segunda-feira, 31 de agosto de 2020

A ESCRITORA FÁTIMA QUINTAS 
E O ALCANCE DO MEU BLOG
Na 4ª feira passada, dia 26/08/2020, eu mensurei o alcance do meu blog e a fama e o talento da escritora Fátima Quintas, quando anunciei através dele a premiação que ela iria receber no outro dia por vídeo conferência: Troféu Rio – Prêmio Nacional de Excelência Literária. Nesse dia, o número de acessos ao meu Blog mais que dobrou, inclusive com visualizações advindas de outros países que até então não fazia parte da estatística do mesmo. Isso foi muito bom porque os leitores que ainda não haviam visitado o meu blog também tomaram conhecimento de outras crônicas que já foram publicadas anteriormente. A prova disso é que houve comentários nesse mesmo dia sobre outros assuntos que eu já havia abordado nesse que considero o meu livro virtual. Indiretamente a nobre amiga e escritora ajudou o meu blog a ter um alcance maior. Certa vez ela me pediu para eu fazer uma avaliação na mídia sobre um dos artigos seus que são publicados nas quartas feiras no Jornal do Commercio. Eu fiz como ela pediu e o meu ponto de vista fui publicado por duas vezes na coluna “Voz do leitor” desse mesmo jornal, no meio da semana e no domingo. De outra vez fui eu que precisei dela, pedindo-lhe que fizesse comentários sobre uma publicação minha. Infelizmente ela não pôde me atender, pois me revelou que estava doente, chegando a ser hospitalizada. Mas agora ela compensou o não atendimento ao meu pleito naquele dia, mesmo que de forma indireta. 
Confira abaixo a estatística sobre o número de acessos no Brasil e em outros países, e alguns comentários emitidos pelos leitores no aludido dia:
Blog Crônicas do Cláudio Melo
Visualizações de página por país
26/08/2020
Entrada
Visualizações de página
Brasil
249
França
27
Estados Unidos
47
Bulgária
4
Portugal
4
Reino Unido
6
Coreia do Sul
5
Noruega
3
Polônia
7
Comentários deixados no blog nesse dia 26/08/2020:

Conheço Lisboa, beta de português era um sonho. Lembro dos becos com cantinas deliciosas, onde saboreie bacalhau e muito 🍷. Fados tradicionais até hoje fecho os olhos e volto no tempo. Eu tenho muita vontade de morar lá, mas tenho meus pais velhinhos - Unknown  (sobre a crônica “CARRUAGEM, TREM “MARIA FUMAÇA” E BONDE”, publicada em 25/08);

Eu estou passando por isso, estou construindo e ninguém quer trabalhar. Conheço pessoas de 18 anos, garotos da rua que estão recebendo o auxílio emergencial e gasta o dinheiro com drogas e bebidas. Até quando vamos sustentar vagabundos 😌  - Unknown (sobre a crônica “O AUXÍLIO EMERGENCIAL DE R$600 PODE SE TORNAR PERMANENTE, publicada em 19/08);

Fátima Quintas é conhecida internacionalmente, filha de um grande escritor. Ela está de parabéns por esse reconhecimento que demorou a acontecer para uma escritora nordestina exemplar – Unknown (sobre a crônica “VOCÊ TAMBÉM PODE ESCREVER CORRETAMENTE”, publicada em 26/08);

Parabéns ao nosso país, ao nosso nordeste 😊 Obrigada Claudio - Unknown (sobre a crônica “FRIO TENEBROSO X SOL PRAZEROSO”, publicada em 24/08);


Parabéns, amigo, pelo que explora e como escreve suas crônicas. Gostei do tom memorialista, tudo bem didático e prazeroso. A música portuguesa dispensa comentários. Parabéns!  – Unknown (também sobre a crônica “CARRUAGEM, TREM “MARIA FUMAÇA” E BONDE).
Outra constatação sobre este alcance do meu blog, é que um amigo virtual, através do Facebook, me pediu uma ajuda para que eu divulgasse o trabalho artístico dele como cantor. Eu lhe pedi então que me enviasse um link com uma canção interpretada por ele, para que eu não divulgasse “gato por lebre”, ou seja, eu tive receio que se tratasse de um desses cantores de falsas músicas sertanejas ou aqueles pagodes com temas repetitivos que só se referem à dor de corno, e ainda mais quando são interpretados por vozes nasaladas e de péssima dicção. Apesar de que esses não precisam de ajuda, pois já fazem sucesso em cima dos ouvintes menos exigentes em termos de música.  Porém, quando eu ouvi a sua voz e a canção de sua autoria, aprovei de imediato e divulguei o seu trabalho através dos meus contatos por emails e pelo facebook. A partir desse dia, ele tem me ligado com frequência, dizendo que a sua vida mudou a partir de então. Revelou que um animador de programa de rádio que havia jogado fora o seu CD, o qual foi encontrado no lixão dessa rádio, junto a outros discos de diversos cantores, começou a lhe dar atenção. Depois dessa transformação de atitude do animador de programa de rádio, ele contou que alguns donos de bares do seu e de outros bairros estão lhes convidando para apresentações futuras. Por fim, uma senhora que mora em São Paulo, ligou para ele para firmar um contrato de apresentação na cerimônia do casamento dela. Como ele não poderá viajar para aquele Estado, fará isso por vídeo conferência. Ela exigiu inclusive que ele incluísse no repertorio uma música de autoria dele que eu havia divulgado junto à minha matéria, como também músicas gospel que ele sabe cantar, além de outras dos cantores Agnaldo Timóteo e Altemar Dutra. O nome dele é THOMAZ MICHAEL - fone (81) 98596-0974. Faça uma avaliação da sua voz e interpretação para a canção composta por ele, intitulada: “ATÉ O FINAL”, que alguém criou um videoclipe com atores no youtube, também depois da publicação da minha matéria sobre ele. Confira, dando um clique no link abaixo:

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

NEM TODOs os RETIRANTEs fogem DA SECA
Muitos retirantes da seca do Nordeste tornaram-se celebridades. Um deles foi Lula que migrou com a sua família de Caetés em Pernambuco para São Paulo em cima de um caminhão conhecido como “Pau de Arara” e conseguiu a façanha de ser Presidente do Brasil. Outros não tiveram a mesma sorte, e nessa pandemia pelo covid-19, quando milhares de brasileiros perderam os seus empregos nas grandes metrópoles, esses retirantes voltaram para as suas cidades de origem. Mas nem todo retirante foge da seca. Muitos saem do campo para ter uma oportunidade de estudar, trabalhar e vencer na vida. O meu pai saiu do agreste pernambucano, largou a enxada para conseguir algo melhor no Recife, vindo a pés de Surubim, numa viajem que durou três dias. Conseguiu o que almejava. A minha esposa saiu do lugar onde morava, mesmo sendo fértil em plantações e com fartura na mesa, mas tinha fome de cultura, e aos doze anos, ainda analfabeta, foi para a cidade grande para ter uma formação universitária. 

Teve duas (Pedagogia e Direito), além de acesso a dois empregos por concurso público. Há que se ressaltar que naquele tempo não havia aquisição de material escolar, fardamento, transporte e lanche grátis. Portanto, ela não teve ajuda nem dos parentes e tão pouco do governo. Naquela época tudo era por conta do estudante ou de seus parentes. A maioria das vezes as tábuas de salvação eram as bibliotecas e os cafezinhos que impedia os cochilos nas madrugadas em cima dos livros, após um dia árduo de trabalho como empregada doméstica e governanta, cargo que ao ser revelado na classe da primeira universidade fez as colegas se afastarem dela, até o dia em que constataram as suas notas alta nas provas, o que fez com que todas retornassem ao seu convívio para fazer parte do seu grupo de estudo. Algumas pessoas só lhes dão valor quando você serve a elas, e assim mesmo, a maioria esquece de agradecer o que você fez por ela. Outra pessoa próxima que saiu de sua casa de taipa para um palacete com piscina foi o meu primo.
Mais uma vez refiro-me a uma canção do compositor e cantor Caetano Veloso que compôs a música “No dia em que vim-me embora”, mostrando a fuga de um personagem das agruras do lugar onde morava para tentar uma vida melhor na capital, quando se depara com a cidade grande e fica perdido numa verdadeira selva de pedras. Veja a letra a seguir:
No dia em que eu vim-me embora / Minha mãe chorava em ai / Minha irmã chorava em ui / E eu nem olhava pra trás / No dia que eu vim-me embora / Não teve nada de mais / Mala de couro forrada com pano forte brim cáqui / Minha avó já quase morta / Minha mãe até a porta / Minha irmã até a rua / E até o porto meu pai / O qual não disse palavra durante todo o caminho / E quando eu me vi sozinho / Vi que não entendia nada / Nem de pro que eu ia indo / Nem dos sonhos que eu sonhava / Senti apenas que a mala de couro que eu carregava / Embora estando forrada / Fedia, cheirava mal / Afora isto ia indo, atravessando, seguindo / Nem chorando nem sorrindo / Sozinho pra Capital / Nem chorando nem sorrindo / Sozinho pra Capital”. Portanto, você que está pensando que tem um problemão, ele pode ser um probleminha, se tiver fé e determinação para alcançar o que almeja. Agora veja o vídeo desta canção, arte de Rodrigo Lobatto, postada no youtube

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

VIVA A MATA 
A meta da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC), para o ano 2020, é que o desmatamento seja de até 3.925km² (uma redução de 80% frente à média de desmatamento entre os anos 1996 e 2005, que foi de 19.535km² por ano). A PNMC foi instituída pela lei nº 12.187/2009 e regulamenta pelos decretos nº 9.578/2018 e nº 7.390/2010 (revogado). Os dados de 2019 mostram que a redução do desmatamento, naquele ano, em comparação com a média de 1996 a 2005, foi de 50%. Em 2019 foram desmatados 9.762km² de floresta amazônica, um aumento de 30% frente ao desmatamento do ano anterior, de 7.536km², segundo o site EDUCA CLIMA do Ministério do Meio Ambiente. Veja o gráfico abaixo mostrando os índices de desmatamento entre 1994 e 2018: 
Devemos render VIVAS às matas que ainda existem no Brasil, pois as da maioria dos países europeus foram devastadas há muitos anos, uma das causas das fortes intempéries do tempo pra aquelas bandas, como calor excessivo, furacões, tornados, etc. Qualquer filme de faroeste que você assistir, poderá verificar que as terras do velho oeste americano já naquele tempo pareciam com o deserto do Saara. O povo daquela época extraía muita madeira de suas matas para construir as suas casas e ainda hoje fazem isso. Aqui no Brasil essa derrubada de árvore é realizada mais pelas madeireiras cujo destino final é a fabricação de moveis e para reservar área ao plantio ou a exploração de minérios. No Nordeste podemos observar em viagens pelo Sertão, que existem muitas áreas sem um pé de árvore. Porque o governo não incentiva o reflorestamento, principalmente de matas ciliares, aquelas que margeiam os rios e são responsáveis por manter as suas nascentes? Coisa mais fácil para ele seria incentivar os moradores próximos a semear a terra, com a distribuição grátis de mudas e sementes.
 Ao contrário do incentivo ao plantio, o comércio de mudas de árvores tem inflacionado o mercado. Por exemplo, eu fui comprar uma muda de pinheiro e desembolsei R$120,00 (cento e vinte reais). Agora para economizar a minha receita financeira estou aproveitando os caroços dos frutos que consumo para fazer as minhas próprias mudas e sair plantando por ai, pois em qualquer lugar do Brasil encontramos terras férteis. Também incentivo aos meus netos a cuidar da natureza e observo que é um excelente passa tempo para tirá-los defronte da TV, computador e celular, uma vez que eles se divertem me ajudando a roçar mato e a plantar. 
Existe uma canção composta por Caetano Veloso enaltecendo as nossas terras e matas, intitulada “TROPICÁLIA”. Algumas de suas estrofes dizem assim:

Quando Pero Vaz Caminha / Descobriu que as terras brasileiras / Eram férteis e verdejantes / Escreveu uma carta ao rei: “Tudo que nela se planta, tudo cresce e floresce”  E o Gauss da época gravou: Sobre a cabeça os aviões / Sob os meus pés os caminhões / Aponta contra os chapadões / Meu nariz / Eu organizo o movimento / Eu oriento o carnaval / Eu inauguro o monumento / No planalto central do país / ...Viva a mata, ta, ta / Viva a mulata, ta,…”. Ouçamos a música original, como foi gravada em 1968, dando um clique no link abaixo:

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

VOCÊ TAMBÉM PODE ESCREVER CORRETAMENTE
Aquela que me incentivou a escrever e é a minha leitora assídua, a minha amiga e escritora FÁTIMA QUINTAS, me pede para informar aos meus leitores que estará recebendo o TROFÉU RIO – PRÊMIO NACIONAL DE EXCELÊNCIA LITERÁRIA, promovido pela UBERJ (União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro). A solenidade será realizada por videoconferência (Google Meet) no dia 27 de agosto de 2020, às 15 horas. Importante frisar que o Concurso existe há 19 anos, sendo a primeira vez que um Nordestino alcança tal posição. Como muitas outras pessoas que não lembro como foram parar na minha relação de email, FÁTIMA QUINTAS faz parte desta seleta lista e quando tem tempo se comunica comigo. Numa dessas conversas virtuais, talvez em sua excessiva modéstia, ela me chamou de escritor, coisa que nem chego perto, pois não tenho vergonha de revelar que não sei muitas regras gramaticais. 
Sou apenas como aquele violonista que não sabe nenhuma partitura, mas, como diz o dito popular, toca violão e/ou guitarra pelo “ouvido”. Portanto, qualquer pessoa que goste de ler e escrever, mesmo não sabendo de todas as regras gramaticais, saberá também assentar as palavras de certa forma adequada e descobrirá os seus próprios erros gramaticais, se fizer a releitura mais de uma vez dos seus escritos, como eu que muitas vezes relendo as minhas crônicas já publicadas ainda encontro erros e os corrijo.
Certa vez, eu fui ao lançamento de um livro dessa nobre escritora. Com o espírito infantil que tenho cheguei de mansinho por trás dela e uma amiga dela que se encontrava em pé ao seu lado, ficou sorrindo. Chegando perto do seu ouvido, cochichei: “Boa noite, escritora, eu sou o Cláudio Melo”. Como toda pessoa educada, ela se levantou, esboçou um lindo sorriso e me abraçou, tecendo-me um elogio bem acima do que mereço. De todos os livros de sua autoria que estavam expostos na oportunidade, um me chamou a atenção e eu o comprei: “EM TORNO DO OFÍCIO DE ESCREVER”. Deixei-o por muito tempo no centro do terraço lá de casa, ao lado da minha planta “Flor do deserto”, até que o retirei pela eminência da poeira o danificar.

Esse livro me explicou em parte porque esta minha ansiedade de estar sempre escrevendo e divulgando o que penso sobre tudo. Parece com aquele vício de drogas ilícitas que o viciado não consegue se livrar. Às vezes penso em parar, largar aquilo que toma meu tempo para outras atividades, mas não consigo e FÁTIMA QUINTAS foi a culpada por isso. Pela segunda vez culpo alguém por me incentivar a não largar algo bom e salutar.  A primeira vez que alguém me incentivou a escrever foi durante uma aula no curso de Psicologia na Faculdade de Ciências Humanas de Olinda – FACHO. O professor pegou uma redação minha sobre DEUS e leu em voz alta para toda a classe ouvir e fez o maior elogio. Tímido que eu era na época, não sabia para onde olhava e fiquei corado de vergonha. Uma canção que fala sobre o gosto de escrever foi composta e gravada por GABRIEL, O PENSADOR, sob o título “LINHAS TORTAS”. Veja o clipe e a letra no vídeo postado abaixo, dando um clique no link:

terça-feira, 25 de agosto de 2020

CARRUAGEM, TREM “MARIA FUMAÇA” E BONDE
Durante essa pandemia, tenho trabalhado meio expediente e no período da tarde faço caminhadas e assisto a filmes de faroeste. Quando vejo aquelas carruagens puxadas por dois ou quatro cavalos me dá uma vontade louca de adentrar numa delas e seguir viagem por aqueles descampados lugares do velho oeste dos Estados Unidos. Lembro do tempo em que eu fazia viagens não em carruagens, mas num trem conhecido como Maria Fumaça em direção ao município de Salgueiro em Pernambuco. Eram aproximadamente doze horas de viagem. Em uma delas, lembro que o trem ao passar por dentro de um túnel arrancou uma casa de maribondos e levei uma ferroada de um deles na pálpebra do olho esquerdo, deixando um inchaço no local.
Sobre o bonde, me lembro que na minha infância o meu pai me levou para um passeio em um deles que saía da Praça Diário de Pernambuco no final da Avenida Guararapes em Recife e fazia o retorno numa Praça de Olinda Carmo. Outros bondes percorriam o bairro de Santo Antonio, pelas ruas Marquês de Olinda, Bom Jesus e Adjacentes. Atualmente denominaram esse bairro de RECIFE ANTIGO, mas não conservaram a existência dos ANTIGOS BONDES, com fez Portugal. O BONDE da Linha 28 de LISBOA é uma das atrações turísticas mais queridas da capital portuguesa. Falando em Portugal, adveio de lá ontem dois acessos a este meu blog, além de centenas de outros, conforme a estatística abaixo extraída dele:
Blog Crônicas do Cláudio Melo
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24/08/2020
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Brasil
125
Honduras
12
Portugal
2
Estados Unidos
21

Falando em Portugal, dentre as canções portuguesas que mais admiro, escolhi uma para ilustrar esta crônica e que fez sucesso como trilha sonora de uma novela brasileira: “AS PUPILAS DO SENHOR REITOR”. A letra de “CANÇÃO DO MAR” foi composta por Frederico de Brito e foi musicada por Ferrer Trindade. Gravada por Dulce Pontes. Duas de suas estrofes dizem assim: “Fui bailar no meu batel / Além do mar cruel / E o mar bramindo / Diz que eu / fui roubar / A luz sem par / Do teu olhar tão lindo / Vem saber / se o mar terá razão / Vem cá / ver / bailar meu coração”. Veja o clipe da canção com imagens deslumbrantes, dando um clique no link abaixo. Recomendo que seja visto numa tela de computador ou notebook e com fones de ouvido que realçam as imagens e o som:

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

FRIO TENEBROSO X SOL PRAZEROSO












De todos os comportamentos estranhos do ser humano, tem um que eu não entendo e que me deixa pasmo: adorar o FRIO, ainda mais quando se faz turismo por ele. Pessoas que correm para ver e sentir a neve caindo no corpo e o FRIO lhes doendo nos ossos, lotando os hotéis e lojas de agasalhos caríssimos, me lembra aquelas mulheres que se envolvem com malandros, já sabendo que irão sofrer as consequências depois. O FRIO para mim é algo TENEBROSO, não vejo diversão nenhuma nele e nem na neve, a não ser o recolhimento em si e nos lugares onde ele atua. Sim, porque o ser humano também sente satisfação no recolhimento, mesmo que dentro de uma roupa grossa, onde tenta se livrar daquilo que procurou, resultando na valorização de uma solidão momentânea ou duradoura em grupo ou a sós, dentro dos quartos dos estabelecimentos comerciais ou residenciais para fugir do FRIO, após a contemplação daquilo que não pode usar por muito tempo.   
         
Certa vez, fui com uma delegação de servidores públicos de Pernambuco para participar de um congresso em Cuiabá-MT para onde levei um trabalho autoral em defesa da classe, representando a Associação Pernambucana de Servidores do Estado - APSE. Em uma das horas vagas, alguns colegas ficaram no hotel, como eu, e outros foram para a cidade de Ponta Porã, município de Mato Grosso do Sul e que faz divisa com a cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, onde disseram que lá vendia produtos baratos. Pois bem, acostumados com o clima tropical do nosso Estado, ao descerem os degras do ônibus, eles voltaram correndo para dentro do coletivo com medo do extremo FRIO que fazia lá fora e não conseguiram comprar nada, sendo motivo de chacota por quem ficou. 
Outra vez, aqui mesmo em Pernambuco, na cidade de Bonito, fui passar um final de semana com a família no Hotel Alto da Serra que fez parceria com a APSE para descontos nos preços de suas diárias, o qual fica próximo da cachoeira “Véu da Noiva”, num dos pontos mais altos desse município. Pela manhã, bem cedo, vi uma nuvem adentrando no bangalô onde estávamos, e a tarde, mesmo com sol a pino, não conseguimos usar a piscina de tão FRIA que estava a sua água, mesmo tomando umas doses de aguardente de “cabeça”, tirada na hora de um barril de carvalho. Quanto à cachoeira, ninguém se atreveu a enfrentar as suas águas GELADAS.
Prazer e lazer de verdade eu sinto mesmo é no calor, debaixo de um CÉU AZUL e sem nuvens, aquecido pelo SOL que nos proporciona uma enorme satisfação ao mergulharmos numa piscina ou num rio de águas límpidas e mornas, como aquele que encontramos em Caldas Novas – Goiás conhecido por possuir água quente, aonde os peixinhos coloridos vêm morder de leve as suas pernas ou ainda nas praias paradisíacas e águas mornas dos mares do nordeste brasileiro. É como diz uma canção composta e interpretada por Carlos Moura: “Mergulhar / num azul piscina / No mar que bate o sol / Deixar o sol bater no meu rosto / Ah! Que gosto me dá”. Carlos Moura é natural de Palmeira dos índios – Alagoas. Iniciou a carreira na década de 1970 em Maceió, quando integrou o conjunto “Os Bárbaros”, seguindo depois a carreira solo. Confira esta linda canção dando um clique no link abaixo:

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

HOMENAGEM AOS PROFESSORES A DESPEITO DOS SENADORES SEM PALAVRA

A minha esposa, Lucineide, fez uma homenagem aos professores no Jornal do Commércio desta 6ª feira, dia 21/08, na coluna “Voz do Leitor” com o seguinte texto: “Parabenizo os professores da rede pública municipal que mesmo isolados em casa trabalham com afinco para manter a aprendizagem dos alunos, orientando-os, fazendo uso dos seus próprios recursos tecnológicos”. É isso ai, dona Lucineide, eu vejo o seu esforço diário para manter em dia o aprendizado dos seus alunos de duas escolas municipais pelas redes sociais durante esse isolamento forçado pela pandemia do novo coronavírus covid-19.
Enquanto isso, os nossos senadores não merecem homenagem nenhuma, pois quebraram o acordo que haviam feito de não conceder reajuste aos servidores públicos até 2021, para que em compensação as pessoas desempregadas por causa da pandemia pelo covid-19 tivessem direito ao auxílio emergencial do governo no valor de R$600 reais. Ainda bem que a câmara de deputados derrubou a intenção desses senadores sem palavra que esqueceram, se qualquer texto for alterado no senado, volta para a Câmara, para ser votado novamente. Eu confesso que sou servidor público estadual e já estou sem reajuste salarial a mais de cinco anos, pois o governador de Pernambuco, Paulo Câmara esqueceu-se dos aposentados do D.E.R. - PE, mas o meu egoísmo falou bem mais baixo nessa hora em que os meus irmãos sem emprego precisam desse auxílio do governo federal.
  Muitos homens e políticos da atualidade não têm mais aquela palavra de honra dos “cabras machos” de antigamente. Lembro-me o que o meu pai me dizia: “Meu filho, um risco no chão feito por um homem de caráter, vale mais do que um cheque assinado por quem não tem dignidade”. Hoje, além dos cambalachos, nós, os eleitores constatamos muitas mentiras dos candidatos a cargos eletivos. Existe uma canção caipira da dupla sertaneja (de verdade) MAYCK & LYAN intitulada “MODÃO DE CABRA MACHO” que diz em sua primeira estrofe: “Tem gente ganhando a vida / na base do cambalacho / Tem uns que sobem ligeiro / De repente ta lá embaixo / Eu subo devagarzinho / Se eu cair não me esborracho / Com meu jeitão de caipira / Vira e mexe eu me encaixo”. Confira esta música no clipe do link abaixo, dando um clique em cima dele: