sábado, 30 de maio de 2020


Volta gradual à normalidade
Os Estados e municípios já começam a se articular para tentar voltar à normalidade, através da abertura paulatina do comércio e das repartições públicas de todo o país, mesmo em meio a pandemia pelo novo coronavírus (covid-19). Precisamos aprender a conviver com esse inimigo invisível até que chegue até nós uma vacina eficaz que nos livre do contágio desse vírus. Para não sermos contaminados durante o expediente do nosso trabalho e em meio a qualquer tipo de relacionamento social, precisamos ser DETALHISTAS E CUIDADOSOS AO EXTREMO. Primeiro que tudo, devemos nos deter ao fato de que esse vírus só tem duas portas de entrada para atingir o nosso organismo: O NARIZ E A BOCA. A partir deste pressuposto, todo o cuidado ainda é pouco com o manuseio da máscara que devemos usar o tempo todo, desde a hora em que saímos até o instante em que retornamos ao nosso lar. Ao sair devemos levar duas sacolas plásticas. Uma com várias máscaras (dependendo do tempo em que passaremos fora de casa), uma vez que a cada três horas no máximo temos que trocá-las, e a outra para colocar as máscaras já usadas. Lembrando que não podemos tocar nelas, sem que antes lavemos as mãos com água e sabão e/ou com álcool gel. E essas máscaras não devem ser usadas na cabeça e no pescoço, como eu já vi muita gente usando assim.
Agora, os detalhes mais importantes: tudo o que adquirirmos e que outras pessoas já pegaram ou tocaram, tem que ser lavado com água e sabão ou mergulhado numa bacia com água e uma porção de água sanitária, como frutas e verduras, por exemplo. Depois que pegarmos em dinheiro, SEMPRE, devemos higienizar as mãos. As roupas que usamos durante o dia, devem ser colocadas num cesto de roupas sujas e NUNCA reutilizá-las ou sentar vestidos com elas no sofá ou em qualquer outro lugar da casa. Na máquina de lavar ou numa bacia, junto com as roupas, além do sabão em pó ou líquido devemos colocar uma porção de DESINFETANTE PERFUMADO. Os sapatos devem ficar no terraço ou noutro lugar recomendando às crianças e aos outros familiares que não se deve tocar neles. Durante o dia, procuremos manter distância de outras pessoas, e se alguém quiser falar conosco e não estiver usando máscara, exigir que ele coloque essa indumentária. Se formos pegar em maçanetas de carros e portas, sempre que puder passar álcool nelas e nas mãos. Tomando esses cuidados básicos, afastaremos o perigo da contaminação.


Mas, essa pandemia que nos fez e ainda está fazendo com que tenhamos uma quarentena forçada, tem causado também um bem ao nosso organismo e a natureza. Os cuidados com a higiene, recomendados pelas autoridades sanitárias, já incutiu algumas práticas na população pouco vistas antes, como o sentido de limpeza do corpo e do meio ambiente. Por isso, os rios, os mares e o ar estão menos poluídos. Passamos a gostar e a observar melhor algumas coisas que antes nos passavam despercebidas, tanto dentro do lar como noutros lugares. Particularmente, eu descobri um talento musical do meu filho mais velho que estava adormecido. Ele se revelou um bom intérprete musical, até de canções estrangeiras, quando me enviou de outro Estado onde mora, via redes sociais, um áudio onde interpreta uma música composta pela chilena Violeta Parra, intitulada “Gracias à la vida”, que fez muito sucesso aqui no Brasil na voz da cantora Elis Regina. Esta música até que cai bem para o momento atual. Sim, porque, mesmo com toda essa aflição pela pandemia do covid-19, ainda devemos dar graças à nossa vida por tudo de bom que ela nos oferece também no dia a dia e que a letra dessa canção traduz tão bem. Assista o clipe com a interpretação de Elis Regina em espanhol com a sua tradução em português, dando um clique em cima da foto dela.
youtube
                                   https://www.youtube.com/watch?v=wy9QzTgBPAU

E AGORA PARA OUVIR A INTERPRETAÇÃO DO MEU FILHO PARA ESTA MESMA MÚSICA, DÊ UM CLIQUE EM CIMA DA FOTO DELE E QUANDO ABRIR O LINK DÊ OUTRO CLIQUE NA SETA QUE VAI APARECER. NESTE CASO, VOCÊ SÓ OUVIRÁ O ÁUDIO, UMA VEZ QUE NÃO É CLIPE.  ELE APROVEITOU A LINHA MELÓDICA DA MERCEDES SOSA E PROCUROU SE APROXIMAR DA INTERPRETAÇÃO DA ELIS REGINA. ELE ACEITA QUALQUER 500 REAIS POR DUAS HORAS DE APRESENTAÇÃO.

Leonardo Vitor
 




sexta-feira, 22 de maio de 2020


O PODER DO AMOR
Todo ser humano é amado de várias formas, pelos pais, irmãos, primos, filhos, enteados, amigos, e pelo cônjuge. Não há nada mais estruturante para o nosso ego e para nos dar a força necessária de enfrentarmos os percalços da vida do que a certeza de que alguém nos ama de alguma forma. A letra de uma música francesa intitulada “Quelqu’m m’a dit” (Alguém me disse) nos leva à reflexão de que a certeza  do amor de alguém por nós nos faz esquecer das agruras da vida, e ai passamos a possuir uma estrutura psicológica inabalável diante de qualquer conflito social. Esta música de autoria da compositora e cantora francesa e ex-primeira dama da França, Carla Bruni, foi transformada em versão pela Banda de música brega pernambucana “Musa do Calypso” e fez enorme sucesso no ano do seu lançamento. Uma parte da letra original é a seguinte: “Disseram-me que as nossas vidas não valem grande coisa / Elas passam em um instante / Assim como murcham as rosas / Disseram-me que o tempo é um bastardo / Que nossas dores são só aparência / No entanto / Alguém me disse que você ainda me amava / ...Disseram-me que o destino se diverte com nós dois / Que não nos dá nada / E nos promete tudo / Parece que a felicidade está ao nosso alcance / Então a gente estende a mão e se descobre louco / ...Que nossas tristezas são só aparências /...Mas, disseram-me de verdade que você ainda me amava...”.


Uma música do compositor e cantor Chico Buarque, chamada “Cotidiano” diz em duas de suas estrofes: “Todo dia ela faz tudo sempre igual / Me sacode às seis horas da manhã / Me sorri um sorriso pontual / E me beija com a boca de hortelã /... Todo dia eu só penso em poder parar / Meio dia eu só penso em dizer não / Depois penso na vida pra levar / E me calo com a boca de feijão”. Mas, o personagem desta música não pensa somente na vida dele pra levar, ele pensa também em alguém que o ama e depende dele. Da mesma forma, os pais, os avós, os irmãos, os padrastos, os maridos e as esposas, sabem que muitos os amam e dependem da luta deles para dar um melhor rumo à vida de todos, e assim devem lançar mão da , obtendo a força de vontade necessária para continuarem as suas jornadas no cotidiano, enfrentando todo o mal que tenta lhes causar pavor.


Porém, o uso da serenidade não deixará que eles se apavorem com isso, e assim poderão encarar com naturalidade as dificuldades que lhes são apresentadas cotidianamente.  Portanto, caros leitores, não vamos ficar em polvorosa com essa pandemia pelo covid-19. Apenas tomemos os cuidados necessários para que esse vírus não nos leve mais cedo que o programado para outro plano espiritual, pois quem nos ama e a quem nós amamos, esperam de nós a serenidade e firmeza de propósito necessários nessa guerra contra o inimigo invisível. Como recomenda a música “DIVINO, MARAVILHOSO”, composta por Gilberto Gil e Caetano Veloso: “É PRECISO ESTAR ATENTO E FORTE / NÃO TEMOS TEMPO DE TEMER A MORTE”. Para finalizar, uma vez que citei nesta crônica a letra da música da Carla Bruni, vamos conferir a sua melodia e a tradução de sua letra para o português, assistindo ao seu clipe, o qual capturei no youtube. Dê um clique no link abaixo para assisti-lo. Disposição e serenidade para todos nós!



quinta-feira, 14 de maio de 2020


COMO VENCI A GUERRA DUAS VEZES CONTRA O COVID-19
Já se passaram alguns anos que aconteceu uma triste ocorrência em minha vida, quando uma amiga ficou bastante doente e teve que ser internada em um hospital. Ela havia contraído uma grave infecção intestinal que chegou a lhe paralisar as funções renais, causada por ROTAVIRUS ou quem sabe pelo NOROVÍRUS em associação talvez com outros vírus. Existem oito tipos de rotavírus (desde o tipo A até o H). A incidência e gravidade das infecções causadas pelo ROTAVIRUS depende das questões deficitárias de higiene e por causa de uma imunodepressão. Esse perigoso vírus é responsável por 50% dos internamentos hospitalares em todo o mundo, devido a diarreias agudas em crianças abaixo dos dois anos de idade, como também em idosos e pessoas imunodeprimidas, não sei se foi o caso dessa minha amiga. Pois bem, eu fui visitá-la no hospital e a encontrei em uma ala restrita às doenças infecto contagiosas. Antes de entrar na sala em que ela estava, o médico me recomendou que não chegasse perto dela e sequer tocasse na prancheta que estava ao lado da sua cama. Tomando as minhas precauções de não deixar minha boca e o meu nariz ficarem próximos dessas partes do seu rosto, ainda lhe dei um abraço e um cheiro na face, falando em seu ouvido que tivesse que ela seria curada. Hoje ela está viva para contar também esta história.
Na segunda quinzena de abril deste ano, a minha nora relatou que estava com todos os sintomas do acometimento pelo NOVO CORONAVÍRUS (covid-19), ou seja, tosse seca, garganta irritada, febre, dores pelo corpo. Eu e a esposa assistimos na televisão alguns profissionais da área da medicina dizendo que tinham descoberto num remédio vermífugo uma arma eficaz contra a covid-19, mas que não revelariam o nome para que não houvesse uma corrida da população às farmácias. Pensamos em dois remédios: IVERMECTINA e NITAZOXANIDA (Annita). Então fui ler as bulas dos dois para saber das suas funções. Apesar que o primeiro tem sido atualmente usado nos hospitais pelos médicos, associado com a Azitromicina contra o covid-19, foi a bula do segundo que chamou mais a minha atenção, uma vez que combate o ROTAVÍRUS, como também o NOROVÍRUS (cuja facilidade de transmissão é muito maior). Nos Estados Unidos, este último tipo de vírus é responsável por estimados 19 a 21 milhões de casos, com entre 60 a 70 mil internações e entre 600 a 800 óbitos por ano, segundo o site da revista GUIA DA FARMÁCIA.


Portanto, corri até a farmácia mais próxima e comprei uma caixa com seis comprimidos de 500mg de NITAZOXANIDA cuja ação sobre vírus se dá através da inibição da síntese da estrutura viral, bloqueando a habilidade do vírus em se replicar, segundo a sua bula. A farmácia ainda não estava exigindo a receita, como está fazendo agora (talvez um sinal de que muita gente pensou como eu). No segundo comprimido, após doze horas da primeira tomada por minha nora, todos os sintomas desapareceram, não havendo mais febre, nem dores musculares, nem tão pouco tosse seca e garganta irritada. No final das tomadas, após dois dias depois do último comprimido, ela ficou com alguns dedos inchados e um pouco inflamados, mas que dias depois sarou. Depois desse ocorrido foi o meu filho, esposo dela, que começou a apresentar os mesmos sintomas, como tosse seca constante, garganta inflamada, febre, moleza no corpo e dores musculares. Ele se dirigiu a uma UPA, mas desistiu de marcar uma consulta médica ao chegar em frente dessa Unidade de Pronto Atendimento por encontrar uma multidão que se aglomerava em frente dela.


Eu falei a mesma coisa para ele que havia falado antes para a minha nora: “Você vai tomar também o Annita, pois o único efeito colateral que você poderá ter é constatar que TODOS OS SEUS VERMES FORAM MORTOS”, a não ser que esteja com as funções renais comprometidas, pois é uma das contra indicações do remédio. Mas ao percorrer várias farmácias de dois bairros, verifiquei que não tinha mais esse remédio nas prateleiras. O genérico (NITAZOXANIDA) só estava sendo vendido desta vez através da apresentação da receita médica. Meu filho então me disse que iria na casa de um médico amigo dele para pegar a receita. Então pedi para ele que solicitasse ao médico o acréscimo de Azitromicina 500mg, uma vez que a associação desses dois remédios fortaleceria os efeitos no combate aos seus sintomas. Já no outro dia ele também estava totalmente sem sentir os incômodos que estavam deixando-o preocupado. No entanto, deixo de antemão aqui bem esclarecido que cada organismo responde diferente aos medicamentos, de acordo com a qualidade de vida que o paciente leva, como o tipo de alimentação, horário de sono, se tem vícios ou não e o seu histórico de doenças pré-existentes (não acho que só dependa da idade, uma vez que alguns idosos que estavam internados em UTIs de hospitais, ficaram curados). Também não estou mandando ninguém tomar esses remédios por conta própria, ainda mais que as farmácias não os vende sem receita médica.


Lembro também que QUALQUER REMÉDIO só tem um melhor efeito sobre as doenças, no início dos sintomas pelo paciente. Só não recomendo comprar esses remédios na farmácia localizada em frente ao Terminal Integrado dos Ônibus em Rio Doce – Olinda, pois ela está vendendo o NITAZOXANIDA por quase o dobro do preço. Finalizando, utilizo as palavras de uma estrofe da música “VIA LÁCTEA”  do compositor e cantor RENATO RUSSO que aconselha o seguinte para as situações difíceis de serem enfrentadas: “Quando tudo está perdido / Sempre existe um caminho / Quando tudo está perdido / Sempre existe uma luz”. Ouça esta canção que escolhi como tema desta minha crônica e confira a sua letra, com tradução para o inglês para que os meus leitores virtuais de outros países possam também tomar conhecimento, dando um clique no link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=UitliluK4GQ

quinta-feira, 7 de maio de 2020


O QUE DEUS TEM A VER COM AS PANDEMIAS e os desastres naturais?
Desde os primórdios da humanidade que a peste, guerra, fome, intempéries do tempo e as pandemias de toda ordem acompanha a história do homem que tem perguntado para Deus: “Por quê?”, e também “Por que eu fui uma vítima?”. Os meus pais viviam a repetir que Deus disse: “Cada um faça por si que eu farei por todos”. As pessoas não se previnem contra o perigo ou o pecado e depois, infelizmente, Deus não pode reverter à ordem natural dos acontecimentos. Ter fé nem sempre nos torna imune. Muitos religiosos vivem a fazer pedidos e a rezar repetidamente para Deus, como se ele fosse esquecido ou surdo, ao invés de fazer somente agradecimentos por ter uma vida saudável em meio à paz e por dispor do amor de um ente querido. Outros que deveriam dar o exemplo aos fies, usam a religião para obter lucros financeiros e edificar templos suntuosos que jamais lembram a vida simples que o filho de Deus, Jesus Cristo, levava.
Fazendo uma comparação entre as pandemias da humanidade e a “inércia” de Deus durante essas aflições, o médico Assuero Gomes, em seu artigo “O Silêncio de Deus”, publicado no Jornal do Commercio do dia 03/05/2020, disse em um dos períodos do seu texto: “Castigo? Pergunta-nos a consciência. Evidente que não. Um pai amoroso jamais castigaria seus filhos com tão severa pena. Afora as questões biológicas, geográficas, econômicas e sanitárias, há que se refletir sobre o desígnio de Deus. A natureza não é intrinsecamente boa, o projeto do Éden foi maculado pelo casal humano, nem intrinsecamente má, pois Deus viu que tudo era bom. A Natureza em si é indiferente, ela se autoregula. Deus não é indiferente ao humano. A humanidade caminha, na maioria das vezes, em contraposição ao projeto de Deus. A peste, a guerra e a fome são frutos dessa ruptura primordial. São frutos do pecado”. E eu complemento que essas conseqüências terminam por atingir também as pessoas inocentes que cumprem com a ordem divina no sentido de ser ter um modo de vida carnal e espiritual saudável, como uma pessoa da minha família que perdi por causa da pandemia pelo covid-19.
Em outra página do JC deste mesmo dia, a manchete de uma matéria diz mais ou menos aquilo que já abordei em outra crônica: “O isolamento social deixou os animais mais à vontade. Menos gente nas ruas, menos poluição, eles reocuparam seus espaços: na área urbana, no ar e no mar”. Isso prova que o ser humano é um predador da natureza que Deus nos deixou. O isolamento social também está fazendo os religiosos cumprirem com o que sugeriu o nosso Senhor Jesus Cristo: “Quando quiseres orar, te tranca em teu quarto que Deus que está nos céus te ouvirá”. Quem deve estar em polvorosa com esse cumprimento são os líderes daquelas igrejas que praticamente tomam os recursos financeiros dos seus paupérrimos fieis sob o manto do dízimo. Assisti a um deles na televisão anunciando falsos relatos que uma água benzida por ele estava curando os seguidores da sua igreja do covid-19. Na minha terra isso é charlatanismo com pena de prisão. Como estamos no país do “PODE TUDO”, fica por isso mesmo. Portanto, o que Deus tem a ver com o covid-19? Temos que reconhecer que NADA! O homem é que não sabe zelar pela sua vida e o fruto desse erro também atinge àquelas pessoas que vivem em harmonia com o meio ambiente e com a sua consciência do dever cumprido. Mas falando no filho de Deus, existe uma belíssima música que não cita o nome dele, mas sabemos que se trata de Jesus Cristo. Esta canção é de autoria do compositor e cantor Antonio Marcos e fez um enorme sucesso em 1973, ano em que foi gravada. Dê um clique em cima do link abaixo para conferir.