O carpinteiro e a princesa
Geralmente a gente só
conhece casos em que uma mulher bem situada financeiramente se apaixona por um
plebeu em histórias de livros infantis como uma que li quando criança chamada “O Carpinteiro e a Princesa”. Uma bonita e culta mulher não vai
querer jamais se envolver com um homem feio e liso. Porém, no ano de 2006 eu
era um pobretão igual a um carpinteiro, pois sobrevivia com pouco mais de um
salário mínimo. Foi quando conheci uma mulher vinte e cinco anos mais jovem do
que eu e bem melhor situada financeiramente. Começamos um relacionamento sério
e na primeira vez que ela foi passar um final de semana comigo lá em casa, ela
confessou, muitos anos depois, que a impressão que teve é que ali a coisa não
estava muito boa, apesar de eu morar sozinho. Então, todos os sábados ela
levava iguarias que eu nunca tinha comido em minha vida, além de fazer quitutes
que só encontramos em bons restaurantes, pois ela é cozinheira de “mão cheia”
de forno e fogão. No entanto, segundo a mesma, ela disse ter enxergado em mim
muito além de um homem pobre. A sua visão conseguiu ir muito além das outras
mais de trinta mulheres que passaram na minha vida. E passamos a partir daí ser
um esteio e um agente estruturador do progresso pessoal de cada um.
É isso que falta em muitos
casais, a coragem de zerar tudo o que feito até então e começar novamente do
zero em rumo ao futuro, um sendo a escada para o outro galgar o seu intento em
busca de uma vida melhor, cheia de amor, respeito, dedicação e admiração da
qualidade de ambos que somada torna-se uma muralha intransponível que fará uma
nova história sentimental para construir um novo lar e dar a volta por cima de
todos os percalços até então encontrados. Nem um dos dois deve visar somente o
que o outro tem de vantagens financeiras para oferecer e sim o que cada um pode
fazer para o crescimento dos dois. E lembrando, OS DOIS TÊM QUE GOSTAR E SABER
FAZER AS TAREFAS DOMÉSTICAS, como cozinhar, lavar pratos e roupas, engomar, limpar
a casa, etc. Caso contrário, se não tiverem condições de contratar uma
empregada, a GUERRA para saber quem dos dois vai se encarregar dessas tarefas
está DECLARADA e o casamento ACABA AI. Existe uma música que foi gravada pelo
cantor RONNIE VON, onde existe uma estrofe que muitos homens gostariam de
utilizá-la para perguntar àquela mulher que ele sustenta de tudo, inclusive
financeiramente: “SE EU FOSSE UM CARPINTEIRO / E VOCÊ PRINCESA / EU
SEM DINHEIRO / VOCÊ COM NOBREZA / DIGA MEU BENZINHO / SE VOCÊ ME AMARIA / E COM
TODO O CARINHO / COMIGO CASARIA ...”. Conclua a leitura desta
crônica, vendo o clipe desta música na voz do seu intérprete, dando um clique
no link abaixo:
Fone o pequeno Príncipe Nos tempos da jovem guarda, bem lembrado a música para crônica parabéns.
ResponderExcluirRone Von
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