sexta-feira, 31 de janeiro de 2020


O roubo do século e a importância da leitura
O roubo do século não foi aquele sofrido pela Petrobras pelos políticos petistas. Dentre todos os roubos inusitados que a nação já sofreu o sofrido por mim foi o maior do século. Certo dia, eu tive um susto ao verificar que os meus pacotes com lixo desapareceram do cesto que fica na calçada lá de casa, antes que o caminhão do lixo o recolhesse, enquanto que os dos vizinhos estavam todos lá. Fiquei a deduzir se foram alguns espertalhões tentando encontrar extratos bancários e de cartão de crédito ou outros documentos que costumo queimar, justamente para não facilitar a vida dos larápios inteligentes ou, ainda, alguém bisbilhotando o resto do meu cardápio, prá ver se estou passando fome, por causa do salário irrisório que o governo de Pernambuco me paga e que há cinco anos não nos concede reajuste salarial. Se a minha fonte de renda fosse somente essa eu estaria recebendo a bolsa família do governo federal que concedeu o 13º, enquanto que o do governo estadual ninguém até agora viu a “cor”.
Mas, falando em lixo, o serviço de recolhimento contratado pela prefeitura de Olinda tem algo que não entendo. Durante os dias úteis os garis passam de madrugada com aqueles caminhões de motores “silenciosos” e para completar os garis conversam aos gritos. Aos sábados à noite, eles sabem que os chefes de família estão em casa e acordados, passam bem mais cedo, oferecendo aquilo que ninguém quer e aos gritos: “Olha o lixo!”.  Ora, quem vai querer comprar lixo? Se a intenção for arrecadar gorjeta, eu não dou para quem não sabe cumprir com as suas tarefas sem incomodar o sossego alheio. Falando em gorjeta, os funcionários de estabelecimentos comerciais ainda estão com aquele costume antigo do tempo das “vacas gordas” em colocar caixinhas arrecadadoras durante o período das festas de fim de ano, solicitando contribuição. Eu só contribuo com alguém que esteja desempregado, mas não com dinheiro. Não costumo dar o peixe e sim a vara para pescar. Eu e minha esposa já ajudamos algumas pessoas que pediram o material (e não o dinheiro) para montar os seus próprios negócios e hoje vivem independentes de ajudas financeiras. O famoso Rei do Baião Luiz Gonzaga, diz em uma de suas músicas: “Mas doutor / Uma esmola / A um homem que é são / Ou lhe mata de vergonha / Ou vicia o cidadão".
Lembrando do gari, muitas pessoas que eu conheço e têm uma boa posição no seu órgão de trabalho ou então já estão aposentadas, se fossem participar hoje de algum teste de seleção ou concurso para um cargo privado ou público não seriam aprovadas nem para gari. E exemplo, infelizmente, é o do nosso Ministro da Educação, Abraham Weintraub, que fala e escreve errado. O motivo é simples, essas pessoas não gostam de ler e nem de escrever. Para elas todos os livros deveriam estar num latão de lixo. Quando escrevem, não sabem completar corretamente uma frase e muitas vezes não sabem interpretar o que lê. Boa parte dessas pessoas que vivem penduradas nas redes sociais só gosta mesmo de curtir fotos e figuras, pois têm uma preguiça enorme de ler textos. A televisão mostrou uma fila de desempregados que dava uma volta ao redor de um estádio de futebol em Brasília para se habilitarem a várias vagas de funções de nível médio e abaixo dele. Pois bem, ainda sobraram vagas por falta de capacitação dos candidatos que mal sabem ler, escrever e se expressar em público. Portanto, continuem detestando leitura. Mas, voltando à música do Luiz Gonzaga, confira o seu clipe no link abaixo:







quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

DICAS PARA um SONO tranquilo
Na qualidade de psicólogo eu relaciono aqui dez dicas para termos um bom sono durante a noite: 01) Não coma muito e evite cafeína a noite; 02) Mantenha uma mesma hora de ir para a cama todos os dias; 03) Se não dormir em 30 minutos, levante-se e procure uma atividade relaxante como ouvir música suave, ler ou assistir a um programa enfadonho da TV; 04) Evite fazer isso na cama; 05) Tome um banho morno; 06) atividades físicas devem ser realizadas três horas antes de dormir; 07) Escureça tudo no quarto; 08) evite dormir durante o dia; 09) Aprenda a dominar o estresse. 10) Agora a RECOMENDAÇÃO PRINCIPAL: deixar no quarto somente a cama e o guarda-roupa. TV, computador, rádio, abajur para leitura e outros objetos de distração não são apropriados para esses ambientes, caso contrário tirarão o foco daquela que deve ser a única utilidade do quarto: dormir, além de amar é claro (e esta atividade deve ser feita antes do seu horário habitual de dormir). As crianças e adolescentes que possuem esses aparelhos em seus quartos, provavelmente terão insônia futuramente. Então, muito cuidado com esses apetrechos nos quartos das crianças e adolescentes, senhores pais.
Agora, existem fatores de cunho psicológico que tira o sono de qualquer pessoa, independente das recomendações acima. São problemas de ordem financeira, social e sentimental. Pessoas que não sabem controlar os gastos, por exemplo, pois enquanto as despesas correm a 100 km/h, a receita caminha a passos de tartaruga para alcançá-las, estão sempre tendo insônia. Procure anotar num caderno o seu orçamento e vá deduzindo dele os gastos para não fugir do seu controle. No quesito social, existe o desemprego, as contrariedades nos seios da família e das amizades. Quanto aos problemas de ordem sentimental, alguns não têm solução e afetam de modo considerável o sono da pessoa. É um ente querido que partiu para outro plano espiritual ou a pessoa amada que rompeu um relacionamento de vários meses ou anos; pode ser também algum familiar que partiu para outras paragens, para tentar uma vida melhor em outro lugar distante. Ou mesmo aquela esperada viagem turística que vamos fazer no outro dia e a ansiedade não nos deixa dormir como se fossemos crianças. Alguns desses exemplos podemos observar numa estação de trem, por exemplo, como descreve uma bela canção, composta por Fernando Brant e Milton Nascimento, intitulada “ENCONTROS E DESPEDIDAS”, cuja letra é muito forte e comovente para quem já presenciou a pessoa amada entrando num trem, rumo ao além ou a outro Estado para nunca mais voltar. Veja abaixo o bonito vídeo arte que foi postado por Moacir Silveira no youtube da interpretação da cantora MARIA RITA cuja voz é incrivelmente idêntica a da sua mãe ELIS REGINA.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

O HAITI É AQUI (NO COQUE)
Na Rua Cabo Eutrópio no bairro do Coque em Recife, cidade de Pernambuco no Brasil, onde você pode constatar um trânsito louco que se mistura a tudo o que não deveria estar na via de tráfego, existem três pontos de lava jato (não confundir com aquele que é o terror dos ladrões do erário) que deixam o seu carro novo de novo. Os meninos da periferia que não querem imitar certos políticos, pois, ao contrário de quem rouba a nação, se eles roubarem até galinhas dos vizinhos serão presos de VERDADE, cobram entre dez a quinze reais por uma lavagem e aspiração do seu carro. No lugar onde se cobra dez reais, foi o lugar onde eu mais gostei do serviço. Eles lavam com xampu automotivo, aspiram por dentro, colocam produtos anticorrosivos nas dobradiças das portas e borrifam um liquido cheirosos nas poltronas e painel. Um tratamento desses em outro local não sairia por menos de 40 reais. Enquanto isso, eles colocam uma cadeira de balanço para mim do outro lado da calçada onde eu fico lendo o meu Jornal do Commercio e comendo pipoca dessas de um real o pacote.
Curiosamente, eu observei duas coisas interessantes nesse local. Os moradores do lugar ainda podem colocar cadeiras nas calçadas e ficar conversando durante horas, sem ser assaltados, coisa que dificilmente pode acontecer num bairro nobre, como Boa Viagem, onde o risco de ter seus objetos levados pelos larápios é grande, e os homens de lá são mais solidários. Certa vez eu trafegava pela Rua Cabo Eutrópio com um carro velho, quando ele quebrou o chicote da embreagem. Apareceu gente de todos os lados para me ajudar. Se isso ocorresse no bairro do Rosarinho, por exemplo, alguém desceria dos prédios luxuosos para me dar um auxílio? Porém, os moradores do Coque só têm um defeito, são folgados demais. Gostam de caminhar tranquilamente pela avenida, ao invés de fazer isso por cima das calçadas. Mas não são somente as pessoas. Lá você pensa estar na Índia ou no Haiti, pois nessa via de trafego intenso podemos encontrar ainda animais de grande ou pequeno porte, crianças trafegando de bicicleta que alguns levam mais de três pessoas, mulheres conversando despreocupadamente enquanto caminham, homens sóbrios ou bêbados pelo asfalto, etc. Dessa forma os motoristas que passam nessa avenida principal do Coque não podem desenvolver com os seus veículos velocidade superior a 40 km/h. A prefeitura nem precisa regulamentar a velocidade e colocar câmeras de vídeo para fiscalizar.
Agora, a maior prova de que os moradores de lá são muito folgados eu constatei numa dessas vezes em que fui levar o carro para ser lavado. Os rapazes como já me conhecem e me chamam de “Vovô”, levou uma cadeira de balanço para a calçada do outro lado da rua, onde a tarde tem uma sombra gostosa e uma boa ventilação. Quando eu ia atravessar a rua para me sentar, uma moça com uma criança no colo sentou na cadeira primeiro. Prontamente, o lavador de carros levou outro assento para mim. Um rapaz que estava bebendo numa barraca ao lado também sentou nela antes de mim. Educadamente lhe falei que aquela cadeira tinha sido colocada ali para mim. Ele se levantou. Quando eu fui comprar a minha pipoca deixei o jornal no assento da cadeira. Ao voltar, tinha uma moça sentada em cima do jornal amassando-o. Ao me ver, indo em direção à cadeira, ela se levantou. Para completar a folga deles todos os lava jatos da aludida rua estavam em recesso após as festas do natal. Vá ver que os lavadores de automóveis  estavam de ressaca ou estão ganhando muito dinheiro com esse serviço. Como diz uma música do Caetano Veloso, o Haiti é aqui (no Coque). Confira a letra da canção no clipe postado abaixo:

