosa feijoada em panela de barro, cozida num fogão à
lenha, tendo como sobremesa surpresas de uva e um bolo decorado. Ela matou a
saudade da única tia ainda viva da família e reviu irmãos e cunhadas, além de ter ficado eternamente agradecida pela surpresa e os quitutes preparados de última hora pela sua querida prima ANA, profissional de "mão cheia" em preparação de kits de aniversários, batizados e casamentos. Fone 99427-0150.
Aproveitamos para dar um passeio até a colina mais alta do município de
onde avistávamos lá embaixo um rio caudaloso e montanhas verdes pelas plantas e
árvores que as encobriam, por onde passavam nuvens rasteiras, além de pássaros
de todas as raças e cores que voavam bem alto para os seus ninhos. Então
perguntei às pessoas que estavam ao meu redor: “Será que o paraíso é assim?”. O celular que nas
áreas mais baixas não conseguiam sinais de áudio, começaram a funcionar
imediatamente. Extasiado, aproveitei e liguei para a minha filha que mora em
outro Estado para relatar o que eu estava vivenciando naquela hora. Mesmo
estando de plantão em um hospital ela atendeu e eu exagerei dizendo que estava
num paraíso sem ter morrido.
A fumaça que eu via entre as planícies não eram consequência daquelas
queimadas criminosas que estão ocorrendo no sul do nosso país e em outros
países, tornando-os num inferno aqui mesmo no planeta Terra, mas sim, o
resultado da neblina, pelo tempo frio que logo se dissipou pelo calor do sol. O
barulho que ouvíamos no local não era de veículos, nem daquelas pessoas
mal-educadas que ao fazerem qualquer encontro familiar ou entre amigos ficam
conversando aos berros, como querendo que toda a vizinhança participe dos seus
assuntos, mas dos cantos daqueles belíssimos pássaros. Em reflexão, posso dizer
que o paraíso ou o inferno pode ser aqui mesmo
no planeta Terra, quem escolhe onde e como viver são os seres humanos que habitam nele.
A diversão das crianças daquela localidade, não se resumia somente ao
acesso de joguinhos no celular ou no computador, mas se balançando nas redes e
nos balanços improvisados, construídos pelos seus pais, utilizando como
suportes os galhos fortes das árvores. Correr atrás das galinhas e dos bodes,
subir em animais de pequenos portes, também fazia parte das brincadeiras sadias, além de tomar
banho nos rios e lagos da redondeza. Até a aniversariante, sob a minha
orientação colocou a sua boneca que demos de presente para dar um passeio em
cima do bode. Ele também gostou, pois nessa hora não ficou mais arredio como
estava antes.
Aos sábados os moradores desse lugar onde o relógio não é muito
utilizado e as horas têm preguiça de passar, vão à feira popular, onde se pode
encontrar de tudo, igualmente àquela de Caruaru que já foi cantada em prosas e
em versos. Nessa feira eu posso comprar produtos que não encontro nos
supermercados da capital, como um desodorante spray que uso desde o tempo da
vovó, o qual deixa-nos com um prolongamento da resfrescância de um banho frio.
Estou falando do Contouré da embalagem amarela. Essas coisas simples e
harmoniosas que faz bem à minha mente e ao meu espírito, eu finalizei à tarde,
tomando uma saborosa cervejinha, no terraço da casa que dava vistas para o
verde do matagal, ouvindo o complemento de tudo que vivi ali, pela dissertação
das coisas simples, mas revigorantes existentes no Sertão, através das letras
das canções do Luiz Gonzaga, contrastando com o gosto musical dos moradores da
região que também foram contaminados com outro tipo da pandemia MAIS
PERIGOSO DO QUE O COVID-19, pois desconstrói a
cultura do nosso povo. Estou me referindo aos VÍRUS
DA MÚSICA RUIM, que os matutos
infelizmente o contraíram.
Essas músicas ruins que falo são
interpretadas por cantores que se autodenominam “SERTANEJOS”, mas que não faz lembrar nada do que existe no interior do Estado e nem no campo, como também eles não se referem nas suas músicas às coisas do Sertão. Eu os denomineiSERTANEJOS GENÉRICOS, pois se esqueceram
de incluir em seus repertórios, canções que lembrem tudo isso e muito mais do
que eu relatei aqui e que existe no campo e nas matas. Quem sabe um dos
compositores de suas canções não aproveite algumas citações desta crônica para
compor uma delas. Mas, ao contrário doCOVID-19, para este novo
tipo de pandemia que também está se alastrando até nos pequenos vilarejos do
Sertão, já existem dois tipos de VACINA, e você caro leitor
ou leitora já pode usá-los.
Basta acessar no youtube ou em alguma outra plataforma as músicas da MPB ou as canções dos AUTÊNTICOS cantores
sertanejos, como o já citado Rei do Baião e os seus seguidores que são
centenas, como Alceu Valença, Flávio José, Petrúcio Amorim, Renato Teixeira,
Sérgio Reis, Almir Sater, as DUPLAS SERTANEJAS VERDADEIRAS, como Chitãozinho e Xororó, Mayck e Lyan, Victor & Leo e muitos
outros do mesmo gênero. Ouça uma delas na voz do internacionalmente
conhecido Luiz Gonzaga, e se deslumbre com as paisagens maravilhosas do seu vídeo
clipe, dando um clique no link abaixo:
terça-feira, 15 de setembro de 2020
Essa menina solta
Na
minha crônica anterior eu falei da FAMÍLIA. Hoje falarei sobre o que muitos acham o que é uma “OVELHA
NEGRA DA FAMÍLIA”. Trata-se daquela filha que dá
muita dor de cabeça aos seus pais por namorar demais. Para muitos, a base do
amor romântico é a idealização de estar se envolvendo com somente uma pessoa. No entanto, outros acham que só terão um
relacionamento saudável quando tiverem a liberdade ir e vir, possuindo mais de
um relacionamento. Porém, é preciso ter cuidado para que essa liberdade não se
torne uma devassidão. Atualmente as pessoas dizem que o amor está banalizado,
que o verdadeiro amor foi deixado para trás, e que o amor de hoje não é
sinônimo de felicidade, pelo contrário, nos prende a ideias prontas e ruins. A
percepção dos jovens sobre o quadro amoroso na atualidade parece ser
heterogênea, a noção que eles têm do amor pode ser delineada mesmo se sabendo
que essa noção não é imutável. Uma canção pop da jovem compositora e cantora GIULIA
BE relata a vida de uma “MENINA SOLTA”.
Segundo o site da revista BLITZ Expresso,
diz que este termo “Significa você ter essa liberdade de poder seguir
os seus sonhos, de fazer o que quer, de escutar o seu coração, a sua cabeça, e
não deixar nenhum homem, ou nenhuma pessoa, dizer-lhe o que lhe torna
mais feliz”. Na letra dessa canção também há um ar de liberdade da protagonista,
culminando com seu relacionamento com mais de um rapaz que para boa parte das
pessoas significa ser devassa. No Brasil, a palavra devassa também serve
de adjetivo para caracterizar uma mulher vulgar que não tem limites
quanto à sexualidade, ou seja, mulher sem pudores com relação ao sexo e que
se relaciona sexualmente com mais de um rapaz ao mesmo tempo. Porém, não há
nada de moderno nisso. Desde a minha adolescência vivida nos anos 60 que eu encontro
MENINAS SOLTAS por ai. E quando esse tipo de MENINA
SOLTA é de família pobre, leva os seus pais ao desespero, como podemos
constatar em alguns casos relacionados nos programas policiais da TV, com o pai
ou a mãe dizendo que a filha desapareceu, a qual reaparece depois de alguns
dias, em muitos casos, dizendo que estava com “amigos” ou na casa do namorado
ou dos namorados.
Há aproximadamente trinta anos,
um colega de trabalho ficou encantado com uma mulher. Ele, um desses tipos
românticos e ingênuos. Ela, uma dessas MENINAS SOLTAS que só
querem curtir a liberdade plena que a vida proporciona. Marcaram o primeiro
encontro na frente de um desses clubes de danças suburbanos. Chegando lá, ela
estava ao lado do namorado. Quando ele questionou essa atitude dela, recebeu
como resposta que o namorado não era ciumento. Resultado: Ele pagou pelos
ingressos e as despesas do bar dos três e passou em torno de 40 dias bancando
ela de tudo, sem ter nenhum envolvimento sexual com ela. Na mesma época,
namorei uma mulher que tinha sido eleita MISS em um dos
concursos de beleza que eu realizava. Quando eu saia com ela o seu celular não
parava de tocar. Eram os seus “fãs” querendo ouvir a sua voz. Certa vez no
motel eu pedi para que ela desligasse o aparelho e assim eu pudesse me
concentrar na minha função de amante, já sabendo que eu não passaria disso.
Essa era SOLTA DEMAIS! Depois namorei outra que disse
ter também uma namorada (menina solta versátil). Mas,
atualmente, quando a inversão de valores num relacionamento amoroso chega ao
ponto das cantoras Marília Mendonça e Anitta exporem na
mídia o ORGULHO delas em
ter colecionado mais EX-NAMORADOS do que a
outra, a MENINA SOLTA da GIULIA
BE
se torna numa MENINA RECATADA.
Segundo o site GZH
Música: “Com um clima
praiano, Menina Solta narra a história de uma jovem,
livre de amarras, que não pretende se entregar aos encantos de um rapaz de
Ipanema. Mesmo quase setentão, eu gostei do efeito das frases da canção e do
seu ritmo, mesmo cheio de gírias e com excesso de rimas como os dos poemas nos
folhetos da literatura de cordel, vendidos nas feiras do interior. Para mim ela
é diferente de outras canções modernas, que não possuem criatividade e desfilam
temas e ritmos repetitivos do estilo chamado “SOFRÊNCIA” que já saturaram a
paciência. A compositora e cantora, Giulia Bourguignon Marinho, mais conhecida pelo seu nome
artístico GIULIA
BE, nascida e
criada no Rio de Janeiro, começou a tocar piano aos seis anos de idade e compôs
aos oito. Durante o Rock in Rio de 2017, no camarim da Banda Maroon 5, cantou
com os seus integrantes a canção “She Will Be Loved”, recebendo elogios do
guitarrista Mickey Madden. Isso a incentivou a largar a faculdade de direito
para seguir a carreira musical (deveria continuar com os dois para enriquecer o
seu vocabulário que ainda está muito restrito em suas composições). A letra de MENINA SOLTA diz: “Ela era
lá da Barra / ele de Ipanema / Foram ver o campeonato lá em Saquarema / Achando
que ia dar bom / Mas só deu problema / A mina chegou gigante / cheia dos
esquemas / O moleque apaixonado e ela toda plena / Ele queria um amor e ela só
tinha pena / Enquanto ele dormia / mal ele sabia / Que lá no pé da areia outro
a chama de sereia / Essa menina solta / Que lá na casa dela / ela sentava e
escolhia / Quem ela queria / Vai ter que superar / Essa menina solta /
Saquarema tava quente e ela toda fria / Falando que ia pra festa que ela nem ia
/ Mesmo levando perdido / ele não desistia / Apegado nos momentos que tiveram
um dia / Sem noção da situação que ele se metia / Doido sem entender o game que
ela fazia / Logo, logo ele, que era difícil de se apaixonar / Logo ele, vai ter
que superar”. Veja o clipe com a interpretação da autora
dando um clique no link abaixo:
segunda-feira, 14 de setembro de 2020
Como manter a família em harmonia
Muita gente sente dificuldade de manter
a sua família coesa em torno de um só objetivo que é
manter a união dos seus membros e fazê-los progredir cultural e
profissionalmente. Os problemas (que podem ser contornados) começam pela
convivência a dois que já é bem difícil e complicada. Se não houver entre o
casal, paciência, amor, respeito e cumplicidade, a coisa já começa a desandar.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, em
2016, foram concedidos 344.526 divórcios em 1ª instância ou por escrituras
extrajudiciais. Isso corresponde a um aumento de 4,7% em relação a 2015, quando
foram registrados 328.960 divórcios.
Os números revelaram também que, no
Brasil, o tempo médio entre a data do casamento e a data da sentença ou
escritura do divórcio é de15 anos. Há casais que não chegam nem a1
ano de união e
logo optam pela separação. As razões alegadas para o fim são inúmeras: brigas
constantes, esfriamento, traição, rotina, incompatibilidade de gênios entre
outros problemas. Há ainda aqueles que, influenciados pelas dificuldades e pela
emoção, acabam se divorciando sem querer de verdade a separação, mas o fazem
por não enxergarem mais condições de permanecerem juntos e felizes.
O vínculo afetivo entre familiares é
fundamental para o desenvolvimento individual e, claro, da unidade
familiar (pais e filhos). Manter as relações afinadas e fortes
nem sempre é trabalhoso, mesmo que muitas vezes se torna difícil pela diferença
de humor entre alguns dos seus membros. Mas como diz um dito popular, as
discussões e brigas entre parentes “saem na urina”. As desculpas
ou perdões devem ser pedidos por aqueles que tenham errado mais e também
aceitas por quem acha que errou menos. Na verdade, a unidade
familiar, é
mais uma questão de adotar alguns hábitos na rotina e aos poucos eles vão sendo
incorporados por todos. Enumerei aqui os 10 (dez) principais:
1.
Respeite os limites de cada um - 2.
Priorize o bom humor - 3. Faça coisas em conjunto - 4.
Incentive o diálogo - 5. Esteja sempre disponível para ajudar - 6. Não
se deixe levar pela rotina agitada - 7.
Exercite a paciência - 8. Expresse seu afeto - 9. Todo
dia é dia (estreite os vínculos sempre: um telefonema, um e-mail ou um Zap
podem ser demonstrações de afeto que fazem a diferença) - 10.
Admita seus erros e aceite as desculpas de quem errou.
Confesso que mesmo sendo psicólogo
atendo apenas a uns 70% destes requisitos. Não sei se a idade avançada, aliada
ao temperamento explosivo me deixa algumas vezes desgostoso comigo mesmo depois
que cometo certas atitudes impensadas. Mas, paulatinamente, estou trabalhando
isso na direção da minha mudança de comportamento. Dou graças a Deus conviver
com uma mulher que nesses quase 16 anos de união (ufa! Ultrapassei os 15 da
estatística) tem tido muita paciência comigo e me ensinado a ter uma natureza
mais branda.Aquela que considero a mãe de todas as
orações já musicadas revela em sua letra os segredos de como manter uma famíliabem estruturada, que é o desejo de
todas as pessoas que acha ela um instrumento primordial do progresso de um país
e mantenedora da moral e do civismo em nossa sociedade. Algumas das suas
estrofes desejam o seguinte:
“...Que nenhuma família termine por
falta de amor / Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente / ...Que a
família comece e termine sabendo aonde vai / E que o homem carregue nos ombros
a graça de um pai / Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor / E
que os filhos conheçam a força que brota do amor / ...Que ninguém vá dormir sem
pedir ou dar seu perdão / ...Que marido e mulher não se traiam, nem traiam seus
filhos / Que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois”.
Pois é, o Padre Zezinho, em suas
delicadas palavras, quando compôs a “ORAÇÃO DA FAMÍLIA”,disse o que sonha em ver na concepção
de um lar. Em um mundo tão mutável, porém, nem sempre os desejos se tornam
reais. Mas nem por isso deixa de acreditar e buscar uma vida com objetivos, com
caminhos traçados - uma vida feliz. Você leitor ou leitora que sente
dificuldades em manter esses parâmetros na condução de sua famíliae também tem o “pavio curto” como o
meu, está na hora de fazer igualmente a mim e ir tentando controlar mais a
impaciência e a falta de diálogo. Para finalizar, confira ou relembre esta
magnífica canção religiosa. Assimile a sua mensagem e tente aprimorar o seu
relacionamento dentro do seio familiar. Dê um clique no link abaixo para
assistir ao clipe musical: