sexta-feira, 30 de agosto de 2019


NUNCA É TARDE PARA VIVER UM GRANDE AMOR

Uma amiga que trabalha comigo, depois de vários anos de viuvez e ter criado filhos e netos, conheceu um senhor também viúvo. Engraçaram-se um com outro e depois de uma amizade sadia nasceu um grande amor entre eles e foram morar juntos. Compraram um apartamento no Janga em Paulista, adquiriram mobília nova e não deram o endereço para aqueles parentes que viviam em suas portas querendo colher frutos que não plantaram. Perguntei como ela estava se sentindo, agora que está morando sozinha com o seu companheiro, longe da família. A sua resposta me transmitiu uma paz interior tão grande, como se aquela criatura fosse uma filha minha. Por coincidência em nossa juventude dançávamos nas gafieiras das favelas do bairro Santo Amaro, como “Salinas” e “Renascença”. Certa vez ao sairmos de uma delas, às três horas da madrugada, debaixo de uma chuva torrencial, nos encostamos-nos à cerca de um casebre para conversar e trocar uns beijinhos a mesma desabou conosco e caímos com a cara na lama. Cada um correu para um lado diferente e só fomos nos encontrar mais de trinta anos depois onde hoje trabalhamos.
Mais voltando ao seu relato sobre o novo casamento, ela emitiu um sorriso no rosto e um semblante de adolescente que transmitia uma tranquilidade que eu jamais tinha notado antes nela, ao falar do seu cotidiano  junto à pessoa amada. Falou que acorda ele todos os dias no mesmo horário, lhe sorrir um sorriso pontual, recomenda para ele se cuidar, e diz que está lhe esperando pro jantar. A noite ela o espera no portão e a meia noite lhe jura eterno amor. Imediatamente me lembrei de uma música que descreve esta preocupação de uma mulher que é dedicada e apaixonada pelo seu companheiro, intitulada “COTIDIANO” do Chico Buarque. Após este retrato de seus momentos a dois, então eu lhe expus o meu ponto de vista, quanto aos relacionamentos que não dão certo, justamente porque ambas as partes não têm essa preocupação e cuidados um com o outro. Geralmente, muitos casais hoje põem à frente do relacionamento, interesses outros que jamais irão alimentar um amor verdadeiro. Para um relacionamento dar certo, é preciso antes de tudo respeito mútuo, compreender as diferenças de gosto e atitudes, não invadir a privacidade do outro mesmo dentro de casa, não se “escorar” no outro, e alimentar sempre aquela palavrinha de quatro letras (amor).
No tempo em que eu era solteiro, desesperado porque não conseguia encontrar uma nova “cara metade”, uma vez que não gosto de badalações e lugares com grande público, tive uma ideia para que as pretendentes viessem até a mim e não ao contrário. Coloquei anúncios nos classificados dos três principais jornais, com os seguintes dizeres: “Diretor de empresa, sem vícios, romântico e carinhoso, deseja uma companheira para uma vida a dois”. A maioria daquelas que me procuravam, estavam mais interessadas mais no cargo ($) anunciado do que propriamente nas minhas qualidades pessoais. Quem pensa dessa maneira não busca uma pessoa para conviver, mas sim uma “tábua de salvação”. Como eu já disse uma vez, primeiro se conquista a pessoa, para depois conquistar o que ela tem de bom para oferecer. Quanto ao “Cotidiano” do Chico Buarque, acesse o vídeo musical abaixo que foi postado no youtube por Noemia Hime para ouvir a sua bela mensagem.  

quinta-feira, 29 de agosto de 2019




A vaquejada e a minha adolescência em surubim

A Presidente da Academia Pernambucana de Letras, Margarida Cantarelli, me enviou o convite abaixo para uma conferência sobre a “HISTÓRIA DA VAQUEJADA DE SURUBIM” a ser ministrada pelo escritor Fernando Guerra, tendo como debatedores os deputados Tadeu Alencar (Federal) e Wanderson Florêncio (Estadual). Como os eventos nesse espaço são abertos também ao público em geral, quero estender este chamado a tradicional família PESSOA de Surubim e aos meus amigos de lá (virtuais ou não). Pena que o professor e escritor NAÉRCIO PESSOA (IN MEMORIAM) não possa comparecer, pois já partiu para um plano superior. Ele foi um dos poucos que editou um livro com a história desse belo e aconchegante município do interior de Pernambuco, aqui no Brasil, inclusive falando sobre a famosa vaquejada surubinense. O seu irmão (meu primo postiço por consideração) ROBERTO PESSOA é hoje um atuante promoter de eventos de vulto dessa cidade, formado em Relações Públicas, e bem que poderia comparecer a essa conferência, representando a FAMÍLIA PESSOA.
Parte da minha infância e adolescência eu passei na casa do Roberto Pessoa, sob os cuidados da sua genitora (a qual chamávamos carinhosamente de Dona Xanda) que era auxiliada pela sua filha Natália Pessoa, professora de Português bem conceituada no município, hoje aposentada. Com muito sacrifício, junto aos seus irmãos Roberto, Grijalba e Gerusa, a minha prima por afinidade Natália construiu um edifício da família Pessoa na rua da feira de Surubim, um dos mais altos desse município, de onde da sua cobertura obtemos uma visão panorâmica da cidade. Da família PESSOA, destaco também aquele que conhecíamos como ZEZINHO da PADARIA CRISTAL onde trabalhou por mais de 52 anos; JOAOZINHO do BAR FAÍSCA, local de encontro das lideranças políticas dos anos 50; a caçula da família, JERUZA PESSOA, que foi uma competente professora, muito conhecida no povoado de MIMOSO em Surubim; e Grijalba PESSOA que atualmente trabalha como Diretora de uma das escolas mais bem organizadas e conceituadas da Prefeitura do Recife: A Escola Municipal do Coque. Na foto abaixo podemos observar o QUARTETO DE OURO. Ladeando a minha esposa estão: à esquerda: NATÁLIA e ROBERTO.  À direita: JERUZA e GRIJALBA, que gentilmente cederam o espaço do seu edifício em Surubim para juntos comemorarmos a data natalícia da minha amada.
Nos anos 60 eu gostava de frequentar também o sítio do meu tio, irmão do meu pai, localizado num lugarejo chamado “CAlaí”, segundo  o Google ou CAI-AI, segundo a matutada do lugar. Ele fica quase na divisa dos municípios de Bom Jardim e Surubim, próximo ao rio de mesmo nome. Foi nesse lugar que comecei a aprender a cuidar da terra e plantar e colher o algodão, além de outras tarefas, ajudando aos meus primos na lida do campo, curtindo saudavelmente as minhas férias escolares e depois da VASP, onde comecei a trabalhar com 14 anos de idade.  Do algodão, tirávamos a sua semente para ser vendida na fábrica de óleo e o seu capucho na fábrica de tecido. Ambas funcionavam no centro da cidade de Surubim. Um dos meus primos tinha uma bodega e um jumento nesse lugarejo. Todos os sábados ele ia fazer as compras na feira dessa cidade e eu ia montado no jumento.
Depois das compras eu voltava a pés para o Calaí ou cai-ai, uma vez que o jumento não queria ninguém em cima dele, pois já estava com os seus caçuás (cestos de cipó ou vime) lotados de compras. Eu tinha que acompanhar o seu trote que era bastante rápido, num percurso de duas léguas (segundo a avaliação dos matutos da época). Considerando que cada légua corresponde a quase cinco quilômetros, então a caminhada era de aproximadamente 10 km. Acredito que por isso, ainda hoje, com 68 anos, caminho bem mais rápido de que certos jovens, sem nunca reclamar da distância das minhas caminhadas e ainda realizo alguns trabalhos do campo, como esporte, ao contrário de muitos ruralistas que passam fome tendo bastante terra para plantar ao redor de casa.  
Quanto a Vaquejada de Surubim que é realizada sempre no mês de SETEMBRO, foi uma das primeiras a ser implantada em Pernambuco, também é lembrada numa música do Quinteto Violado intitulada “VAQUEJADA”.  Para assistir a um desses certames entre vaqueiros eu fui vestido a caráter, acompanhado da minha esposa, e registramos esse momento em frente a uma foto gigante desse conhecido torneio que está afixado no primeiro andar do Hotel Cristal de Surubim (o melhor café da manhã dos hotéis interioranos).  Agora recorde a canção “VAQUEJADA”, dando um clique em cima da foto abaixo, para ver este clipe musical que foi postado pela TV Brasil. 

quarta-feira, 28 de agosto de 2019


AS QUEIMADAS x mãos assassinas


Os presidentes dos países mais ricos, de forma mais sensata do que o posicionamento do presidente da França, constataram que as queimadas se verificam em vários países e não só no Brasil, e esses membros do grupo do G-7 (líderes dos países mais industrializados do mundo), reunidos na França, concordaram em nos dar uma ajuda financeira para combatê-las. Já a vontade do presidente francês, Emmanuel Macron, de usar as queimadas da Amazônia como justificativa para impedir o avanço do acordo comercial entre o MERCOSUL e a União Européia ficou só para ele, não tendo respaldo entre os demais desse grupo. Bem feito para a sua pretensiosa prepotência e também calote, uma vez que a França divulga que é signatária da Convenção do Clima, mas não paga sua parte no financiamento. Só houve acordo mesmo quanto à vontade de todos em apoiarem o reflorestamento da Amazônia, o que é louvável. Vamos ver se essa proposição vai florescer.
No momento o que deve ser feito é o que a Polícia Federal e as forças armadas brasileiras já estão fazendo. Além de debelar o fogo, combater as ações dessas pessoas que de forma consciente (criminosamente) e/ou inconscientemente (quando queimam o mato seco das áreas desmatadas para criar terras aráveis ou pastagens para o gado) cometem esses atos insanos de tocar fogo no mato e depois não procuram controlá-lo.  Ambas as ações trazem prejuízo para o meio ambiente, pois o fogaréu fica sem controle e devasta tudo o que encontra pela frente. Devemos lembrar também que somente 60% da Amazônia pertencem ao Brasil. O restante está dividido entre Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Suriname e a Guiana Francesa, onde também ocorrem focos de incêndios. 

Deveria haver na medicina um tipo de transplante de cérebros de pessoas sensatas que tivessem morte súbita para essas pessoas que cometem danos à natureza, não só com queimadas, mas também poluindo o meio ambiente, ao jogar o lixo a ermo que termina sendo levado pela chuva até desembocar nos rios e mares, o que está ocasionando a devastação da fauna e da flora, ou seja, indiretamente, estão assassinando os seres vivos do nosso planeta. Enquanto não existir esse avanço tecnológico na área dos transplantes (brincadeira à parte) uma rígida punição aos infratores já seria de bom tamanho. Ao redor do muro da minha casa, nas duas ruas que as circundam, todos os dias eu apanho papeis de guloseimas, copos plásticos, garrafas pets vazias, etc. que as pessoas imundas e sem educação doméstica jogam ao passar por lá.

Eu acredito que uma música dos Titãs foi feita para esse tipo de gente quando sentencia: “CABEÇA DE DINOSSAURO / ESPÍRITO DE PORCO / PANÇA DE MAMUTE” (apesar de eu não saber se os dinossauros e os mamutes eram tão predadores assim da natureza como são os seres humanos). Como diz a última frase da mais recente modinha do JUCA CHAVES: “TROCAMOS OS CANDIDATOS / SÓ FALTA TROCAR O POVO”. Do youtube eu capturei a interpretação dessa música dos Titãs, junto aos Paralamas do Sucesso, os quais juntaram num evento histórico e apoteótico dois dos melhores bateristas brasileiros: João Barone e Charles Galvão que deram um show à parte, coisa difícil de ocorrer novamente num espetáculo ao vivo. Clique na figura abaixo para constatar as suas performances. 




