sexta-feira, 6 de dezembro de 2019




O carpinteiro e a princesa
Geralmente a gente só conhece casos em que uma mulher bem situada financeiramente se apaixona por um plebeu em histórias de livros infantis como uma que li quando criança chamada “O Carpinteiro e a Princesa”. Uma bonita e culta mulher não vai querer jamais se envolver com um homem feio e liso. Porém, no ano de 2006 eu era um pobretão igual a um carpinteiro, pois sobrevivia com pouco mais de um salário mínimo. Foi quando conheci uma mulher vinte e cinco anos mais jovem do que eu e bem melhor situada financeiramente. Começamos um relacionamento sério e na primeira vez que ela foi passar um final de semana comigo lá em casa, ela confessou, muitos anos depois, que a impressão que teve é que ali a coisa não estava muito boa, apesar de eu morar sozinho. Então, todos os sábados ela levava iguarias que eu nunca tinha comido em minha vida, além de fazer quitutes que só encontramos em bons restaurantes, pois ela é cozinheira de “mão cheia” de forno e fogão. No entanto, segundo a mesma, ela disse ter enxergado em mim muito além de um homem pobre. A sua visão conseguiu ir muito além das outras mais de trinta mulheres que passaram na minha vida. E passamos a partir daí ser um esteio e um agente estruturador do progresso pessoal de cada um.
É isso que falta em muitos casais, a coragem de zerar tudo o que feito até então e começar novamente do zero em rumo ao futuro, um sendo a escada para o outro galgar o seu intento em busca de uma vida melhor, cheia de amor, respeito, dedicação e admiração da qualidade de ambos que somada torna-se uma muralha intransponível que fará uma nova história sentimental para construir um novo lar e dar a volta por cima de todos os percalços até então encontrados. Nem um dos dois deve visar somente o que o outro tem de vantagens financeiras para oferecer e sim o que cada um pode fazer para o crescimento dos dois. E lembrando, OS DOIS TÊM QUE GOSTAR E SABER FAZER AS TAREFAS DOMÉSTICAS, como cozinhar, lavar pratos e roupas, engomar, limpar a casa, etc. Caso contrário, se não tiverem condições de contratar uma empregada, a GUERRA para saber quem dos dois vai se encarregar dessas tarefas está DECLARADA e o casamento ACABA AI. Existe uma música que foi gravada pelo cantor RONNIE VON, onde existe uma estrofe que muitos homens gostariam de utilizá-la para perguntar àquela mulher que ele sustenta de tudo, inclusive financeiramente: “SE EU FOSSE UM CARPINTEIRO / E VOCÊ PRINCESA / EU SEM DINHEIRO / VOCÊ COM NOBREZA / DIGA MEU BENZINHO / SE VOCÊ ME AMARIA / E COM TODO O CARINHO / COMIGO CASARIA ...”. Conclua a leitura desta crônica, vendo o clipe desta música na voz do seu intérprete, dando um clique no link abaixo:

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