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

ACADEMIA DE MUSCULAÇÃO CAMPESTRE

(homenagem aos 80 anos de Paulo Diniz)
Muita gente gasta dinheiro para se alimentar com produtos gordurosos e cheios de açúcar e depois com academias para queimar as calorias excedentes das que o corpo precisa. Na vida sedentária que levamos, sem ter tempo para outra coisa a não ser trabalhar, não sobra vaga no relógio para caminhar ou fazer outras atividades físicas. No começo ou no final do ano, boa parte da população tira as suas merecidas férias. Quem possui melhor recurso financeiro, vai curtir o seu descanso em hotel campestre, clube de campo, sítio ou fazenda de sua propriedade ou de parentes. Pensando nisso, por que os clubes e hotéis de campo não idealizam uma prática saudável para os seus frequentadores queimarem as calorias e as gorduras excedentes? Poderiam fornecer enxadas grandes para os homens e pequenas para as mulheres para roçarem mato, dar comida aos animais do lugar de manhã cedinho, recolher gravetos para o fogão à lenha na hora de fazer um delicioso churrasco e outras atividades saudáveis do campo em meio ao contato aplausível com a natureza. Seria um tipo de atividade diferente da que os hóspedes estão acostumados a fazer, como se fosse uma academia de musculação campestre. Os profissionais no assunto poderiam fazer uma planilha, indicando quantas calorias se perdem em cada uma dessas atividades.
Para quem realiza as atividades do campo por obrigação cotidiana ou prestando trabalho remunerado pode ser cansativa e penosa. Mas para quem a realiza como lazer é prazerosa. Desde a adolescência eu costumo ajudar aos amigos e parentes que moram em sítios, a lida do campo. Quando completei 14 anos de idade fui trabalhar na Companhia de Aviação Aérea São Paulo – VASP e durante as minhas férias eu ia para Surubim ou Camaragibe, ajudar aos meus primos a roçar mato, carregar água da cacimba para encher as jarras, plantar e colher macaxeira e algodão, dar ração aos animais, etc. Para mim tudo aquilo era uma diversão e até hoje tenho calos nas mãos que não foram feitos pelo uso da caneta. Até agora eu não entendo como se tira férias indo para os lugares mais agitados, poluídos e barulhentos do que aqueles que enfrentamos no dia a dia nas capitais. Acho que isso cansa bem mais do que realizar as tarefas do campo. As músicas verdadeiramente sertanejas definem bem o que é uma vida prazerosa em meio à natureza. Falando em natureza, se ninguém tivesse até agora devastado ela, o mundo seria outro. Como diz a letra filosófica de uma canção do cantor Pernambucano de Pesqueira, Paulo Diniz, que hoje completa 80 anos de idade: “DESCALÇO EU DAVA BICO EM PEDRA E O MUNDO NÃO TERIA FINAL”. Veja abaixo o clipe desta canção que fez muito sucesso na época em que foi gravada.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

 A ERA DE AQUÁRIUS
Segundo a astrologia, a era de Aquário (traduzido para o português), é a atual “era cósmica”. Para os que acreditam na influência zodiacal na vida humana, a Era de Aquário já começou. Basta notar como esta época está marcada por aspectos próprios desse signo, como a comunicação rápida (via web e satélites), a busca pelo futuro (que causou o avanço da tecnologia) e a oposição ao autoritarismo (defesa da liberdade individual). Apesar de esses cálculos matemáticos fundamentarem as eras, não há precisão em relação ao início e ao fim delas. Astrônomos acreditam que a Era de Aquário, cuja constelação está sendo indicada pelo ponto hoje, começará só no ano de 2600. Já os astrólogos acham que ela teve início em janeiro de 2001, quando começou o terceiro milênio. Segundo Regina Braga, astróloga e escritora, autora do livro “A Era Cósmica: Aquário, daqui a dois mil anos, estaremos sob a influência de Capricórnio: será um período de olhares voltados à nossa origem e à base da humanidade, um traço típico dos capricornianos.
Porém, esses olhares deveriam estar bem abertos em nossa atual era, onde o desprezo e a falta de cuidados com o meio ambiente onde vivemos estão causando a degradação ambiental, diminuindo a capacidade dos ecossistemas em sustentar a vida, afetando o equilíbrio ambiental, modificando a fauna e flora natural, causando perdas da biodiversidade. Se isso continuar no ritmo em que vai, talvez a vida seja extinta da face da terra e nem chegaremos à era de Capricórnio. Hoje as pessoas não se importam mais em guardar as embalagens dos produtos que consumiu nas ruas para jogá-las no primeiro cesto de lixo que encontrar. Jogam-nas a ermo. Alguns alegam falta de tempo, quando na verdade, falta-lhe educação doméstica. As pessoas confundem falta de tempo com ausência de priorização daquilo que é mais importante fazer. Um amigo associado da associação de classe onde trabalho me disse certa vez que lhe faltava tempo para ele ler o nosso blog informativo, porém nesse dia passou uma hora conversando bobagens com um colega da minha sala. Quando eu lhe alertei quanto a isso, ele se retirou do recinto com cara de poucos amigos. Mas, falando na Era de Aquário, existe uma música que fala sobre ela e que foi tema de um filme chamado HAIR, o qual passou mais de seis meses em cartaz nos cinemas. Quem disser que o assistiu, não foi menos que duas vezes. Eu já assisti mais de dez vezes, contando as películas do cinema e através do DVD que eu possuo do filme. Confira a música "AGE OF AQUÁRIUS" pelo clipe do link abaixo:

domingo, 19 de janeiro de 2020

O QUE DÁ PRA RIR, DÁ PRA CHORAR

Um cidadão disse-me pelo facebook que lia as minhas crônicas e opinou que eu era um “Gozador”. Eu lhe respondi que não me via assim. Apenas avalio alguns procedimentos do ser humano de forma nua e crua, sendo muitos deles tão absurdos que chegam a ser hilários. E conclui: “O senhor já ouviu um dito popular que diz: o que dá pra rir, dá pra chorar?”. Na verdade eu estava usando uma frase de uma composição musical do inesquecível Billy Blanco, que diz: “O que dá pra rir dá pra chorar / Questão só de peso e medida / Problema de hora e lugar”. Eu acho que o homem quanto mais fica inteligente, viaja de volta ao tempo dos homens da caverna. Então, o que dizer da devastação daquilo que lhe sustenta a vida, como a derrubada das árvores nas florestas, além das queimadas; o lixo jogado ao relento; rios e mares contaminados; poluição de todas as matizes; violência desenfreada; falta de amor entre boa parte dos casais e outros entes queridos; proliferação de músicas sem mensagens de valor; intempéries do tempo arrasando com tudo o que encontra pela frente, como se o mundo já anunciasse o seu fim. Portanto, da mesma forma que isso faz chorar de desgosto, também faz rir da idiotice do ser humano para certas atitudes e pensamentos, onde os animais são mais inteligentes.
Veja a letra da música de onde extrai a resposta que dei ao amigo do facebook. Ela se chama “CANTO CHORADO” e entre outros cantores, como Jair Rodrigues, Originais do Samba, foi gravada também por Denise Dallal, uma cantora de voz suave que fez muito sucesso no seu tempo:                        “O que dá pra rir dá pra chorar / Questão só de peso e medida / Problema de hora e lugar / Mas tudo são coisas da vida / No jogo se perde ou se ganha / Caminho que leva, que traz / Trazendo a alegria tamanha / Levando, levou minha paz / Tem gente que ri da desgraça / Duvido que ria da sua / Se alguém se escorrega onde passa / Tem riso do povo na rua / Alegre é lugar de chegada / É triste com gente partindo / Tem sempre o adeus da amada / O riso chorado mais lindo / Eu posso cantar meu lamento / Também sei chorar de alegria / As velas no mar querem vento / No quanto é melhor calmaria / Só mesmo a palavra sofrência / Em dicionário não tem / Mistura de dor, paciência / Que riso que é canto também /Meu filho Nordeste que canta / O canto chorado da vida / Reclamam no sul chuva tanta / Errou de lugar na caída / O que dá pra rir dá pra chorar / Questão só de peso e medida / Problema de hora e lugar / Mas tudo são coisas da vida”. Ouça a canção dando um click no link abaixo
https://www.youtube.com/watch?v=9RZvnWbxe3Q

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

VANTAGEM E DESVANTAGEM DO WHATSAPP
É notório que os meios de comunicação deram uma contribuição enorme para o desenvolvimento do ser humano, isso devido ao alcance significativo que têm. Com a chegada da internet, a comunicação deixou de ser um elemento social importante e passou a ser algo essencial. Nas redes sociais cada indivíduo tem sua função e identidade cultural. Sua relação com outros indivíduos vai formando um todo coeso que representa a rede e a criação de grupos de interesse como esporte, cultura, entretenimento, educação, etc. Essa forma como temos visto da comunicação, tenta suprir a lacuna do indivíduo que é ser um ser social e que sente a necessidade de viver em comunidade. A velocidade com que isso acontece é tão surpreendente que faz com que mudanças significativas e inesperadas aconteçam como, transformar um político ou um artista em uma pessoa boa ou má muito rapidamente e com base na concepção dos interlocutores sobre o que foi postado. Também pode acabar com o relacionamento de um casal, quando uma das partes “pula a cerca” e envia para o “urso” ou a “ursa”, as fotos do seu corpo do jeito que veio ao mundo, além de mensagens comprometedoras, através do WhatsApp. 
Outro lado negativo das redes sociais são as chamadas fake news, além do uso excessivo de gírias e abreviações. Muitas vezes, por conta do uso constante com um jeito mais informal de escrever, os estudantes acabam por transportar essa “linguagem da internet” para a realidade. É frequente encontrar erros assim em avaliações e redações, afinal, é a maneira mais usada de comunicação no dia a dia. Até comunicadores de programas jornalísticos da TV se utilizam deste linguajar, como chamar Florianópolis de “Floripa”.  Assim como qualquer ferramenta, o uso em excesso do Whatsapp e de outros mecanismos da rede social pode atrapalhar. Cabendo a cada um o uso de forma ponderada. Muitas pessoas fazem uso do seu celular até em horas impróprias, como quando caminha, dirige ou se encontra ao lado de uma ou mais pessoas, deixando de lhes dar a devida atenção.  Como diz uma música do estilo “embolada” da dupla de cantores “Caju e Castanha” do Jaboatão dos Guararapes – Pernambuco: “O uso excessivo do Whatsapp: “APROXIMA QUEM ESTÁ LONGE E DISTANCIA QUEM ESTÁ PERTO”. Veja o lado engraçado disso, vendo o clipe musical abaixo.
NOTA: Lembro aqui que estas minhas crônicas são postadas neste Blog nas 2ª, 4ª e 6ª feiras, exceto feriados.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Escola de samba x quadrilha junina


Durante o carnaval, as emissoras de televisão costumam transmitir ao vivo, e no outro dia ainda mostram a gravação dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro e São Paulo. Desde o final do  ano passado que a Rede Globo passou a propagar esse evento do carnaval de 2020.  Enquanto isso, o concurso de Quadrilhas Juninas dos Estados do Nordeste, realizado em Pernambuco não tem a mesma atenção dessas emissoras. A Rede Globo Nordeste, pelo menos se dispõe a realizá-lo, mas em um local muito distante dos grandes centros urbanos. Até pela dimensão desse evento, deveria ser transmitido ao vivo, porém a mesma só mostra trechos gravados da apresentação de cada uma,  vários dias depois.
Como eu já disse, o local do Concurso dessas Quadrilhas estilizadas fica distante do centro e dos bairros periféricos do Recife, no município de Goiana, dificultando o deslocamento do público ávido por assistir ao vivo essas apresentações que possuem uma beleza plástica e artística fora do comum que só perdem para os grandes espetáculos de balé das grandes companhias de dança. Tenho certeza que se outra emissora de televisão fizesse um desses concursos num lugar mais próximo do centro da nossa metrópole e o transmitisse ao vivo, tomaria as audiências de outras emissoras no horário. Fica aqui a sugestão.
Em 2017 eu consegui trazer a Companhia de Dança RECRIARTE do município de Casinhas para se apresentar no Clube da Associação Pernambucana de Servidores do Estado (APSE) em Candeias, Jaboatão dos Guararapes, oportunidade em que a agraciamos com uma bonita taça e medalha como a companhia de dança nordestina revelação daquele ano, tendo o seu responsável Falberto Leandro que também é o Diretor de Cultura e Eventos da prefeitura de Casinhas – PE, nos deleitado com uma bonita coreografia com músicas do cantor Alcymar Monteiro que foi homenageado por eles naquele ano.  A apresentação do grupo encantou a multidão que foi prestigiar a nossa festa. Mais uma prova de que o nordestino gosta mesmo desse tipo de dança que é uma das maiores atrações no período junino. Enquanto isso,  municípios nordestinos  contratam atrações artísticas que não têm nada a haver com o regionalismo dessas festas do São João e do São Pedro. Mas, falando em Alcymar Monteiro, vejamos abaixo um clipe musical dele explicando o que é um autêntico forró, para ninguém confundir com os modernos ritmos chamados de “Sertanejo”. Dê um clique no link abaixo.

https://www.youtube.com/watch?v=ubvJYL90KTk

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

COMO ESCOLHER MARACUJÁ (o talento do professor)

Vendo na mídia a notícia de que um Ministro da Educação que fala e escreve errado declarar que concursos públicos selecionam pessoas com viés de esquerda (e não os mais capacitados), fiz esta crônica revelando como você pode identificar um profissional da educação sem talento. Quando eu cursei Psicologia na Faculdade de Ciências Humanas de Olinda – FACHO, esta instituição de ensino superior se localizava no Alto da Sé. Depois de mais de seis anos subindo aquelas ladeiras eu constatei que paguei todos os meus pecados (os cometidos e os que ainda iria cometer). As ladeiras são extensas e inclinadas. Eu estava fugindo do curso de Zootecnia da Universidade Rural de Pernambuco, pois não conseguia assimilar tantas fórmulas de Química Analítica Qualitativa, Quantitativa e Orgânica, além de outras cadeiras. Já a maioria dos professores de psicologia era talentosa e eu conseguia entender o que eles transmitiam. Muitas vezes eu fazia as provas sem precisar estudar muito pelos livros, pois as explicações deles durante as aulas eram suficientes. Um desses bons professores era o psiquiatra Humberto Costa, hoje senador. Com a sua ida para o Senado, a FACHO perdeu um bom professor e a política ganhou mais um péssimo militante.

Mas havia um professor que quase nenhum colega dessa faculdade entendia o que ele tentava explicar quando estava lecionando. Para encobrir a sua incompetência na arte de transmitir conhecimentos ele se fazia uma figura temida pela prepotência e ignorância, assim todos tinham medo de até procurar tirar alguma dúvida durante as suas aulas. Com muita dificuldade consegui passar nas provas complexas que ele aplicava. Na época eu sobrevivia com um salário mínimo e a faculdade eu pagava com o programa do governo federal denominado “Crédito Educativo”. Não gastei um tostão na conclusão do curso, também porque sempre achei uma bobagem esse negócio de festa de formatura, anel, nomes em placas que ninguém lê, pregadas nas paredes das faculdades, numa total poluição visual, além de outros gastos desnecessários.
Passados alguns anos de formado eu encontrei o tal professor “durão” num supermercado de Olinda. Ele estava escolhendo maracujá.  Aproximei-me dele, o qual me reconheceu. Pela primeira vez eu pude dar-lhe um aperto de mão e um abraço. Perguntei como eu poderia escolher um bom maracujá, sem que as sementes e sua polpa estivessem seca ou muito azeda. Ele respondeu: “O maracujá tem que estar bem enrugado e amarelado; mais pesado que os demais; e a sua polpa não pode estar balançando dentro da casca”. Já marcando carreira para ele não me dar uma resposta à altura do que eu iria lhe dizer, desabafei: “Tai professor, esta foi à única explicação que o senhor me deu que eu consegui entender”. Ele ficou boquiaberto, sem ação, enquanto lhe dei as costas e sai dali apressado. Mas, falando em professores e estudantes, outra coisa que aprendi nas universidades daquele tempo foi ser fã de cantores e músicas de qualidade, hoje difícil de se ouvir entre os universitários. Na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), aprendi um pouco de espanhol, pois o livro principal da cadeira de Zootecnia era escrito nessa língua. Uma das cantoras que despontava no cenário mundial daquela época era Mercedez Sosa que gravou um dos maiores sucessos da Violeta Parra intitulado “ME GUSTA LOS ESTUDIANTES”, cujo clipe mostro no link abaixo:

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020



2020, O ANO DO RATO
Segundo o horóscopo chinês, 2020 será o ano do RATO. O Ano do RATO é um ano de abundância, trazendo oportunidades e bons projetos. A economia do mundo em geral crescerá. Os negócios estarão no auge, e fortunas surgirão; será fácil fazer planos de investimento em longo prazo, porque as pechinchas que o ano do rato traz servirão para os anos de quebra que poderão seguir a ele. Todos os riscos iniciados neste tempo serão bem-sucedidos se as pessoas se prepararem bem. Entretanto, evite correr riscos desnecessários. Aqueles que especularem indiscriminadamente e extravasarem receberão uma triste conta. Ao todo, este será um ano mais feliz do que a maioria com muito menos catástrofes do que, por exemplo, os anos do TIGRE ou do DRAGÃO. O que eu gosto no início do ano é sair pedindo calendários de parede nas bodegas do interior do Estado (que o matuto chama de cromo) e afixá-los  nas paredes dos cômodos lá de casa. Certa vez uma namorada me perguntou se eu tinha medo de perder a noção do tempo. Agora não confunda esse RATO com aqueles que existem na política (o rato de terno e gravata), pois o pobre desse roedor fica até ofendido com esta comparação. 
Falando sobre o RATO, existe uma música genial do Chico Buarque intitulada “Ode aos ratos” que diz muito do poder desses roedores e dos "ratos" de terno e gravata. Veja a letra:
“Rato de rua / Irrequieta criatura / Tribo em frenética proliferação / Lúbrico, libidinoso transeunte / Boca de estômago / Atrás do seu quinhão / Vão aos magotes / A dar com um pau / Levando o terror /Do parking ao living / Do shopping center ao léu / Do cano de esgoto / Pro topo do arranha-céu / Rato de rua / Aborígene do lodo / Fuça gelada / Couraça de sabão / Quase risonho / Profanador de tumba / Sobrevivente / À chacina e à lei do cão / Saqueador da metrópole / Tenaz roedor / De toda esperança / Estuporador da ilusão / Ó meu semelhante / Filho de Deus, meu irmão / Rato / Rato que rói a roupa / Que rói a rapa do rei do morro / Que rói a roda do carro / Que rói o carro, que rói o ferro / Que rói o barro, rói o morro / Rato que rói o rato / Ra-rato, ra-rato / Roto que ri do roto / Que rói o farrapo / Do esfarra-rapado / Que mete a ripa, arranca rabo / Rato ruim / Rato que rói a rosa / Rói o riso da moça / E ruma rua arriba / Em sua rota de rato”.
Esta música ficou magistralmente interpretada pelo cantor Ney Matogrosso que a gravou no seu CD e DVD intitulados “INCLASSIFICÁVEIS”. Eu já disse certa vez que ele nunca mais faria um show igual a esse gravado nesse DVD. Num determinado momento em que ele está cantando esta música “ODE AOS RATOS”, ele faz uma expressão corporal que parece com um dos gestos do rato. A banda que o acompanha não deixa nada a dever àqueles grupos famosos de rock. O jogo de luz nas cenas é impressionante que também tem a assinatura do Ney Matogrosso. A sirene da Polícia Militar que toca antes e no fim da música é bem sugestiva para o tema. Confira clicando no link abaixo: 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020


QUAL A MAGIA QUE TEM A PAIXÃO? (Homenagem à Marieta Borges)

O ano de 2019 nos trouxe bons momentos e outros tantos tristes. Os tristes se deram entre outras causas por conta das perdas por morte dos nossos ídolos e personalidades da cidade onde moramos. Uma dessas personalidades, moradora da minha cidade Olinda, que partiram para outra vida, foi em vida educadora, historiadora e poetisa, chamada Marieta Borges Lins e Silva, mais conhecida como Marieta Borges, falecida aos 80 anos no dia 15 de dezembro de 2019.  Ex-secretária de Educação e também de Cultura de Olinda nas gestões do ex-prefeito de Olinda, Germano Coelho, nos anos de 1978 e 1994, respectivamente, Marieta foi uma das idealizadoras do grupo que resgatou e lutou pela restauração do Convento do Carmo da cidade, além de ter sido a historiadora que escreveu a mais completa obra existente sobre o arquipélago de Fernando de Noronha, através do seu livro “Fernando de Noronha, Cinco Séculos de História”.
Marieta Borges era formada em Pedagogia, com especialização em história e ensinou nos cursos de magistério de várias escolas particulares do Grande Recife. O primeiro, dentre os seus livros de poesia, ela lançou em 1981, intitulado “As Muitas Faces do Bem-Querer”. Um dos poemas publicado nele é o que exprime o amor que muitos olindenses sentem pela sua cidade, quando diz em uma de suas estrofes: “Não foi aqui que nasci: fostes escolhida para abrigar meus sonhos de futuro e agasalhar os filhos que te trouxe, por meu desejo, filhos teus, OLINDA!”. Outro livro seu de poesia foi editado em 2005, intitulado “No Silêncio do Coração”.

Falando em Bem-Querer, que na nova grafia alterada pelo Acordo Ortográfico ficou Benquerer, dentre outros significados, diz-se da pessoa que estima em excesso. Eu também tenho uma poesia que guardo no fundo do baú e que fala sobre a força de um sentimento tão intenso que possui a capacidade de alterar o comportamento. Eu construí esta poesia pensando naquele casal que mesmo separado por fortes motivos ainda volta a se encontrar fortuitamente, longe dos olhos e dos conceitos da sociedade, em nome do prazer. Num passado longínquo eu tive um relacionamento de vários meses com uma mulher que tinha sido eleita a MISS APSE (Associação Pernambucana de Servidores do Estado). Este era o título da vencedora de um certame anual de beleza, que eu realizava no nosso Clube Balneário em Candeias e era disputado por várias candidatas. As dez finalistas desse concurso ganhavam os seus maiôs padronizados e sapatos para o desfile final, quando então eram eleitas as três primeiras colocadas que recebiam valiosos brindes.

Certo dia eu recebi um telefonema anônimo dizendo que ela estava me traindo e que eu fosse para determinado lugar observar ela saindo com alguém num carro de vidro fumê. Depois de constatada a traição, planejei a separação para o outro dia, assim que amanhecesse, sem que antes tivesse com ela a última e demorada noite de amor. Ao exemplo desse meu ato de aproveitar os últimos momentos de prazer em nome de uma paixão que não deve ser confundida com amor, muitos casais usam deste mesmo recurso, sem que o momento entre ambos seja favorável a isso. Pensando nesses tipos de episódios, construí a minha poesia intitulada “A magia DA PAIXÃO”  -
“Como suportar o aprazimento da libido / Quando a sensualidade extasia-se sem censura / Como voltar à cura / Se o torpor do gozo abre mais a ferida / Como evitar o laço / Que não se faz frouxo / Se a febre dos corpos perfaz o afã do desejo / Como se esquivar dos ensejos / Ou não ignorar tabus / Entre os dentes rangendo / No furor dos gemidos / Com os olhos enxutos / Como não se entregar ao feitiço astuto / E a cama fabricando um erotômano / Quando o tempo esconde a situação / E todos que passam lá fora / Fecham os olhos ao coração”.  
Depois de muito tempo desse ocorrido eu ouvi uma música que relata fielmente o que aconteceu comigo e essa MISS APSE. O mesmo desfecho poderia se dá ao inverso, ou seja, a mulher proporcionar ao homem que a traiu a última noite de amor, para ele guardar para sempre na memória o que perdeu. Hoje eu tenho um DVD do cantor que a gravou e que também é um dos maiores intérpretes do mundo para as músicas que descrevem tragédias sentimentais. Veja abaixo o clipe da sua interpretação magistral, dando um clique no link abaixo:

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020



PRA SER FELIZ
Estamos iniciando o ano de 2020. A maioria dos desejos na virada do ano foi para que todos sejam felizes neste e nos outros anos que se seguirão. Do que necessitamos para sermos felizes? Segundo o dicionário de Caldas Aulete, felicidade é a "Qualidade ou estado de quem está ou É FELIZ", ou seja, é algo muito pessoal, e o motivo de estar feliz varia de pessoa para pessoa. Tem gente que possui fortuna e não é feliz, como tem gente que não tem quase nenhum bem e se sente quase permanentemente num estado de felicidade, provando que felicidade não significa ter posses. Existem pessoas com desvio de caráter que em busca da felicidade cometem atos delituosos, acumulando fortunas que mesmo se elas tivessem várias vidas aqui na terra não haveria tempo hábil para usufruir de todo o dinheiro roubado. Um exemplo disso pode-se encontrar nos meios políticos, quando pessoas inescrupulosas roubam o erário que é o dinheiro da nação, sem nem elas mesmo saberem o limite do que deve ser afanado para ser "feliz". Não sei se essas pessoas se sentirão felizes ao serem descobertas e terem os seus nomes na mídia, além de usufruir  de alguns estágios na cadeia. 
Enquanto isso, já ouvi depoimentos de pessoas na televisão e também pessoalmente que com pouco recurso financeiro se sentem felizes pela qualidade de vida que levam. Qualidade de vida nem sempre é estar mergulhado no luxo. Por exemplo, no meu entendimento, morar ao lado da pessoa que você ama e que ama você, num lugar ventilado, com pouco barulho ambiente, sem poluição, já são bons motivos para uma boa qualidade de vida e estar em plena felicidade. Então, o que fazer pra ser feliz em 2020 e nos anos que se seguirão? Existe um ditado popular que diz: “Não tenho tudo o que quero, mas amo tudo o que tenho”. Existe um livro que está sendo bastante vendido no comércio, intitulado "Felicidade. Modos de usar", cujos autores são Mário Sérgio Cortella, Luiz Felipe Pondé (Filósofos) e Leandro Karnal (Historiador) de onde eu extraí algumas conclusões sobre a felicidade: "Você não produz felicidade, você a sente"; "Quem vive feliz, não sente dificuldades em enfrentar os percalços da vida, pois a felicidade é um estado de espírito, um porto seguro que lhe traz a tranquilidade necessária para enfrentar os problemas cotidianos com naturalidade". Por fim, não devemos confundir felicidade com euforia, alegria passageira. Tire mais conclusões na letra da música "PRA SER FELIZ", gravada pelo cantor Daniel:
“Às vezes é mais fácil reclamar da sorte / Do que na adversidade ser mais forte / Querer subir sem batalhar / Pedir carinho sem se dar / Sem olhar do lado / Já imaginou de onde vem / A luz de um cego / Já cogitou descer / De cima do seu ego / Tem tanta gente por aí / Na exclusão e ainda sorri / Tenho me perguntado / Pra ser feliz / Do que o ser humano necessita? / O que é que faz a vida ser bonita? / A resposta, onde é que está escrita? / Pra ser feliz / O quanto de dinheiro eu preciso / Como é que se conquista o paraíso / Quanto custa / Pro verdadeiro sorriso / Brotar do coração / Talvez a chave seja a simplicidade / Talvez prestar mais atenção na realidade / Porque não ver como lição / O exemplo de superação / De tantas pessoas / O tudo às vezes se confunde com o nada / No sobe e desce da misteriosa escada / E não tem como calcular / Não é possível planejar / Não é estratégico...”. 
Veja no clipe abaixo, cada situação descrita  no que diz a bonita letra desta canção. Abro aqui um parêntese para informar que as minhas crônicas a partir de agora, serão publicadas neste Blog nas segundas, quartas e sextas feiras. Nesta 4ª feira, 08/01/2020, falarei sobre o hipnotismo que a paixão exerce sobre os casais, causando até desacertos no caráter de quem se apaixona, enquanto farei uma homenagem a saudosa Marieta Borges.