terça-feira, 27 de agosto de 2019



ROUPA SUJA SE LAVA EM MOTEL


Existe um ditado popular que diz: “Roupa suja se lava em casa”, no sentido de aconselhar a um casal que não discuta em lugares públicos. Porém, quebrando esse conceito eu lavei roupas, pratos e panelas num motel. Lá em casa estava faltando água há mais de dez dias. Eu via todos os utensílios domésticos sujos e empilhados na pia, enquanto o cesto de roupa suja já não cabia de tanto lençol e vestuário esperando ser lavado, sem poder fazer nada e nem ter condições de comprar água de caminhão pipa. Até um passarinho que posou na torneira do tanque, não conseguiu beber água, conforme mostra a foto animada abaixo. Foi quando de repente me veio uma ideia e imediatamente falei para a companheira: “Mulher, vamos juntar tudo o que estiver sujo dentro de casa, botar na mala do carro e lavar em algum motel”. Ela retrucou: “Você perdeu o juízo? E eu sozinha não vou dar conta de lavar tudo isso num motel!”. Então eu expliquei para ela que eu a ajudaria nessa tarefa e com mais um detalhe, nós lavaríamos tudo com água quente do motel.
Antes de nos dirigirmos ao motel, passamos na casa da minha mãe para pedir emprestado uma bacia grande que ela tinha e essa minha companheira já desceu do carro chorando aos prantos e reclamando: “Dona Francisca, o seu filho endoidou, está levando roupas, pratos, panelas e talheres para lavar no motel”. A minha mãe que tinha me ensinado a arte dos atalhos aos percalços da vida, perguntou para essa companheira que estava desesperada por nada: “Você tem outra solução?”. Ela não tinha. Eu ainda pedi para ela escolher, se queria lavar a roupa ou os outros utensílios. Ela respondeu que a lavagem de roupa era mais pesada e deveria ficar aos meus cuidados. Achei bem melhor, pois eu faria da banheira de hidromassagem do motel, uma enorme máquina de lavar. Chegando ao quarto do motel, coloquei toda a roupa suja dentro dessa banheira, abri as torneiras com água quente, joguei o sabão em pó dentro e liguei o sistema de hidromassagem. Foi tanta espuma que ela transbordava pelas bordas da banheira.
A companheira botou todos os pratos, panela e talheres dentro da bacia grande que a minha mãe me emprestou e começou a lavar embaixo do chuveiro do banheiro. Ela fazia um grande barulho batendo uns objetos nos outros e a camareira passando em frente ao nosso apartamento, estranhou e bateu na porta para saber se o casal estava brigando e quebrando os pratos do motel. Ao explicarmos o que estava acontecendo ali dentro, ela comunicou ao gerente. Na nossa saída, ele nos abordou e fez a seguinte recomendação: “Cidadão, peço-lhe que não divulgue esse seu ato, pois se todos os clientes agirem dessa forma a nossa cisterna secará rapidamente”. Vivenciando essa situação, aliada as reclamações constantes daquela companheira que reclamava de tudo o que eu queria fazer, e também ao fato dela só querer roupas de grife e sapatos de luxo, mesmo não trabalhando para me ajudar, lembrei-me da música intitulada “Ai que saudades da Amélia”, composta por Mário Lago e revisada, musicada e interpretada por Ataulfo Alves, cujo clipe foi postado no youtube por Antonio Celso Nunes Nassif. Escute a melodia clicando na foto abaixo.

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

OXALÁ QUE CHOVA CAFÉ NO CAMPO


café pode ser um aliado na luta contra doenças como câncer, Alzheimer, depressão, estresse e diabetes. Além disso, essa deliciosa bebida ajuda na digestão e até rejuvenesce as células do corpoCafé geralmente melhora a memória, graças aos efeitos da cafeína sobre alguns dos neurotransmissores do cérebro. Mas, lembrem-se, apesar de trazer tantos benefícios, como tudo na vida, o café tem que ser consumido com moderação. É, mais a crise econômica está causando o seu desaparecimento da mesa de muitos brasileiros que estão na pobreza extrema e até no Ministério da Economia que anunciou um corte de gastos com estagiários, telefonia, insumos e até a compra de máquinas de café e em consequência aquele cafezinho que existe em todas as repartições públicas. O governo deveria cortar gastos também com as mordomias que existem em todos os seus Ministérios, uma vez que os seus funcionários percebem um gordo salário e têm condições de bancarem as suas despesas.
O café também deixou de ser servido gratuitamente em várias clínicas médicas, banco e em muitos outros estabelecimentos de atendimento ao público. Algumas clínicas adotaram aquela máquina de café que você tem que pagar por ele, ou seja, colocar uma moeda de cinquenta centavos ou um real e até três moedas de cinquenta centavos, para obter o cappuccino. Esse último é o meu preferido por ser muito saboroso. Mesmo diante dessa crise a Associação Pernambucana de Servidores do Estado – APSE continua oferecendo grátis o cafezinho para os seus associados, pela manhã e uma segunda rodada no turno da tarde. Porém, infelizmente, esse pretinho está faltando também na mesa de quem mais precisa. 
O compositor e cantor Juan Luis Guerra, gravou o desejo de muita gente do campo e das favelas com a música “OJALÁ QUE ILUEVA CAFÉ” (OXALÁ QUE CHOVA CAFÉ), onde também deseja mais fartura de outros alimentos e menos seca e fome, principalmente para quem tem DISPOSIÇÃO PARA O PLANTIO. Trata-se de uma salsa, cujo vídeo com a tradução foi postada por Etevaldo Pinto no youtube. Veja abaixo a letra da música e depois clique na foto para ouvi-la:
Tomara que chova café no campo / Que caia um aguaceiro de mandioca e chá / Do céu uma tasquinha de queijo branco / E ao sul uma montanha de agrião e mel / Tomara que chova café no campo Pentear uma alta serra / De trigo e cará / Descer pela colina de arroz graneado / E continuar o arado com seu querer / Tomara que o outono, em vez de folhas secas / Pinte minha colheita de torresmo / Semeie uma planície de batata e morangos / Pra que na realidade / Não se sofra tanto / Tomara que chova café no campo / Pra que na Vila Hidalgo ouçam esse canto / Tomara que chova café no campo / Pra que todos os meninos / Cantem esse canto / Tomara que chova café no campo!

sexta-feira, 23 de agosto de 2019


A IMPORTÂNCIA DO LAZER PARA A SAÚDE


Hoje vamos falar sobre a importância do lazer para a nossa saúde e bem estar, que é uma coisa muito importante e que deve ser levada a sério, para termos uma qualidade de vida cada vez melhor. O lazer é uma área que vem crescendo em estudos e em investimentos também. É uma ideia advinda dos fins do século XIX e início do XX, quando momentos de trabalho e de lazer puderam ser aliados. Uma grande indústria em torno das atividades de lazer é construída a cada dia que passa, mas o fato é que ter momentos de lazer contribui para a qualidade de vida e, principalmente, pra saúde. Portanto, tenha um dia livre para pegar os seus entes queridos e ir curtir um salutar lazer com a família.
A preocupação com o trabalho e com a correria do dia a dia faz com que muitos imaginem que momentos de lazer são somente quando realmente saímos da rotina, viajamos, mas eles podem estar também em todos os momentos do dia a dia. Para alguns, o lazer pode ser um descanso, uma mera válvula de escape, e para outros, fazer alguma coisa diferente em casa mesmo, como ouvir uma boa música, ver um programa na TV, cuidar das plantas, etc.  Portanto, as atividades de lazer são formas de divertimento, descanso ou desenvolvimento que podem trazer inúmeros benefícios, não só para sua saúde física, como para a saúde mental e psicológica também.
Se você ainda não tem um tempo reservado exclusivamente para o seu lazer, trate de colocar em sua agenda um horário para se dedicar totalmente a ele. Você precisa disso. É uma necessidade do ser humano. E, além disso, se você se programar corretamente, pode ter certeza que não vai atrapalhar seus afazeres do dia a dia. No entanto não escolha lugares onde haja muita agitação e nem também nos horários em que o seu corpo precisa de cama. Muita gente procura eventos em meio a multidões, barulhos fora do comum, sem lugar para sentar, varando a madrugada com muita agitação e às vezes ao lado de um público com atitude que não se coaduna com o seu jeito de ser e agir e ouvindo músicas que dói até na alma, advindo de cantores sem expressão. Uma boa sugestão é, além de ir para uma festa no Clube da APSE em Candeias, onde você encontrará um ambiente seguro, limpo e tranquilo com as bandas só tocando músicas de qualidade antigas e atuais ou fazer como faço, pego o carro bem cedinho e vou com os entes queridos curtir uma praia ou o campo, cantando uma ode ao astro sol, como na música “GOOD MORNING STARSHINE” (BOM DIA ESTRELA RELUZENTE). Veja o clipe abaixo com a sua tradução.


quinta-feira, 22 de agosto de 2019


As 10 pragas do Egito X OS ATEUS


As dez pragas do Egito são uma série de desastres infligidos por Deus ao Egito, diante da recusa do Faraó em libertar o povo de Israel. O episódio está narrado no Livro do Êxodo e são feitas referências no Livro dos Salmos bem como em outros trechos da Torá e Bíblia Sagrada. As dez pragas foram o meio encontrado por Deus para convencer o Faraó a libertar os israelitas. Ao ver o dano que elas causavam à agricultura, ao gado e aos egípcios, o Faraó aceitava libertar o povo hebreu. No entanto, assim que elas terminavam, ele voltava atrás. Por isso, as pragas se prolongaram até a morte dos primogênitos egípcios. Moisés foi o homem escolhido por Deus para liderar o povo de Israel em sua libertação da escravidão no Egito. Porém alguns ateus, estudiosos desses fenômenos causados através de uma força divina, tentam explicar cientificamente porque o rio Nilo ficou vermelho como sangue; sobre a proliferação de piolhos, rãs, grilos; o fenômeno da chuva de granizo em fogo, etc.
Ao analisarmos friamente as suas explicações, verificamos que há até certa lógica em suas tentativas de tornar esses fenômenos em causas naturais pela ótica deles. Porém, quando eles explicam sobre o porquê da morte dos filhos primogênitos, incluído ai o filho do Faraó Ramsés II, caem em contradição e suas alegações se tornam até ridículas. Esses estudiosos acreditam que os falecimentos dos primogênitos decorreram de uma questão cultural da época. Os filhos mais velhos tinham o privilégio de se alimentarem primeiro que os seus irmãos mais novos. Acabaram ingerindo a comida contaminada pelas fezes dos gafanhotos que foi uma das dez pragas e morreram de intoxicação. Outra linha de investigação aponta que os primogênitos morreram devido ao vazamento vulcânico de dióxido de carbono, altamente tóxico para os humanos, liberado com a erupção vulcânica que também, segundo eles, havia causado outras pestes, como chuva de granizo, poeira suspensa no ar que tornou o ambiente numa escuridão de três dias, e contaminou as águas com as suas larvas vulcânicas tornando-as vermelhas como sangue.
Ora, se os primogênitos faziam as suas refeições por primeiro, por sua vez os irmãos mais novos comiam por segundo da mesma comida e mesmo assim não morreram. A segunda hipótese desses historiadores ateus também não se sustenta. Por que somente os primogênitos não suportaram respirar dióxido de carbono? Os seus irmãos de menor idade naquele tempo já usavam máscara de oxigênio? Mas voltando a falar de Moisés que conseguiu livrar os hebreus de uma escravidão que já perdurava por 400 anos, vocês sabiam que ele deve ter sido o primeiro Engenheiro Civil da história da humanidade, quando comandou a edificação das pirâmides e dos obeliscos do Faraó Seti que o criou como filho, junto a sua irmã que o havia encontrado num cesto dentro do rio? Moisés também criou a primeira lei trabalhista, quando adotou um dia de descanso semanal para os escravos que antes trabalhavam de domingo a domingo, além de ter ordenado o reforço nas refeições dos mesmos.
Eu recomendo a todos a possuírem o DVD do filme OS DEZ MANDAMENTOS com Charlton Heston (único possuidor de um semblante que denota firmeza de caráter e divindade) protagonizando o papel principal como Moisés. O enredo do filme é fantástico, cheio de efeitos especiais e que prende a atenção de quem o assiste durante quase quatro horas de projeção. Eu comprei por quinze reais nas Lojas Americanas e já o assisti mais de trinta vezes. Vai servir como conhecimento dos meus descendentes. Escolhi um tema musical que mais se aproxima dos relatos sobre as DEZ PRAGAS DO EGITO. Chama-se “O CÂNTICO DE MOISÉS” e foi postado no youtube pelo Bispo Marcio Oficial. Clique na figura abaixo e se possível escute através de um fone de ouvido acoplado no computador ou notebook.


quarta-feira, 21 de agosto de 2019





 Gay de carteirinha


Eu não entendo como muitas pessoas pobres são tão displicentes ao ponto de acabar contribuindo para ficar paupérrimas. Umas fincam as suas casas na beira das barreiras ou nas margens de um rio se sujeitando às tragédias anunciadas, outras, moradoras de favelas tem um filho a cada ano. É comum avistarmos na frente de cada casa uma adolescente com um filho nos braços, como se aquele ser pequenino fosse um boneco que ela não pôde adquirir nas lojas. Nos postos de saúde há a distribuição gratuita de pílulas anticonceptivas e de preservativos. Desde que eu iniciei a minha vida sexual, após os vinte anos de idade, eu sempre usei a camisinha em minhas relações sexuais, para evitar ter um time de futebol de filhos, como também sempre usei como auxiliar nesse ato o gel íntimo lubrificante para não prejudicar as paredes da vagina das minhas companheiras, pois aquele troço é de borracha e resseca facilmente durante a relação, causando irritação e possíveis inflamações durante a sua fricção.
Porém, nos anos setenta, 50mg desse gel custava à bagatela de dezessete reais. Considerando que nesse tempo o salário mínimo valia um quinto do atual, se esse preço tivesse acompanhado a inflação de lá para cá, esse produto poderiam estar custando hoje uns cento e setenta reais. Eu pegava mensalmente, totalmente grátis, 21 preservativos no posto de saúde, cuja entrega era controlada pela anotação em uma carteirinha que cada homem possuía. Certa vez, notei que um rapaz pegou o seu pacote com os preservativos, acompanhado de outro pacote com esse tal gel lubrificante em saches. Quando ele saiu, eu disse para o atendente: “Eu quero também esses saches de gel”. Ele respondeu: “Esse produto ai só é fornecido para os gays!”. Então, revoltado por esse preconceito contra o heterossexual, pensei rápido e respondi: “Mas eu também sou gay!”. Tive que atropelar o meu ego de “machão”, logo eu que nunca fiz a barba e nem cortei cabelo com barbeiro, para não sentir mão de homem alisando o meu rosto e a minha cabeça.
O atendente do posto então pediu para eu aguardar a psicóloga da prefeitura para uma entrevista. Para ela eu confirmei o que tinha dito ao atendente e a mesma colocou um carimbo com a sua rubrica na minha carteirinha, autorizando a entrega mensal de sete saches de gel. Dessa forma passei vários anos livrando as minhas parceiras de uma complicação de saúde de cunho urológico. Inclusive, na semana passada eu dei um tubo de 90mg desse gel de presente de casamento para uma colega de trabalho, uma vez que ela já está na menopausa, quando não existe mais lubrificação vaginal. Ela disse que foi um dos melhores presentes que já ganhou e vai ficar comprando esse produto para usar com o marido, pois agora o preço está bastante acessível para as camadas sociais mais pobres.  
Falando sobre os gays, eu tenho observado que eles se destacam no setor de trabalho que lida com o público. São mais gentis e dedicados do que as mulheres. No sábado (17/08/2019) levei os meus netos para brincar num parque de diversões de um Shopping Center. Um dos funcionários com trejeitos de homossexual dava bem mais atenção aos pequeninos e tinha mais tato com eles do que as funcionárias. Ao exemplo das empresas que contratam um percentual de deficientes físicos para os seus quadros de funcionários, aquelas que lidam diretamente com o público deveriam também contratar gays. Agora, não confundir com aquele que usa da sua condição de homossexual para desrespeitar as pessoas ao redor ou fazer dessa condição um mascaramento para esconder a sua incompetência profissional. O cantor Ney Matogrosso, ao contrário, competentíssimo interprete da música nacional e internacional de QUALIDADE, não precisa chamar a atenção do público forçando uma androginia que já lhe é natural. Uma exceção foi ele ter gravado uma debochada versão de “Tell me once again” da Banda Light Reflections, intitulada “CALÚNIAS” (Telma eu não sou gay) cujo clipe foi postado no youtube por Telma Leite e eu capturei para mostrar abaixo. Clique no link.

terça-feira, 20 de agosto de 2019


PAÍSES BAIXOS x fome em Tamandaré – Pernambuco – Brasil.

Na informação estatística do meu blog (www.claudiomeloolinda.blogspot.com), referente à quantidade de visualizações do dia 19/08/2019, consta que além dos acessos a ele provenientes do Brasil, Estados Unidos e Alemanha quatro pessoas dos Países Baixos também o acessaram. Confesso que eu não sabia o que era Países Baixos. Consultando o Google, verifiquei através da Wikipédia – A enciclopédia livre, que os mesmos, também conhecidos como Holanda são uma nação constituinte do Reino dos Países Baixos localizada na Europa ocidental. O país é uma monarquia constitucional parlamentar democrática banhada pelo mar do Norte a norte e a oeste, que faz fronteira com a Bélgica a sul e com a Alemanha a leste. A capital é Amesterdã e a sede do governo é Haia. Uma significativa parte de seu território foi obtida através da recuperação e preservação de terras através de um elaborado sistema de pôlderes e diques. 
Crônicas do Cláudio Melo –
Visualizar blog - Estatística

Visualizações de página por país dia – 19/08/2019
Entrada
Visualizações de página
Brasil
240
Estados Unidos
6
Países Baixos
4
Alemanha
1
Os Países Baixos são um país densamente povoado que é conhecido por seus moinhos de vento, tulipas, tamancos, cerâmica de Delft, queijo gouda, artistas visuais, bicicletas e, além disso, pelos valores tradicionais e virtudes civis, tais como a sua tolerância social. É um dos países com melhor qualidade de vida do mundo, fator pelo qual possui um dos melhores Índices de Desenvolvimento Humano da Europa e do mundo, segmentado em sua forte política de assistência social e direitos considerados essenciais, como educação, saúde e segurança de qualidade, garantidos em nível máximo a seus habitantes. Na principal região produtora do país, não há um campo de batatas, estufa ou criação de porcos de onde não se veja um arranha-céu, fábrica ou subúrbio. Mais da metade da área do país é usado para agricultura. 
Comparando essa pujança com as notícias que li no Jornal do commercio falando que há fome entre os moradores da área rural do município de Tamandaré, fiquei sem entender como se passa fome tendo ao redor de casa muito terreno para plantar leguminosa, fruteiras, trigo, cana, etc., ainda mais num lugar onde chove com regularidade durante todo o ano? Almoçando com um agricultor da Região do Agreste Pernambucano, ele me confidenciou que conhece muitos moradores da sua região que se beneficiam com um determinado empréstimo bancário no valor de cinco mil reais, só restituem três mil em vários meses, e ao invés de comprar insumos para o plantio, gastam com farras, aquisição de celular e/ou motocicleta. Se essa informação for verdadeira, então não está havendo uma fiscalização por parte do governo e do banco no emprego dessa verba. E por que não fornecer esses insumos ao invés do dinheiro?
No caso de Tamandaré, será que esses moradores da área canavieira não estão tendo o apoio necessário das autoridades competentes para poder plantar o alimento da sua subsistência? Essa omissão é uma vergonha. Existe um sábio ditado popular que diz: “Devemos dar a vara para pescar e nunca o peixe”. A terra é fértil e não pode haver jamais percalços em fecundá-la, coisa que eu já fiz muito, e às vezes ainda faço, mas sempre por lazer e o prazer de ver em minhas mãos os frutos do meu trabalho. Aonde chego, onde exista terra ao redor, procuro logo uma enxada para plantar e roçar o mato. Os calos em minhas mãos não foram causados pelo uso da caneta. O chão da frente da minha casa é calçado com lajotas. Retirei uma delas para plantar batata doce e jerimum em seu lugar, num espaço medindo apenas 50x50cm de terra. Constate nas fotos postadas a fartura das batatas doces que colhi e o tamanho do pé de abóbora que chegou a ramificar em direção à rua. Também plantei em frente da minha calçada, alguns pés de atemoia e pitanga de cujos frutos faço suco e sorvete. Falando nessa fertilidade da terra dos Países Baixos e da área litorânea de Pernambuco, incluindo ai Tamandaré, relembro aqui a música “CIO DA TERRA”, composição de Milton Nascimento e Chico Buarque. Clique no link abaixo para ouvi-la.

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

  LEMBRANÇAS DE UM PASSADO DISTANTE


Hoje (19/08) é o Dia Mundial da Fotografia. Ontem, 18 de agosto, o Museu da Cidade do Recife lançou o projeto “Leve História para Casa”, disponibilizando o seu acervo de fotos históricas em branco e preto, retratando costumes e patrimônios antigos da capital pernambucana. Nelas estão registrados costumes e paisagens, desde o início do século 20 até o ano de 1960. Os idosos que foram recordar aqueles bons tempos em que ainda se podia andar despreocupadamente pela cidade, além dos jovens curiosos por saber como era a vida dos seus pais e avós, puderam comprar algumas reproduções dessas fotografias a preços módicos.
Tinha fotos da Avenida Boa Viagem, quando só havia casas e nenhum edifício. No entanto podíamos observar que naquele tempo já existia congestionamento veicular, pois só havia uma faixa de rolamento de cada lado (mão e contra mão). Outra curiosidade estava exposta nas fotografias concernentes aos vestuários, masculinos e femininos da época, muito diferentes dos atuais. Com relação aos coletivos, além dos nostálgicos bondes, avistamos fotos de ônibus que eram movidos à energia elétrica, os famosos ônibus elétricos, os quais eram antipoluentes e silenciosos (seria uma boa opção para o nosso tempo barulhento e cheio de poluição).
Na minha casa eu possuo uma dessas fotos em branco e preto, mostrando a Pracinha do Diário, onde se pegava essa condução para o Derby e Casa Amarela. Emoldurei-a e afixei-a na parede para lembrar-me do dia em que também andei de bonde, no colo do meu pai, indo da Avenida Cruz Cabugá até Olinda Carmo, onde esse meio de transporte fazia o seu retorno. No Rio de Janeiro aqui no Brasil e em Lisboa, Portugal, os bondes ainda são utilizados como atração turística. Em nossa capital existe um bairro chamado “Recife Antigo” de onde a prefeitura extinguiu esse tipo de transporte coletivo, como também retirou os seus trilhos, atitude contrastante com a denominação do lugar. Sempre é bom recordarmos o passado, uma vez que ele faz parte da nossa história e dos nossos familiares mais idosos. Falando em retrato em branco e preto, existe uma música com esse título, composta por Chico Buarque. Confira na interpretação do MPB4 que esteve se apresentando no Recife no sábado passado, dia 17/08. Veja a letra desta canção, dando um clique na figura abaixo.