MEDO
Segundo
o dicionário, MEDO é um estado
emocional provocado pela consciência que se tem diante do perigo; receio ou temor de fazer alguma coisa
que possa dar errado. Uma
pesquisa do Laboratório de Neuroanatomia Química do Instituto de Ciências
Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP) fez descobertas que ajudam
a entender melhor um dos sentimentos mais primitivos do ser humano: O MEDO.
De acordo com os pesquisadores, as situações que causam MEDO podem ser inatas ou apreendidas ao longo do tempo. O primeiro tipo existe independentemente das experiências vividas. Assim, mesmo sem nunca ter entrado em contato com um predador, um animal nasce “sabendo” que ele é perigoso. Ou, então, mesmo sem nunca termos despencado de uma grande altura, sentimos receio quando estamos em lugares muito altos. Já o MEDO apreendido, ou adquirido, ocorre de outra forma. Ele só existe quando passamos por uma situação traumática. É o sentimento que se manifesta quando, após sermos assaltados, passamos a sentir receio de andarmos sozinhos, ou quando um animal se sente acuado na presença de seu dono, depois de ter sido vítima de violência por parte dele. Esse tipo de MEDO é variável de indivíduo para indivíduo e depende das experiências de vida. Tem gente que tem MEDO até do que não há razão para se ter MEDO (das almas). Quando criança eu gostava até de frequentar o cemitério de Santo Amaro para comer manga e jambo que caiam dos pés desses frutos, junto às catacumbas, como também olhar os ossos dos cadáveres no ossuário.
De acordo com os pesquisadores, as situações que causam MEDO podem ser inatas ou apreendidas ao longo do tempo. O primeiro tipo existe independentemente das experiências vividas. Assim, mesmo sem nunca ter entrado em contato com um predador, um animal nasce “sabendo” que ele é perigoso. Ou, então, mesmo sem nunca termos despencado de uma grande altura, sentimos receio quando estamos em lugares muito altos. Já o MEDO apreendido, ou adquirido, ocorre de outra forma. Ele só existe quando passamos por uma situação traumática. É o sentimento que se manifesta quando, após sermos assaltados, passamos a sentir receio de andarmos sozinhos, ou quando um animal se sente acuado na presença de seu dono, depois de ter sido vítima de violência por parte dele. Esse tipo de MEDO é variável de indivíduo para indivíduo e depende das experiências de vida. Tem gente que tem MEDO até do que não há razão para se ter MEDO (das almas). Quando criança eu gostava até de frequentar o cemitério de Santo Amaro para comer manga e jambo que caiam dos pés desses frutos, junto às catacumbas, como também olhar os ossos dos cadáveres no ossuário.
Muitos pais criam os seus filhos ensinando-os de forma direta
ou indireta a eles terem MEDO de alguma coisa. Por
exemplo: “Não vá para o escuro que lá vive o bicho papão”; “Se não obedecer, a
cuca vai lhe pegar; etc., provando que o MEDO também pode ser aprendido e ensinado. As pessoas que não
sentem MEDO de qualquer perigo pode se
beneficiar ou se prejudicar pela ausência desse sentimento, dependendo da
situação. Exemplos: Essa ausência se torna benéfica, quando em situação de
perigo, a pessoa age friamente,
sem MEDO,
sabendo contorná-lo com destreza, como no caso de estar dirigindo em alta
velocidade e de repente ter que livrar-se em questão de um segundo de bater em
um obstáculo. Outro exemplo é ser abordado por marginais num assalto e saber
sobressair-se dessa situação de perigo, sendo salvo pela contenção ou ausência
do MEDO, sem precisar reagir, pois ai seria o caso dessa ausência de MEDO ser um fator maléfico. Essa
situação já ocorreu duas vezes comigo. Na primeira, eu e alguns parentes fomos
abordados dentro de uma mata por três marginais armados com revolver e foice.
Se alguém tivesse MEDO e corresse poderia ser alvejado pelas costas. Mas esse perigo os
cariocas corre sem precisar ser somente por conta dos marginais, mas também
pelos policiais sem pontaria.
Outra situação de perigo durante a qual também não tive MEDO, foi quando eu fui assaltado
numa rua do bairro Santo Amaro por dois marginais armados. Calmamente entreguei
uma valise com alguns pertences, mas quando um deles me pediu a carteira com os
meus documentos, numa rápida ação de troca de mãos fiz cair os mesmos da mão
direita para a esquerda, sem que eles vissem, colocando-os no bolso da calça do
lado contrário de onde tirei a carteira, e assim eles foram embora pensando que
tinham levado os meus bens mais preciosos. Porém com eles só ficou a minha (ex)
carteira, sem dinheiro e a valise que recuperei depois. Mas entre as muitas
ocorrências que julgo ter sido as principais em minha vida, onde a ausência do MEDO me favoreceu para o resto da
minha vida, foram aquelas em que não tive receio de “quebrar a cara” e arriscar
novas tentativas de relacionamentos amorosos, que foram mais de vinte, fazendo
com que eles servissem de ponte para eu encontrar o verdadeiro amor com o qual
convivo até hoje. No entanto, o MEDO está presente em quase todas as ocasiões, e assim foi
discernido na música MIEDO composta por Julieta
Venegas
junto ao nosso pernambucano LENINE. Para quem não sabe, Julieta Venegas é uma compositora, cantora e instrumentista
mexicana, a qual já foi vencedora do Grammy e de cinco Grammy Latino. Ouça a
interpretação dessa fabulosa dupla, junto à letra da canção em espanhol e
português, que define tão bem o MEDO. Dê um clique no link abaixo: