segunda-feira, 30 de setembro de 2019

MEDO


Segundo o dicionário, MEDO é um estado emocional provocado pela consciência que se tem diante do perigo; receio ou temor de fazer alguma coisa que possa dar errado. Uma pesquisa do Laboratório de Neuroanatomia Química do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP) fez descobertas que ajudam a entender melhor um dos sentimentos mais primitivos do ser humano: O MEDO.
De acordo com os pesquisadores, as situações que causam
MEDO podem ser inatas ou apreendidas ao longo do tempo. O primeiro tipo existe independentemente das experiências vividas. Assim, mesmo sem nunca ter entrado em contato com um predador, um animal nasce “sabendo” que ele é perigoso. Ou, então, mesmo sem nunca termos despencado de uma grande altura, sentimos receio quando estamos em lugares muito altos. Já o MEDO apreendido, ou adquirido, ocorre de outra forma. Ele só existe quando passamos por uma situação traumática. É o sentimento que se manifesta quando, após sermos assaltados, passamos a sentir receio de andarmos sozinhos, ou quando um animal se sente acuado na presença de seu dono, depois de ter sido vítima de violência por parte dele. Esse tipo de MEDO é variável de indivíduo para indivíduo e depende das experiências de vida. Tem gente que tem MEDO até do que não há razão para se ter MEDO (das almas). Quando criança eu gostava até de frequentar o cemitério de Santo Amaro para comer manga e jambo que caiam dos pés desses frutos, junto às catacumbas, como também olhar os ossos dos cadáveres no ossuário.
Muitos pais criam os seus filhos ensinando-os de forma direta ou indireta a eles terem MEDO de alguma coisa. Por exemplo: “Não vá para o escuro que lá vive o bicho papão”; “Se não obedecer, a cuca vai lhe pegar; etc., provando que o MEDO também pode ser aprendido e ensinado. As pessoas que não sentem MEDO de qualquer perigo pode se beneficiar ou se prejudicar pela ausência desse sentimento, dependendo da situação. Exemplos: Essa ausência se torna benéfica, quando em situação de perigo, a pessoa age friamente, sem MEDO, sabendo contorná-lo com destreza, como no caso de estar dirigindo em alta velocidade e de repente ter que livrar-se em questão de um segundo de bater em um obstáculo. Outro exemplo é ser abordado por marginais num assalto e saber sobressair-se dessa situação de perigo, sendo salvo pela contenção ou ausência do MEDO, sem precisar reagir, pois ai seria o caso dessa ausência de MEDO ser um fator maléfico. Essa situação já ocorreu duas vezes comigo. Na primeira, eu e alguns parentes fomos abordados dentro de uma mata por três marginais armados com revolver e foice. Se alguém tivesse MEDO e corresse poderia ser alvejado pelas costas. Mas esse perigo os cariocas corre sem precisar ser somente por conta dos marginais, mas também pelos policiais sem pontaria. 
Outra situação de perigo durante a qual também não tive MEDO, foi quando eu fui assaltado numa rua do bairro Santo Amaro por dois marginais armados. Calmamente entreguei uma valise com alguns pertences, mas quando um deles me pediu a carteira com os meus documentos, numa rápida ação de troca de mãos fiz cair os mesmos da mão direita para a esquerda, sem que eles vissem, colocando-os no bolso da calça do lado contrário de onde tirei a carteira, e assim eles foram embora pensando que tinham levado os meus bens mais preciosos. Porém com eles só ficou a minha (ex) carteira, sem dinheiro e a valise que recuperei depois. Mas entre as muitas ocorrências que julgo ter sido as principais  em minha vida, onde a ausência do MEDO me favoreceu para o resto da minha vida, foram aquelas em que não tive receio de “quebrar a cara” e arriscar novas tentativas de relacionamentos amorosos, que foram mais de vinte, fazendo com que eles servissem de ponte para eu encontrar o verdadeiro amor com o qual convivo até hoje. No entanto, o MEDO está presente em quase todas as ocasiões, e assim foi discernido na música MIEDO composta por Julieta Venegas  junto ao nosso pernambucano LENINE.  Para quem não sabe, Julieta Venegas  é uma compositora, cantora e instrumentista mexicana, a qual já foi vencedora do Grammy e de cinco Grammy Latino. Ouça a interpretação dessa fabulosa dupla, junto à letra da canção em espanhol e português, que define tão bem o MEDO. Dê um clique no link abaixo:

sexta-feira, 27 de setembro de 2019


SONHO DE MOTORISTA


O meu sonho como motorista é instalar em cima do meu carro um alto falante que seria interligado a um microfone no seu painel, para amplificar as seguintes recomendações aos outros motoristas à minha frente: Não jogue lixo pela janela! Respeite o ciclista! Veículo lento é pela faixa da direita! Dá a vez a esse carro que quer entrar em nossa faixa! Deixa o pedestre atravessar! O limite dessa lombada eletrônica é 40 e não 20! O sinal já abriu! Não façam fila dupla! Não fechem o cruzamento! Largue esse celular! Quem para no meio de uma rampa não usa freio de mão! A noite, quando o motorista de trás pisca a luz de alerta é para que você saia da frente dele! A cachaça ainda mata um... Desse! Volta para o curso da auto-escola! A minha esposa, porém, desfez este meu sonho, quando previu que caso ele se concretizasse eu não viveria mais dois dias, pois algum desses motoristas que foram aprovados indevidamente pelo DETRAN já teria me matado. Às vezes eu acho que se um filho menor de idade de um desses motoristas “barbeiros”, que já tem estas instruções de trânsito na escola, estivesse segurando a direção do carro do pai e ajudando-o a conduzi-lo, não haveria tanto engarrafamento veicular.

Mas, esse alto falante também seria útil para criticar aqueles pedestres que atravessam as pistas fora da faixa e caminham pelas vias de tráfego, ao invés de usar as calçadas, arriscando as suas próprias vidas e as dos motoristas. Ao caminhar por onde moro, observei um cão que vinha preso pela coleira, puxando a sua dona para cima da calçada e mais adiante dois cães sozinhos, também andando por cima da calçada e ao atravessarem a via olharam para todos os lados, verificando se não vinha algum carro. Será que os animais são mais sensatos que o ser humano? Outro dia, duas moças vestidas com roupas de academia, vinham em direção ao meu carro, pela pista de rolamento, se considerando as gostosonas do “pedaço”. Reduzi a velocidade, mas não desviei delas para ver as suas intenções. Obrigatoriamente elas subiram à calçada e com cara de poucos amigos me chamaram de dono da rua. Eu abaixei o vidro da janela e perguntei se elas queriam trocar os locais de condução comigo, eu andaria com o veículo por cima da calçada e elas continuariam a usar a pista (?). Tratando deste assunto de direitos e deveres dos condutores de veículos, existe uma música gravada por Lenine chamada “Rua da Passagem (Trânsito)”. Confira acessando o link abaixo:


quinta-feira, 26 de setembro de 2019


Acontece nas praças
Mesmo diante do progresso tecnológico e do modismo da nova geração, um costume que não modifica e não morre nunca, mantendo ainda a essência do seu romantismo é o que acontece nas praças das cidades do interior e até daquelas localizadas nos centros das grandes metrópoles. Nas praças ainda observamos tudo o que acontecia há cem anos, ou seja, pessoas conversando ou namorando, sentadas nos seus bancos de madeira ou de cimento; adolescentes levando os seus animais para dar um passeio; trabalhadores aproveitando a hora do almoço, durante o intervalo do expediente, para dormir ou papeando com os colegas de trabalho; crianças brincando; os mais sensíveis escutando o canto dos pássaros que habitam o lugar; famílias fazendo piqueniques (se vê isso mais em outros países); os viciados em redes sociais, conferindo em seus telefones celulares as últimas mensagens (esta prática antigamente se restringia a atualizar as anotações no caderninho do diário); idosos lendo os seus jornais ou livros.
Porém, uma prática que eu ainda não tinha visto, sendo desenvolvida na Praça Chora Menino no Bairro da Boa Vista no centro do Recife, aconteceu de forma inusitada ontem, chamando a minha atenção. Um senhor idoso com o seu radio de pilha, cuja potência de som se assemelhava a um micro-system, ouvia uma música antiga do tempo do movimento da “Jovem Guarda”, comanda por Roberto e Erasmo Carlos, e cantava a todos os pulmões, acompanhando com a sua voz, a canção “Escuta meu amor”, que foi gravada pelo cantor Ronnie Von, o qual ficou conhecido também pela a sua invejável cabeleira, segundo conta Roberto Carlos. Como eu também faço isso, quando estou lavando o carro ou limpando a casa, ou seja, fico imitando as vozes dos cantores das músicas que executo no sistema de som do carro ou do DVD (acreditem se quiser, mas já imitei até a voz do cantor Jessé), fui até perto daquele descontraído cidadão e terminei de cantar esta bonita música com ele, ajudando a ele a dar uma “banana” para o mundo violento e para o ridículo. O mesmo ficou espantado e me perguntou se eu também curtia os tempos áureos da MPB. Respondi que sim e relacionei os artistas que fez sucesso naquela época, dos quais eu era fã. Para quem nunca ouviu a música “Escuta meu amor” e para aqueles que querem relembrá-la, é só clicar no link abaixo para ver e ouvir o seu clipe que foi postado no youtube por Rosangela Souza.

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

AMBIENTES DE COMPRAS EXTREMAMENTE TRANQUILOS

Muita gente não gosta de fazer compras em supermercados, por causa do trânsito que enfrenta até chegar a um deles; a concorrência para encontrar um lugar no espaço dos seus estacionamentos; e as filas quilométricas nos caixas. Afora isso, existe o barulho ensurdecedor do ambiente com muita gente conversando alto e ao mesmo tempo, misturado com as músicas do ambiente que o sistema de som desses estabelecimentos comerciais toca o dia todo e que muitas vezes não são do agrado de todos os fregueses. Junte-se a tudo isso o fato que nesses lugares não encontramos frutas de boa qualidade. Quando não existem as que queremos, aquelas que encontramos são azedas e/ou sem sabor. Eu, por exemplo, só encontro manga rosa, laranja pêra de casca fina e brilhosa e banana maçã na feira popular. As compras de cereais eu prefiro fazer na bodega do seu Biu no bairro onde moro. Estaciono o carro bem em frente da sua porta e na hora em que ele está abrindo o seu estabelecimento, sou o primeiro a entrar e a escolher as mercadorias anotadas na lista de compras em total silêncio que se verifica no lugar. Quando passo no caixa não tem ninguém além de mim. Isso não se chama egoísmo, se chama comodidade. Acredito que num lugar desses até um cachorro faria a compra sozinho.
Mas, no sábado passado, descobri um lugar ainda mais tranquilo do que a bodega do Biu para fazer as minhas compras de verdura e frutas. Antes ele era conhecido com “O Verdão”. Hoje a sua razão social passou a ser “Quitandaria”. A extrema tranquilidade desse tipo de comércio começa pelo horário de abertura: às 6 horas. Quem gosta de acordar e fazer tudo cedinho, como eu, é um prato cheio. Ainda escolho nessa hora o melhor lugar disponível para estacionar o carro. Encontro tudo fresquinho e de excelente qualidade. E enquanto fazemos as compras, ouvimos música de qualidade que, segundo uma das moças do caixa, é selecionada pelo dono e executada pelo sistema de som de toda a rede da Quitandaria em todas as suas filiais, como se fosse uma rádio própria deles. Lá só escutamos a nata da MPB.
Na saída, quando eu estava guardando as compras na mala do carro, um rapaz perguntou se poderia me ajudar para ganhar algum trocado. Eu disse que não precisava, porém orientei-o para ele estar sempre com balde d’água e uma flanela em mãos para oferecer aos fregueses uma lavagem rápida dos seus veículos e assim estipular um valor de pagamento. Com o dinheiro apurado ele poderia comprar algumas qualidades de bananas que estão com os seus preços bastante baratos e revendê-las na feira. Ele não me deu atenção. Então deduzi que se tratava de mais um preguiçoso que quer ganhar dinheiro sem se esforçar. É por isso que não dou esmola a quem tem dois braços e duas pernas. Para encerrar esta crônica com um fundo musical que lembre o assunto, considerando o rapaz preguiçoso, o fruto que ele não quis negociar e um fato engraçado que eu soube de um colega rico que num evento onde tinha muitas bananas para os atletas de uma corrida, ele levou uma sacola cheia desse fruto para casa (talvez para vender no calçadão de Boa Viagem onde ele mora), lembrei-me da música “O Vendedor de Bananas”, composição de Jorge Ben Jor, gravada pela Banda “Os Incríveis” e que divulgo no link abaixo. Dêem um clique em cima dele para conferir a letra e os tipos de banana que existem.

terça-feira, 24 de setembro de 2019


QUARENTENa maldita



Esta é mais uma história da minha coleção do tempo de solteirão divorciado. Conheci uma cabocla com a qual passava finais de semana maravilhosos lá em casa. Tudo ia muito bem quanto ao nosso relacionamento. Ela me revelou que lia o futuro das pessoas através das palmas das mãos e que frequentava xangô, pois era “filha de santo”. No seu caso, de “Filha de Santa” que ela alegava ser da parte de Yemanjá. Fisicamente ela até que parecia com essa rainha das águas que eu via nos quadros pintados pendurados nas paredes dos terreiros onde já frequentei, quando tocava com os meus primos nos terreiros para os “Filhos de Santo” dançarem xangô nos rituais dirigidos aos espíritos. Um deles tocava atabaque, o outro maraca e eu agogô. Mas a nossa principal intenção era namorar as “filhas de santo” e comer mungunzá, bode assado na brasa e tomar cerveja. Certo dia ela me contou a causa dos diversos rompimentos dos seus relacionamentos amorosos anteriores. Segundo a sua revelação, quando ela incorporava a entidade espiritual da Yemanjá, muitas vezes recebia como castigo de algum ato falho seu praticado durante os dias anteriores, a incumbência de passar 40 (quarenta) dias sem poder praticar relações sexuais.
Ao saber disso, me veio um calafrio e argumentei que essas “quarentenas” só dariam certo no nosso relacionamento quando eu completasse os meus 90 anos de idade (porque na época ainda não existia o VIAGRA), e assim fui mais um a terminar o namoro com ela. Passados uns 15 dias, ao chegar ao meu local de trabalho, o meu chefe me disse que uma mulher tinha me procurado e como não me encontrou teria deixado para mim um buquê de flores e um LP da Gal Costa onde tinha a gravação da música “Índia”, o qual eu havia a presenteado por achar essa cantora parecida com ela na época. Junto havia um cartão com uma mensagem de amor e despedida. Achei o ato muito estranho e como não tive mais contato com ela, não sei se aquele Buquê de Flores foi um “despacho” para forçar a minha volta para ela ou outra pretensão (?). Se a primeira intenção foi verdadeira, a “Santa” dela foi mais fraca que o meu “santo”, pois não funcionou. Mas, o que ficou mesmo na lembrança foi uma música do compositor e cantor Paulo Diniz, intitulada “Ciranda do Mar” que fala na Ilha de Itamaracá e em Yemanjá e que eu escutava muito na época. Ouçam ela dando um clique no link abaixo. 

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

ato contra a devastação da fauna e da flora


Foi lindo de se ver na 6ª feira passada, dia 20/09/2019, todos os jovens do planeta Terra saindo às ruas para cobrarem das autoridades ações efetivas contra a devastação do meio ambiente. Este sim é um movimento que vale a pena, não aqueles protestos de rua que proíbem o direito de ir e vir das pessoas, de cunho estritamente político partidário, cujos participantes haviam divulgado nas redes sociais que iriam se misturar aos atos contra o aquecimento global que ocorreram em 150 países, incluindo o Brasil. Esses atos sim têm uma finalidade única que pode beneficiar toda a humanidade e não somente a um grupinho com segundas intenções. O Movimento desses jovens deve ser constante para dar a oportunidade a eles e aos nossos descendentes de terem uma excelência na qualidade do ar que respiramos e a pureza das águas dos rios e mares da forma como nos foi entregue pelo criador do universo. Veja abaixo só um exemplo do que o efeito estufa está fazendo no Círculo Polar Ártico.
Eu vejo essa diferença entre esses inteligentes jovens e aqueles recrutados por políticos de má intenção, a mesma entre as pessoas de gosto musicais duvidoso, que preferem ouvir música ruim e sem conteúdo, e os que aprendem desde cedo à só ouvir melodias com boas mensagens. Sobre o segundo exemplo, cito aqui à compositora e cantora Marisa Monte que compôs uma canção que lembra um ambiente em que todo o ser humano gostaria de estar inserido. Ela sabe dar luz aos seus sentimentos e captá-los junto às suas emoções, formando o conceito de suas experiências vividas, mergulhando nelas e organizando-as com o ritmo, a estrutura e a cadência das palavras para encaixá-las perfeitamente em uma melodia. Diferente daqueles compositores que para editar novos trabalhos apressados, visando lucros, “enchem linguiças”, como dizia um falecido amigo meu, com palavras repetitivas que muitas vezes só fazem explorar o sexo e denegrir a imagem das mulheres, e tendo ainda a ajuda daquelas que tornam essas músicas em sucesso até internacional. Clique no link abaixo para saber ou relembrar o que uma música boa pode dissertar sobre uma natureza sem mácula:   


quinta-feira, 19 de setembro de 2019

o livro como pai
Quem não tem uma história no seio da família sobre algum parente que lutou muito na vida, porém conseguiu subir até aos últimos degraus dos seus sonhos, tornando-os realidade? Eu conheço essa história de superação de duas criaturinhas que mais amo nesta vida que subiram na vida sem precisar roubar ou se prostituir. Uma é a minha esposa e a outra minha filha. Ambos os exemplos muita gente já conhece, porém eu não poderia deixar de registrá-los neste meu LIVRO DINÂMICO que é o meu Blog. A primeira saiu do campo aos doze anos de idade ainda analfabeta, onde não havia escola por perto, para ir morar com uma senhora em Maceió, Alagoas, a qual havia lhe prometido lhe matricular numa escola. Esta mulher lhe enganou e a sua salvação foi outra senhora que a trouxe para o Recife e lhe deu toda a assistência e a encaminhou ao primeiro degrau que ela precisava para começar a galgar os seus sonhos de ser uma pedagoga. Hoje ela tem dois empregos conseguidos através de concurso público e duas formaturas de nível superior. Além de Pedagoga, ela concluiu o curso de Direito. O segredo? Além de persistência, GOSTAR DE LER E ESCREVER MUITO, coisa que boa parte dos brasileiros detesta.

















A segunda, também amante dos livros e dos estudos, enfrentou o desafio de sofrer uma traumática separação de mim com a mãe dela. Ela foi morar com essa minha ex-esposa em outro Estado, sem que eu pudesse ajudá-las financeiramente. Ela sentiu muito a minha falta e eu a dela, mas eu não podia fazer nada com o parco salário que percebia na época. Nem o dinheiro da passagem do ônibus eu dispunha para ir visitá-la em outro Estado. Eu só pedia a Deus para que aquela criaturinha, de olhos da cor que eu não sei se eram verdes ou azuis como os da avó dela, fosse sempre abençoada e que tivesse o melhor que o mundo pudesse lhe oferecer. E minhas preces foram ouvidas. Hoje ela é uma das melhores médicas cardiologistas do Estado onde mora, e trabalha nos melhores hospitais de lá, e ainda é requisitada por outros, aos quais ela não pode mais atender por falta de tempo disponível. Como dizem algumas estrofes da letra da música “BLESSED” (abençoado)  do Elton John: “Você é uma criança na minha cabeça / Você ainda não anda / Suas primeiras palavras ainda não foram ditas / Mas eu juro que você será abençoado...////... Eu preciso de você / antes de ficar velho / para te ter e te abraçar”. Atualmente, esses abraços já conseguimos dar nas férias, anualmente, para aproveitarmos o tempo que nos resta aqui na terra, e assim poder compensar os longos anos em que estivemos separados. Veja o clipe da aludida canção com a sua tradução abaixo:


quarta-feira, 18 de setembro de 2019

A SANDÁLIA unissex da anitta

Unissex no mundo ocidental moderno e em algumas outras regiões do mundo refere-se a coisas (vestuário, penteados, etc.) que podem ser usados indistintamente por ambos os sexos. O termo foi criado na década de 1960  e é de uso informal. Embora o prefixo uni- provenha do latim unus significando "um", o termo parece ter sido influenciado por palavras tais como unidos e universal, significando que uni- tem o sentido de compartilhado. Neste sentido, pode ser definido como compartilhado por ambos os sexos. Cabeleireiros e salões de beleza que servem tanto a homens quanto a mulheres são frequentemente citados como unissex. Porém, ainda existem produtos que mesmo sendo dirigidos a um determinado sexo, também é cobiçado pelo sexo oposto, sem que seja considerado unissex.
Certa vez eu vi a propaganda de uma linda camisa na televisão advinda de uma loja chamada “Lady Eva” (moda evangélica). Na época essa loja se localizava no shopping Costa Dourada no Cabo de Santo Agostinho. Desloquei-me de Olinda para lá, junto à esposa, e chegando nessa loja pedi à atendente que descesse da prateleira a camisa que eu tanto admirava pelo meu televisor. Ela sorrindo me revelou: “Senhor, esta ai não é camisa. É uma blusa e ainda tem pinças nos dois lados para delinear a cintura da mulher”. A frustração foi grande e para não perder a viagem, comprei-a para a esposa, além de um par de sapatos para mim. De outra vez avistei um lindo par de sandálias da marca Ipanema na bodega onde faço as compras semanais. Ainda perguntei ao bodegueiro se as mesmas eram para mulher ou para homem. Como ele respondeu que não sabia, eu comprei e passei a usá-las em ocasiões especiais. Tamanho foi o susto quando a minha esposa me disse que viu a cantora Anitta fazendo propaganda dessa bonita sandália, direcionada ao uso feminino. Clique no vídeo abaixo para vê-la cantando a música do filme "Uma linda mulher" em forma de propaganda da Ipanema 



Como achei o seu bonito design diferente de outras sandálias e seguindo aquela tradição que homem veste azul e mulher veste rosa, continuarei a usar essa “sandália da Anitta”, pois a minha é da cor masculina (segundo dizia a vovó). Porém, hoje isso é uma bobagem, uma vez que nos lugares aonde vou ninguém nem nota que estou usando uma marca feminina de sandália. Já foi o tempo em que os amigos ao redor se importavam muito com esses detalhes. Antigamente, quando as pessoas ainda não aproveitavam qualquer brincadeira para denominá-la de “ofensa” no sentido de ganhar indenização por danos morais, se estivéssemos usando algum produto que lembrasse um artigo feminino, algum amigo perguntava: “Na loja onde tu compraste este produto, tinha para homem?”. Eu sempre respondia: “Tinha, mas acabou. Este foi o último”. Mas, acredito que como eu, deva existir homem com a alma feminina sem que isso fira o seu lado masculino. O compositor e cantor Pepeu Gomes já gravou uma música que fala sobre essa dualidade. A canção intitula-se “Masculino e Feminino”. Confira abaixo, dando um clique em cima do link.


terça-feira, 17 de setembro de 2019


A IMPORTÂNCIA DOS COLUNISTAS PARA OS FORMADORES DE OPINIÃO

Para você que gosta de estar sempre bem informado e não quer cair nas armadilhas mentirosas dos fake news, precisa ler jornais que não sejam também tendenciosos. Os jornais impressos de todo o mundo têm suas seções onde jornalistas refletem sobre os mais diversos assuntos expondo suas opiniões, são os chamados “colunistas”. Muitos atravessaram os novos tempos incólumes com estilo inconfundível e qualidade impecável. A internet também é um fator positivo para os colunistas, pois ela está forçando uma natureza mais analítica dos jornais impressos, já que sua instantaneidade dá conta e melhor do texto noticioso. Bons jornais, que pretendem a pluralidade, precisam de articulistas, de preferência, mas não necessariamente jornalistas. Gente que não opine por opinar, mas que faça leitura e interpretação do que os fatos sugerem e muito, na maioria dos casos, do que os fatos “ocultam”, que num primeiro olhar pode passar despercebido (e isso Igor Maciel do Jornal do Commercio faz muito bem). Dispensável dizer que os colunistas precisam de “estofo” intelectual e humanista, além do texto que não basta ser bom, mas um texto que tenha “assinatura”, estilo, autenticidade. Articulistas/colunistas são imbuídos de uma grande responsabilidade: formar opinião pública e despertar a criticidade de seus leitores.
No Jornal do Commercio, encontramos bons colunistas e autores de artigos semanais que estão inseridos nesta avaliação. Nomes como Cláudio Humberto, Fernando Castilho, Igor Maciel (já citado), José Teles, José Paulo Cavalcanti Filho e Ronnie Duarte, fazem a diferença deste para outros jornais. E tem ainda a coluna “Voz do leitor” sob o comando de Amanda Azevedo, onde os leitores e missivistas expõem as suas opiniões sobre assuntos diversos. Alguns deles lêem as minhas crônicas escritas no meu blog de segunda a sexta feira. Inclusive, ontem, Raimundo Carrero me revelou que o desprezo à polpa do coco verde não é um ato de burrice somente do nordestino, pois em Las Vegas também se verifica isso. Já o jurista e escritor José Paulo Cavalcanti Filho tem insistido para que eu escreva um livro, mas como o meu intuito não é comercial, uso este meu “Livro dinâmico” onde contém fotos, gifs e clipes musicais para expor as minhas opiniões de segunda à sexta feira sobre temas diversos. Como disse o advogado e ex-presidente da OAB Pernambuco em seu artigo do dia 14/09, Ronnie Duarte: “Verdadeiramente bem sucedido é o indivíduo que consegue seguir em paz, ver a riqueza das coisas mais simples e, sobretudo, ser feliz”. Dentro dessa simplicidade eu fico contente por estar mesmo inserido no prognóstico do que disse o meu signo (câncer) no dia 15/09: “Momento de boa sintonia com a sabedoria intuitiva. Há um sentimento de compreensão ampla a respeito das pessoas. Você se comunica com excessiva ênfase e imposição”.
Pela internet também podemos acompanhar as notícias fidedignas nos blogs de jornalistas de renome, como o do poeta, escritor e jornalista, Robson Sampaio, que possui boas fontes de notícias que lhe fornecem matérias onde muitas vezes não encontramos nos jornais. Mais o importante é ler e escrever para desenvolver o raciocínio lógico, a forma adequada de escrever e interpretar o que lê. Com isso podemos melhorar a nossa desenvoltura nos concursos públicos. Com o meu blog, eu tenho alcançado vários tipos de público, com uma quantidade regular de acessos a ele, considerando que não se trata de um noticiário e sim pensamentos isolados de uma pessoa. Ontem completei trinta crônicas, com uma média de mais de trezentos acessos por crônica, ou seja, nove mil acessos até agora, considerando ainda àqueles leitores que estão em outros países.
Crônicas do Cláudio Melo
16/09/2019
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Brasil 324
Estados Unidos 15
Alemanha 5
Argentina 3
França 3
Itália 3
Suíça 1
Camarões 1
Para encerrar, escolhi como fundo musical desta crônica, a música “Pela internet” do Gilberto Gil. Dê um clique no link abaixo para ouvi-la e conferir a sua letra em Português e inglês: 

segunda-feira, 16 de setembro de 2019






A POLPA DO COCO VERDE DESPREZADA
Caro leitor, quando os sulistas chamam o nordestino de “Paraíba” todo mundo recrimina. Mas o que dizer de um povo que não sabe nem da importância nutricional daquilo que ingere? Você já olhou para dentro daqueles tonéis que existem ao lado dos quiosques que vendem COCO VERDE? Quantos deles estão partidos ao meio e quantos estão inteiros? Você constatará que mais de noventa por cento estão inteiros, só com aquele buraco feito em sua extremidade, o qual foi aberto para o comprador tomar a sua água e DESPREZAR a sua POLPA. Moral da história: os fregueses do barraqueiro não pediram para ele abri-lo e comer a sua POLPA, bem mais rica em nutrientes do que a própria água. Por conter também bastante gordura BOA e fibras, a POLPA DO COCO VERDE ajuda na saciedade e pode ser um aliado na perda de peso, segundo a nutricionista Renata Guimarães do Oba Hortifruti. Além disso, a água de coco hidrata os cabelos e também é antibacteriana e antifúngica, prevenindo caspas e irritações.
O COCO VERDE não perde o posto de símbolo tropical, associado à praia, turismo e lazer, e por isso mesmo é um fruto tipicamente nordestino que infelizmente o seu povo não sabe usufruir totalmente dos seus nutrientes. A sua água levemente adocicada, além de hidratar a pele, é rica em sais minerais e pobre em açúcar. Inclui sódio, potássio, cálcio, magnésio, ferro, zinco, cobre e vitaminas do complexo B, indicado para quadros de vômito e diarréia. Ainda fortalece os ossos e evita câimbras, segundo ainda a nutricionista Renata. É, mais a pobre POLPA, desprezada e chorosa no fundo do COCO VERDE e dentro dos tonéis, vai muito mais além no quesito de benefícios para a saúde do que a sua própria água. Boa parte dessas pessoas que não comem a POLPA DO COCO VERDE deve ser também aquela fanática pelos venenosos refrigerantes, e é ai que se acentua o nosso estigma de “Paraíba”, pelo menos no quesito alimentar. A música “Tarde em Itapuã” de Vinícius de Moraes já diz que “beber uma água de coco / é bom”. Só esqueceu de avisar para não desprezarmos a sua polpa. Vejamos abaixo o clipe desta canção.

sexta-feira, 13 de setembro de 2019


Unidos para sempre
 

Segundo reportagens na mídia neste ano de 2019, as mulheres brasileiras dedicam duas vezes mais tempo que os homens em afazeres domésticos e cuidados com outras pessoas do lar. Em 2018, elas dedicaram 21 horas semanais, enquanto os homens 11 horas. Nos anos 60, essa proporção deveria ser em torno de 97% do tempo dedicado aos afazeres do lar pelas mulheres e somente 3% pelos homens, mesmo assim eles só voltavam às suas atenções para a parte estrutural da moradia, como consertar telhados e torneira vazando, pintura da casa, etc. Mas, naquela época eu já assistia ao meu pai ajudando a minha mãe em algumas tarefas. Por exemplo, enquanto ela preparava um delicioso cuscuz, ele ralava o coco seco para extrair o seu leite e assim ensopar essa iguaria.
Por isso, assimilei que sendo o lar dos dois, ambos têm que se dedicar aos seus afazeres em proporção igual. Lá em casa quem cuida de colocar a roupa na máquina de lavar, estendê-la e engomá-la sou eu, além de cuidar de uma parte da limpeza. A esposa, cozinheira de “mão cheia” de forno e fogão, prepara os alimentos, lava as louças e higieniza o piso da casa e do banheiro. E quando eu vou para os sítios dos nossos parentes, gosto de lavar as roupas batendo-as nas pedras, engomá-las com ferro à brasa, fazer o fogo à lenha e levar o jacaré de estimação para passear. Falando nisso, certa vez anunciei que o dono desse sítio das fotos queria uma companheira, não apareceu uma. Que bando de mulheres preguiçosas (rsrsrsrs...).


















Falando nesse assunto, atualmente as famílias só preparam os seus filhos para uma formação didática. Quase ninguém pensa em prepará-los para uma vida a dois que terão no futuro. Os pais não ensinam aos filhos a cozinhar e a realizar outras tarefas do lar, colaborando assim para a infelicidade deles no casamento. Nesse caso, os casais jovens só pensam em namorar, realizar passeios, curtir motéis, cinema, e procuram fazer um casamento pomposo para causar boa impressão aos convidados. Mas quando eles juntam os “panos de bunda”, como dizia a minha avó, a coisa muda de figura. Sem dinheiro suficiente para contratar uma empregada, a casa poderá virar um “campo de guerra”, pois nenhum dos dois sabe cozinhar e não estão dispostos a cuidar dos afazeres do lar.  Eu já vi esse filme (e muito) por ai.












Portanto, quando os meus netinhos vão lá para a minha casa, além de brincar com eles, eu peço a ajuda dos mesmos para tirar a roupa do varal e outras tarefas leves para eles já irem se acostumando com essas atividades também.  A mãe deles faz o mesmo. Falando em mulher e homem que não querem fazer nada em casa, tem uma música engraçada chamada “VÁ MORAR COM O DIABO” que a Cássia Eller gravou e eu mostro no clipe abaixo que extrai do youtube. Eu dedico ela aos preguiçosos do lar e à mulher que não quer fazer nada, inclusive cozinhar. Cliquem na figura abaixo.

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

CARLOS BOLSONARO E A DEMOCRACIA

Como muitos brasileiros, eu também não simpatizo com o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, não só por ele causar alguns vexames na família, apesar de que isso é coisa natural entre as proles das melhores famílias, mas por ele também se intrometer em assuntos que não são da sua alçada. Porém, a sua publicação da mensagem em sua conta pessoal no Twitter na qual afirmava que “por vias democráticas a transformação que o Brasil quer não acontecerá na velocidade que almejamos” tem um fundo de verdade. E por acaso ele está mentindo ou exagerando em sua expressão? Eu acho até um milagre a reforma da previdência ter sido votada em apenas um semestre na câmara dos deputados. Quem não se lembra daquelas medidas que o presidente Lula conseguiu aprovar mais rápido em prol do povo, porém sob a força do tal “MENSALÃO”? Caso contrário elas ainda poderiam estar dormindo o sono dos justos nos arquivos do congresso. Outra coisa, para que serve uma democracia que mantém soltos os ladrões do erário que quase levam à bancarrota a Petrobras e que também deixaram uma herança de centenas de obras inacabadas, rodovias esburacadas, saúde e segurança em decadência. Em outros regimes eles estariam em prisão perpétua ou seriam fuzilados, por torrar o dinheiro dos nossos impostos em causa própria.  
Democracia somente para termos liberdade de expressão, sem a ação efetiva de um pulso firme contra os bandidos do colarinho branco, não serve aos milhões de desempregados que querem os seus empregos, seja em qual regime for, contanto que os projetos estruturadores não demorem tanto para serem votados. Os projetos dos ministros que desejam um progresso efetivo ao país pelas ações concernentes as suas pastas e que irão favorecer ao povo, sempre depende dessas votações de políticos que passam meses e anos para aprová-los, dependendo ainda se o “pirão” estiver em maior volume nos seus pratos e nos dos seus apaziguados. Eles também não querem perder os votos dos seus eleitores, caso votem em projetos polêmicos, mesmo sabendo que as medidas que agora se apresentam duras, irão beneficiar a todos no futuro. O ditado popular: “Se a farinha é pouca, meu pirão primeiro”, continua em voga desde o tempo do cativeiro. E enquanto houver democracia (onde alguém roubar galinha é preso, mas roubar milhões fica em prisão domiciliar) isso vai perdurar indefinidamente, com muita gente desejando o fechamento do STF e do congresso, onde o jogo do poder fala mais alto do que as necessidades dos brasileiros. O cantor Bezerra da Silva gravou a música “MALANDRO MODERNO”, onde diz que a sorte dele é viver no país da impunidade. Confira:

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

ESTÃO VOLTANDO AS FLÔRES

Parece que agora as chuvas finas e constantes do inverno estão diminuindo o seu volume a cada dia. Está se aproximando a primavera que é a estação das flores. Muita gente prefere o calor do sol que o tempo sombrio do frio e das chuvas. Mas muitas pessoas fazem do frio um turismo. Curtir neve e as madrugadas das baixas temperaturas para mim nunca foi lazer. Prefiro curtir muito calor e as águas translúcidas e mornas do mar das nossas praias em Pernambuco. Há quem reclame do calor, mas nada melhor do que ele para nos dar motivo de nos refrescarmos em nossos rios e cachoeiras de águas frias. Pelos campos e ruas das nossas cidades as flores brotam do chão, até mesmo aquelas que não plantamos. Onde moro existem as flores mais inteligentes do mundo que nascem até de dentro dos muros e das calçadas. Elas só abrem as suas pétalas quando o sol começa a esquentar o tempo ao redor, mas se chover, imediatamente elas as fecham para que a água da chuva não as arranque. Quando escurece, elas sabem que já é noite e está na hora de dormir, e novamente fecha as pétalas.
Existe uma antiga música que fala sobre a volta da estação das flores e que foi gravada por Dalva de Oliveira e pela voz de veludo do Emílio Santiago. A sua letra é a seguinte: “Vê, estão voltando às flores / Vê, nessa manhã tão linda / Vê, como é bonita a vida / Vê, há esperança ainda / Vê, as nuvens vão passando / Vê, um novo céu se abrindo / Vê, o sol iluminando / Por onde nós vamos indo”. Geralmente quando alguém dá o seu último suspiro, os familiares costumam enfeitar a urna funerária com flores caras e perfumadas. Eu vou deixar os parentes cientes de que prefiro a ornamentação com as aludidas flores inteligentes que achamos em cada recanto da rua. Suas pétalas são brancas com o núcleo amarelado. Acesse o vídeo abaixo para ouvir "ESTÃO VOLTANDO AS FLORES".



Mas a música que fala de algumas espécies de flores é “RANCHO DAS FLORES” do poeta, compositor e cantor Vinicius de Moraes, cuja letra é: “Entre as prendas com que a natureza /Alegrou este mundo onde há tanta tristeza / A beleza das flores realça em primeiro lugar / É um milagre do aroma florido / Mais lindo que todas as graças do céu / E até mesmo do mar / Olhem bem para a rosa / Não há mais formosa / É flor dos amantes / É rosa-mulher / Que em perfume e em nobreza / Vem antes do cravo / E do lírio e da Hortência / E da dália e do bom crisântemo / E até mesmo do puro e gentil malmequer / E reparem no cravo o escravo da rosa / Que é flor mais cheirosa / De enfeite sutil / E no lírio que causa o delírio da rosa / O martírio da alma da rosa / Que é a flor mais vaidosa e mais prosa / Entre as flores do nosso Brasil / Abram alas pra dália garbosa / Da cor mais vistosa / Do grande jardim da existência das flores / Tão cheias de cores gentis /E também para a Hortência inocente / A flor mais contente / No azul do seu corpo macio e feliz / Satisfeita da vida / Vem a margarida / Que é a flor preferida dos que tem paixão / E agora é a vez da papoula vermelha / A que dá tanto mel pras abelhas / E alegra este mundo tão triste / No amor que é o meu coração / E agora que temos o bom crisântemo / Seu nome cantemos em verso e em prosa / Porém que não tem a beleza da rosa / Que uma rosa não é só uma flor / Uma rosa é uma rosa, é uma rosa / É a mulher rescendendo de amor”. Aguardemos, portanto, com ansiedade, o dia 23 de setembro, quando se inicia a PRIMAVERA, logo depois do Dia da Árvore que é comemorado em 21 de setembro. Portanto, vamos cultivar as flores e plantas para não faltar para os nossos descendentes. Enquanto isso, vejamos o vídeo agora desta belíssima letra do Vinicius de Moraes que foi musicada por Sebastian Bach e gravada por Fagner, clicando no link abaixo: