quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

FÉRIAS DO BLOG 
CRÔNICAS DO CLÁUDIO MELO
Meus caros leitores, criar, raciocinar, escrever e publicar também cansa e este escriba aqui também tem direito a férias. Além do lazer, vou aproveitar o tempo vago para ajudar a esposa a concluir as suas tarefas de trabalho em tempo hábil. Hoje estarei deixando vocês à vontade para ler ou reler as minhas crônicas, desde a primeira publicada em agosto. Foram 86. Vai haver muito tempo para isso daqui até o dia 06 de janeiro de 2020, quando retornarei com muitos mais assuntos, gifs e clipes musicais interessantes para vocês se deleitarem. Para quem ainda não está sabendo, eu escrevo também para os jornais, desde os anos 70, quando enviava cartas para a coluna “Cartas à Redação” do Jornal Diário de Pernambuco. Uma das minhas cartas que ficou na minha memória foi uma reclamação de forma respeitosa dirigida ao Presidente João Baptista de Figueiredo, o qual previu acertadamente a roubalheira nos meios políticos com a abertura da democracia. E nem por isso fui preso e torturado. Uma coisa é você agir como um vândalo, outra coisa é você ser comedido em seus protestos e respeitar os oposicionistas e inimigos. Essa minha carta, inclusive, foi publicada com uma foto desse presidente. Quem quiser constatar procure saber na redação desse jornal como adquirir o exemplar que a publicou.
Depois do Diário de Pernambuco, publiquei também centenas de cartas no Jornal Folha de Pernambuco e depois no Jornal do Commercio, no qual sou missivista até hoje. Eu também escrevia para o Blog do Jornalista Robson Sampaio, mas o computador dele não suportava publicar os Gifs (figuras e fotos animadas) que eu lhe enviava junto às minhas crônicas e como sou detalhista e metódico, não gostava quando as crônicas eram publicadas faltando esses detalhes que completam o que eu falo nos textos, e dessa forma criei este meu próprio Blog. Pois é, mais agora mereço este descanso e vou aproveitar as festas e o recesso da associação onde trabalho para sair por ai viajando e curtindo um lazer saudável junto à esposa e os netos que ninguém é de ferro. O tema musical de hoje é um tributo a vocalista da Banda Roxette, Marie Fredriksson, que faleceu ontem, vítima de um tumor no cérebro. A música que eu escolhi, está traduzida para a nossa língua e se intitula: LISTEN TO YOUR HEARTE que eu ofereço ao meu filho mais velho que eu amo por demais e quero que ele entenda bem o que esta canção vai lhe transmitir. A todos, desejo um feliz natal e um próspero ano novo, gozando saúde, paz, amor verdadeiro e muito dinheiro no bolso. Até o dia 06 de janeiro de 2020, se Deus assim o permitir. 

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

O mundo está ao contrário e ninguém reparou


Muita gente diz que à medida em que a velhice vai se acentuando, a pessoa se torna mais seletiva. Eu sempre fui seletivo pelo menos no quesito musical. Talvez porque nos anos 60 as músicas que faziam sucesso eram de qualidade. Naquele tempo despontava nas paradas de sucesso monstros sagrados da MPB, como Roberto Carlos, Caetano Veloso, Chico Buarque, Rita Lee, Elis Regina, Belchior, Mercedes Sosa e muitos outros da mesma estirpe. Até as músicas daquela época para se dançar tinham melhor ritmo e letras com boas mensagens. Hoje, em meio a qualquer nível social e intelectual, encontramos ouvintes de músicas de quinta categoria, e isso sempre vai ter influência na educação e no comportamento dos nossos jovens que se tornam em seres agressivos e sem sentimentos nobres. Isso também influencia negativamente na educação didática e na percepção sobre os relacionamentos sociais das crianças que crescem ouvindo músicas ruins e de duplo sentido.
O mês passado eu fui comemorar o aniversário de uma neta em João Pessoa, no salão de festas do condomínio em que ela mora. Mesmo sendo um ambiente de um nível social elevado, o que eu assisti no Hall da piscina onde tem duas churrascarias de alvenaria me deixou horrorizado. Homens bêbados e barulhentos escutavam uma espécie de lixo musical, enquanto mulheres se requebravam imitando aquela conhecida dança da “boquinha da garrafa”. Do outro lado, em frente ao playground, diante das crianças, outro grupo de moradores daquele conjunto de prédios residenciais ensinava às crianças a terem também um péssimo gosto musical, curtindo músicas horríveis. Por um momento eu pensei estar dentro de uma “favela elitizada”. Meu filho que infelizmente ainda mora lá me revelou que a maioria dos condôminos era pernambucana. Só podia ser, uma vez que para onde me dirijo aqui em nossa terrinha a seleção musical fica a desejar. Repito, a minha preocupação é com a futura geração. Para completar a minha indignação as músicas que foram executadas no aniversário da minha neta NÃO ERAM INFANTIS.
 Certa vez, na praia de Pontas de Pedra em Goiana-PE, eu cometi um dos meus atos mais radicais. Ao chegarmos num dos bares da orla, avistei um carro com a tampa da porta malas aberta e o seu aparelho de som tocando uma dessas “pérolas” que fazem sucesso entre ouvintes menos exigente. Como o nível da água estava muito baixo, onde era possível andarmos vários metros mar adentro, pedi ao garçom para colocar a minha mesa num lugar onde eu não pudesse mais ouvir aquele som. Ele riu, colocou uma mesa e quatro cadeiras na cabeça e me deixou num local onde eu só ouvia as minhas músicas executadas no meu aparelho de som. Ao nos servir uma peixada, o garçom, porém, recomendou: “Doutor, agora o senhor tem que voltar deste local ao entardecer, quando o mar começar a encher, para não morrer afogado”.  
Uma das músicas que eu escutei naquele instante, dizia justamente o que eu penso desse pedaço de mundo que está aderindo a esse gosto por músicas que contêm letras sem valor sentimental: “O QUE ESTÁ ACONTECENDO? / O MUNDO ESTÁ AO CONTRÁRIO / E NINGUÉM REPAROU... / O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO? / MILHÕES DE VASOS / SEM NENHUMA FLOR... / MILHÕES DE FRASES / SEM NENHUMA COR...”.  Confira no link do clipe musical a letra de ”rELICÁRIO” do compositor e cantor NANDO REIS, onde ele a interpreta junto a CÁSSIA ELLER e que foi postado no youtube pelo internauta de pseudônimo “apenaseumesmo”.  E para o associado da Associação Pernambucana de Servidores do Estado – APSE que não faz questão do tipo de música que escuta, dia 18/12/2019, às 10 horas em nosso Auditório do Edifício Sede, sito à Rua Dom Bosco, 895 – Boa Vista, estaremos fazendo os sorteios das estadias em uma das nossas três casas de praia de Pontas de Pedra para o exercício de 2020.






segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

REeNCARNAÇÃO e fenômenos espirituais

Segundo a Wikipédia, REENCARNAÇÃO é uma ideia central de diversos sistemas filosóficos e religiosos, segundo a qual uma porção do Ser é capaz de subsistir à morte do corpo. Chamada consciênciaespírito ou alma, essa porção seria capaz de ligar-se sucessivamente a diversos corpos para a consecução de um fim específico, como o auto-aperfeiçoamento ou a anulação do carma. A reencarnação pode ser definida como a ação de encarnarem-se sucessivas vezes, ou seja, derivada do conceito aceito por doutrinas religiosas e filosóficas de que, na morte física, a alma não entra num estágio final, mas volta ao ciclo de renascimentos.  É chamada também de  transmigração da alma e  metempsicose (esta última denominação é mais encontrada em filosofias orientais em que se admite que a alma possa regressar em corpos de animais).
Eu não sei se acredite nesses sistemas filosóficos e religiosos, mas desde a minha adolescência, muito antes de ler a definição do que é REENCARNAÇÃO, eu sempre deduzi que se temos a consciência de que estamos vivos, esta consciência não pode cessar após a nossa morte. Quanto ao que diz a metempsicose que podemos regressar em corpos de animais, certa vez num ato de regressão através de um sonho me vi em uma das vidas passadas como uma formiga. Também não entendo como os animais são tão inteligentes (?). Se isso for fato será que as pessoas que cometem delitos, como muitos políticos, vão regressar a terra no corpo de animais? Mas, brincadeiras à parte, eu já vi e senti muitos fenômenos misteriosos que até hoje eu não soube explicar. O primeiro eu já contei em uma das minhas crônicas. Quando eu estava lendo a bíblia em voz alta, ao pronunciar que Jesus Cristo tinha curado um cego, um feixe de luz desceu do telhado. Quando eu era criança e senti uma forte dor de cabeça, a minha mãe me levou para uma senhora espírita. Quando ela passou uns galhos de mato pelo meu corpo e falou algumas palavras que não entendi, senti como se um bolo de ar saísse pela minha boca.  Depois eu senti uma leveza indescritível no corpo e a dor passou.
De outra vez eu estava tocando um instrumento musical num ritual de dança do candomblé, quando um primo meu incorporou um espírito. Pediram-me para eu retirar as sandálias dos pés dele. Quando eu as toquei com as pontas dos dedos, parecia que tinha feito isso segurando em dois fios elétricos descascados e passando corrente. Recebi uma forte carga de energia que me arrepiou o corpo todo, o que me deixou em estado de dormência, mesmo eu nunca ter acreditado em espiritismo, pois eu ia para aquele lugar em busca de namorar as filhas de santo e comer e beber de graça. Porém, o fenômeno mais espantoso e convincente eu participei ao lado da minha esposa dentro da nossa casa. Ela também não soube explicar o fenômeno que nos envolveu naquele dia do primeiro semestre deste ano de 2019.
Eu estava assistindo na sala lá de casa um filme em DVD sobre os cangaceiros Lampião e Maria Bonita. O filme se intitula: “O BAILE PERFUMADO”. A minha esposa estava no nosso quarto de estudos preparando as suas tarefas didáticas. De repente, quando os cangaceiros no filme jogam perfume pelo corpo para participar de uma dança nordestina, eu senti um forte cheiro de suor misturado a perfume. Eu poderia estar naquele momento sentindo aquele odor, impressionado com o filme, se a minha esposa não tivesse gritado lá do quarto, me perguntando se eu tinha quebrado algum vidro de perfume de feira na sala. Espantado, fui até as janelas para ver se aquele cheiro vinha da rua, enquanto a esposa também percorreu os cômodos da casa, mas o odor estava somente concentrado na sala. Essas são as sensações que costumam ser mais comentadas no meio espírita e mediúnico. Fenômenos desse tipo fazem parte da chamada “mediunidade olfativa”. Foi quando em tom de brincadeira, indaguei a ela se nós não teríamos sido na vida passada LAMPIÃO E MARIA BONITA. Como diz uma música do ZÉ RAMALHO, estes devem ser os “Mistérios da meia noite / Que voam longe / Que você nunca / Não sabe nunca / Se vão / Se ficam / Quem vai / Quem foi”. Veja o clipe musical desta canção, dando um clique no link abaixo. EM TEMPO: EU E ELA NÃO SEGUIMOS NENHUMA DOUTRINA RELIGIOSA A NÃO SER SEGUIR O QUE JESUS CRISTO RECOMENDOU: “Quando quiseres orar, te tranca em teu quarto que o meu pai que está nos céus te ouvirá”. 

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019




O carpinteiro e a princesa
Geralmente a gente só conhece casos em que uma mulher bem situada financeiramente se apaixona por um plebeu em histórias de livros infantis como uma que li quando criança chamada “O Carpinteiro e a Princesa”. Uma bonita e culta mulher não vai querer jamais se envolver com um homem feio e liso. Porém, no ano de 2006 eu era um pobretão igual a um carpinteiro, pois sobrevivia com pouco mais de um salário mínimo. Foi quando conheci uma mulher vinte e cinco anos mais jovem do que eu e bem melhor situada financeiramente. Começamos um relacionamento sério e na primeira vez que ela foi passar um final de semana comigo lá em casa, ela confessou, muitos anos depois, que a impressão que teve é que ali a coisa não estava muito boa, apesar de eu morar sozinho. Então, todos os sábados ela levava iguarias que eu nunca tinha comido em minha vida, além de fazer quitutes que só encontramos em bons restaurantes, pois ela é cozinheira de “mão cheia” de forno e fogão. No entanto, segundo a mesma, ela disse ter enxergado em mim muito além de um homem pobre. A sua visão conseguiu ir muito além das outras mais de trinta mulheres que passaram na minha vida. E passamos a partir daí ser um esteio e um agente estruturador do progresso pessoal de cada um.
É isso que falta em muitos casais, a coragem de zerar tudo o que feito até então e começar novamente do zero em rumo ao futuro, um sendo a escada para o outro galgar o seu intento em busca de uma vida melhor, cheia de amor, respeito, dedicação e admiração da qualidade de ambos que somada torna-se uma muralha intransponível que fará uma nova história sentimental para construir um novo lar e dar a volta por cima de todos os percalços até então encontrados. Nem um dos dois deve visar somente o que o outro tem de vantagens financeiras para oferecer e sim o que cada um pode fazer para o crescimento dos dois. E lembrando, OS DOIS TÊM QUE GOSTAR E SABER FAZER AS TAREFAS DOMÉSTICAS, como cozinhar, lavar pratos e roupas, engomar, limpar a casa, etc. Caso contrário, se não tiverem condições de contratar uma empregada, a GUERRA para saber quem dos dois vai se encarregar dessas tarefas está DECLARADA e o casamento ACABA AI. Existe uma música que foi gravada pelo cantor RONNIE VON, onde existe uma estrofe que muitos homens gostariam de utilizá-la para perguntar àquela mulher que ele sustenta de tudo, inclusive financeiramente: “SE EU FOSSE UM CARPINTEIRO / E VOCÊ PRINCESA / EU SEM DINHEIRO / VOCÊ COM NOBREZA / DIGA MEU BENZINHO / SE VOCÊ ME AMARIA / E COM TODO O CARINHO / COMIGO CASARIA ...”. Conclua a leitura desta crônica, vendo o clipe desta música na voz do seu intérprete, dando um clique no link abaixo:

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Quem é mais fofoqueiro e abelhudo, O HOMEM OU A MULHER?
Recebi em minha caixa de correio uma mensagem espírita lembrando que: “É sempre fácil examinar os erros do próximo”. Eu acrescento: “O difícil é ensinar-lhe como melhorar de atitude”. E eu, na qualidade de psicólogo tenho que fazer essas duas funções. Duas, NÃO, três: MOSTRO O ERRO DO PRÓXIMO; ENSINO AO PRÓXIMO COMO NÃO ERRAR MAIS; E AINDA ENSINO A VÍTIMA DO ERRO DO SEU PRÓXIMO COMO SE LIVRAR DAS CONSEQUÊNCIAS DESSE ERRO. Falando em examinar os erros do próximo, em sua opinião qual é o ser humano mais fofoqueiro e abelhudo do planeta? É o homem ou a mulher? Para mim, somos nós, homens. Preste atenção no trânsito e em outros lugares e tente observar quem vive mais olhando ao redor para outras pessoas e para as ocorrências? Quando ocorre um acidente de trânsito, os abelhudos ficam parando os seus veículos para ver de perto e com maior precisão o sinistro, atrapalhando o trânsito. Muitos já levaram multas do DETRAN e do DNIT por causa disto. Esta semana verifiquei que a rodovia estadual PE-15 estava congestionada. Era somente o fato dos motoristas que estavam dirigindo devagar para ver um acidente com um motoqueiro. Quase que eu abria o vidro da janela do meu carro para gritar: “VOCÊS TRABALHAM NO SAMU?”. E ainda tem aquele motorista que dirige olhando as fofocas das redes sociais pelo celular, arriscando a própria vida e a dos outros. Não vejo a mulher ser tão curiosa assim. Até quando você passa por um casal, o primeiro a olhar em sua direção é o homem (às vezes penso que ele não é lá muito “espada”). Esse tipo de homem deve ser daqueles que não progridem, porque se esquece da vida dele para cuidar da dos outros.
Tem vizinho que sabe até a hora em que você sai e chega a sua residência, fala mal de você, sem nem lhe conhecer direito, ainda mais para pessoas que lhes tem apreço, e ai a fofoca do abelhudo fofoqueiro chega mais rápido ao seu conhecimento. Falando nesse tipo de rapidez, existe sempre aquele MAIOR fofoqueiro ou fofoqueira onde você trabalha e/ou estuda. Quando a gente quer que ele ou ela leve até ao nosso desafeto o que pensamos dele, é só contar para o fofoqueiro ou fofoqueira do lugar. Muitas pessoas também têm como vizinho um desses que parece não fazer nada dentro de casa a não ser olhar a vida de quem passa na rua e a dos seus vizinhos que moram próximos a sua residência. Ele não assiste TV, não lê um jornal ou livro, não ajuda a mulher nas tarefas domésticas, pois está sempre bisbilhotando os movimentos dos outros pelas brechas da janela. Ele deveria fazer como um personagem de uma música da cantora Ludmilla que para saber do dia-a-dia da vida dela, acessa diariamente o facebook. Pela letra desse engraçado funk, o abelhudo fofoqueiro namora uma jovem e a manda acessar também o facebook dessa funkeira para saber do cotidiano dela. Veja a letra dessa canção, intitulada “24 horas por dia” (o título é bem sugestivo para o tema), clicando no link abaixo.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

A miséria também é culpa de quem se encontra nela
Dados do Cadastro Único do Ministério da Cidadania mostram que a pobreza extrema no país aumentou e já atinge 13,2 milhões de pessoas. Nos últimos sete anos, mais de 500 mil pessoas entraram em situação de miséria. O Nordeste tem o pior cenário, sendo que as maiores taxas a cada 100 mil habitantes são do Piauí (14, 087), Maranhão (13, 861) e Paraíba (13 106). Roraima e Rio de Janeiro tiveram o maior aumento da extrema pobreza, com incrementos de 10,5% e de 10,4%, respectivamente. Mas a culpa deve ser somente atribuída ao governo? Será que essas pessoas que vivem na miséria não jogaram para o alto a oportunidade que lhe foi oferecida para crescer socialmente? O único caminho para o crescimento pessoal é através dos estudos. O livro é um ser mágico e torna a miserabilidade em riqueza, basta se dedicar a ele com afinco. Hoje as escolas estaduais e professoras. Se algum professor falta por questões pessoais ou porque o governo não conseguiu contratar algum deles, se estuda pelos livros ou pela internet que municipais, fornecem aos seus alunos: material escolar, fardamento, transporte e alimento e muitos só querem perturbar e desrespeitar as suas tem aulas grátis de qualquer matéria. Quanto aos seus pais preferem fazer filhos todos os anos, aumentando a condição de miserabilidade da família, ao invés de pegar gratuitamente nos postos de saúde remédios anticonceptivos. 
Antigamente, nós tínhamos que bancar tudo isso com recursos próprios ou dos nossos pais. Eu tenho um grande exemplo de superação na família e gosto de estar sempre repetindo esta história para mostrar ao mundo que a condição de pobreza pode ser também uma opção de quem se encontra nela. A minha esposa com doze anos de idade ainda era analfabeta e morava no campo onde não havia escola por perto. Resolveu sair de casa para a capital e quando foi comprar o seu primeiro lápis, não tinha nem o dinheiro para comprar também uma borracha. O vendedor com pena dela lhe deu a borracha como brinde. Nas suas férias escolares ela voltava para o sítio dos seus pais e ao invés de ir se divertir com as amigas ou arranjar um namorado para lhe deixar grávida, abandonada e mais pobre, ela ia para baixo de um pé de árvore, sentava em sua raiz e revisava as matérias didáticas da escola. Sozinha na selva de pedra da cidade grande, sem pai e nem mãe para lhe ajudar, e sem precisar se prostituir ou roubar conseguiu se formar em Pedagogia e Direito e galgar dois empregos através de concurso público. Então não venham com essa conversa fiada de que a miséria do povão é só culpa do governo. Ressaltando então a saga daquela estudante que sai do campo em busca de um melhor futuro e valoriza a função do seu caderno e do seu livro, sem precisar filar nas provas, ilustro esta crônica com a música CIDADE GRANDE. Interpretada por PETRÚCIO AMORIM. Dê um clique no link abaixo para conferir a sua letra que fala de quem sai do interior em busca de novos rumos na capital.

terça-feira, 3 de dezembro de 2019


A dor atroz da separação
O rompimento de uma união entre duas pessoas é muito doloroso. Dói no coração e na alma profundamente seja ocasionado por morte de uma das partes, por causa de traição, discórdias que não foram sanadas com o tempo, por falta de um entendimento ou, ainda, quando o ente querido não tem outra saída a não ser viajar para outras paragens na tentativa de melhorar de vida. Porém, o pior dos motivos é no caso da traição. Um casal com muitos anos de convivência, dividindo afagos, alegrias, tristezas e lutas, de repente se depara com a infidelidade do outro. Tanto tempo perdido por duas pessoas que não souberam lapidar os seus defeitos e valorizar o amor que sentiam um pelo outro no começo da união. A traição em muitos casos, fatalmente não encontrará o mesmo perdão concedido a outros erros banais. Existem aqueles casais que partem para a agressão. Quando as brigas chegam a esse patamar as cicatrizes dilaceram o corpo e os sentimentos que sentiam um pelo outro. O casal que chega a esse ponto é melhor começar a refazer os planos para um futuro junto à outra pessoa que já conheça ou venha a conhecer. É preciso coragem para o recomeço!
Não concordo com uma convivência de aparências. Tem que se jogar as cartas na mesa, ver o que cada um pretende após a separação e tomar destinos opostos. Manter uma situação insustentável é prolongar o sofrimento dos dois e perder um tempo precioso que poderia ser bem melhor aproveitado junto à outra pessoa que pode trazer mais felicidade do que aquela que se vai. Existe homem idiota que quando é traído chega até a matar a ex-companheira. Se ele não fosse tão burro, faria um acordo com o “urso” para levar a traidora para bem longe da vida dele, pelo menos estaria se livrando de um estorvo. Outra estratégia é se o “urso” for casado, nada melhor do que contar para a mulher dele que ele está saindo com a mulher do traído para que ele possa ficar com o ÔNUS alem do BÔNUS. Já conheci duas histórias dessa que o marido traído ainda ofereceu uma cesta básica mensal para que o “urso” levasse a megera com ele. Um desses conhecidos foi um associado da associação onde trabalho e o outro foi um parente próximo. Por outro lado, eles se livraram de pagar pensão alimentícia. Em ambos os casos, as traidoras foram depois abandonadas pelos seus amantes e se tornaram alcoólatras.
Falando na traição, com os novos recursos tecnológicos, ela tornou-se num ato idiota, além de doloroso sentimentalmente. É que as criaturas infiéis estão lançando mão agora de um recurso do Whaltsapp para enviar mensagens e fotos entre eles, como se fossem adolescentes. Seria engraçado se não fosse imbecilizante. Só no mês que passou tomei conhecimento de dois casos de amor desfeitos, porque a outra parte flagrou essas mensagens no celular do outro. Diante dessa idiotice, fica mais fácil a pessoa traída descobrir a traição e ter uma prova concreta que está dormindo e convivendo com o(a) inimigo(a). Muitos casais estão levando na brincadeira um sentimento tão sério e nobre que no começo da união chamavam de amor. Desde que iniciei as construções das minhas crônicas em agosto deste ano eu queria abordar este tema, mas como a música que o ilustra é bastante bucólica e PROFUNDAMENTE TRISTE, não tive essa coragem, pois meche fundo na alma, mas diante de tantos casos de separação pelos motivos já expostos terminei por abordá-lo e usar a sua canção tema que corta de forma atroz como a uma navalha a consciência dos separados. Ouça-a na voz do Roberto Carlos, com ilustrações de vídeo formatado por Vagner Scandolhere. Estou falando da música “SE EU PARTIR”, gravada em 1972. Confira pelo link abaixo: 

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019


FALHA DOS GOVERNADORES NORDESTINOS

 APAIXONEI-ME POR UMAS BONECAS
Eu tenho três netas que são umas verdadeiras bonecas e um neto que é um “gato”. Como todos os netos, eles fazem a vida nos tornar mais leve e graciosa. Infelizmente duas netas moram longe de mim em outros Estados, mas quando posso reuni-los todas as nossas ações se tornam numa festa. Uma dessas reuniões se deu neste último final de semana em João Pessoa, pelo aniversário da minha netinha que mora nessa cidade. Passamos o sábado brincando na piscina da cobertura do Hotel Cabo Branco Atlântico. Como sempre, projeto e realizo as programações de lazer com bastante antecedência para que tudo possa sair a contento e mais barato. Para citar só um exemplo, uma semana depois da reserva ter sido feita, ela já custava mais caro. O hall da piscina foi só nosso. Brincando eu disse a todos que havia “fechado” o hotel só para nós, como às vezes fazem os grandes astros do cinema e da televisão (é sempre bom sonhar, quando a situação permite). Como eu não gosto de curtir lazer junto a multidões, para mim isso foi às mil maravilhas. Porém, também trouxe uma preocupação. Ao que parece os governadores nordestinos não estão sabendo fazer a contento as propagandas dos pontos turísticos dos seus Estados em outros países e até nos demais Estados do Brasil. Não entendi como é que um hotel tão bom e barato (comparado aos demais da sua categoria) está nesse período ensolarado com baixa frequência (?). Inclusive, na praia avistada lá de cima não tinha uma viva alma. Se eu com um simples Blog de crônicas pessoais consigo arregimentar em poucos meses leitores de outros países, como é que eles com a grande mídia nas mãos, não conseguem trazer mais turistas estrangeiros para o Nordeste? As viagens e tratativas comerciais dos governadores nordestinos com os dirigentes de outros países não estão surtindo o efeito desejado? Talvez falte mais impacto e maquilagem nas frases de efeito sobre os anúncios das nossas riquezas naturais.
 Mas, voltando aos netos, esses nossos anjos materializados em seres humanos, a minha netinha mais nova tem nos surpreendido com algumas frases de efeito. Às vezes ela diz para a minha esposa: “Você é a minha mamãe”. E quando a minha esposa responde que é somente avó, ela retruca: “Então, você é a “Vovó-mamãe”. O danado é que ela não me chama também de “Vovô-papai”. Agora, uma atitude que ela teve quando estávamos no clube do Sindicato dos servidores federais na Guabiraba nos deixou boquiabertos. Quando todos estavam no enorme parque aquático daquele clube, a minha esposa colocou a cabeça no colo dela e disse que estava com sono. A atitude que ela tomou em resposta, acredito que poucas netas no MUNDO tomaria. Ela disse que ali não era lugar de dormir, e apontando com o dedinho indicador para os brinquedos aquáticos do lugar, falou que se tratava de uma piscina, e puxando a mão da minha esposa, falou: “Vamos embora para casa, vovó, para a senhora dormir”. Agora eu pergunto: Qual a criança de quatro anos de idade que deixaria um lazer daqueles para levar a avó para dormir em casa?
Mas, como muitas netinhas, ela também tem uma prática que não me agrada: desnuda todas as suas bonecas. E elas são lindas. Certa vez eu comprei uma banheira para essas bonecas, pedi para ela recolher todas as vestimentas das de plástico e também das de pano (iguais àquelas do teatro de Mamulengo) que estavam sujas pelo chão e fui ensiná-la a lavar. Como não encontramos as vestimentas de algumas delas, eu pensei em recorrer ao serviço da minha costureira para fazer algumas roupas das mesmas. Como essa costureira já tem muito serviço encomendado por sua freguesia, coincidentemente, encontrei uma costureira exclusiva para roupas de bonecas no Shopping North Way Paulista. A esposa, filho e nora não estão acreditando que eu farei isso, mas como me apaixonei também por essas bonecas, eu e a minha netinha as levaremos para a costureira tirar as suas medidas e fazer essas vestimentas especiais, uma vez que atualmente não existe mais aquele profissional chamado ALFAIATE. De quebra, comprarei um guarda roupa de bonecas que também vi naquele lugar, o qual já vem acompanhado com os cabides. Isso fará com que essa minha netinha cresça com um grande senso de organização (como o avô, modéstia à parte). E, uma vez que esta crônica fala sobre a paixão por bonecas, a música tema não poderia ser outra, senão “A FLOR DO MAMULENGO” . Dê um clique no link abaixo para conferir uma interpretação diferente para este que já foi um grande sucesso na voz de Fagner e da Banda Mastruz com Leite.