terça-feira, 25 de agosto de 2020

CARRUAGEM, TREM “MARIA FUMAÇA” E BONDE
Durante essa pandemia, tenho trabalhado meio expediente e no período da tarde faço caminhadas e assisto a filmes de faroeste. Quando vejo aquelas carruagens puxadas por dois ou quatro cavalos me dá uma vontade louca de adentrar numa delas e seguir viagem por aqueles descampados lugares do velho oeste dos Estados Unidos. Lembro do tempo em que eu fazia viagens não em carruagens, mas num trem conhecido como Maria Fumaça em direção ao município de Salgueiro em Pernambuco. Eram aproximadamente doze horas de viagem. Em uma delas, lembro que o trem ao passar por dentro de um túnel arrancou uma casa de maribondos e levei uma ferroada de um deles na pálpebra do olho esquerdo, deixando um inchaço no local.
Sobre o bonde, me lembro que na minha infância o meu pai me levou para um passeio em um deles que saía da Praça Diário de Pernambuco no final da Avenida Guararapes em Recife e fazia o retorno numa Praça de Olinda Carmo. Outros bondes percorriam o bairro de Santo Antonio, pelas ruas Marquês de Olinda, Bom Jesus e Adjacentes. Atualmente denominaram esse bairro de RECIFE ANTIGO, mas não conservaram a existência dos ANTIGOS BONDES, com fez Portugal. O BONDE da Linha 28 de LISBOA é uma das atrações turísticas mais queridas da capital portuguesa. Falando em Portugal, adveio de lá ontem dois acessos a este meu blog, além de centenas de outros, conforme a estatística abaixo extraída dele:
Blog Crônicas do Cláudio Melo
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24/08/2020
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Falando em Portugal, dentre as canções portuguesas que mais admiro, escolhi uma para ilustrar esta crônica e que fez sucesso como trilha sonora de uma novela brasileira: “AS PUPILAS DO SENHOR REITOR”. A letra de “CANÇÃO DO MAR” foi composta por Frederico de Brito e foi musicada por Ferrer Trindade. Gravada por Dulce Pontes. Duas de suas estrofes dizem assim: “Fui bailar no meu batel / Além do mar cruel / E o mar bramindo / Diz que eu / fui roubar / A luz sem par / Do teu olhar tão lindo / Vem saber / se o mar terá razão / Vem cá / ver / bailar meu coração”. Veja o clipe da canção com imagens deslumbrantes, dando um clique no link abaixo. Recomendo que seja visto numa tela de computador ou notebook e com fones de ouvido que realçam as imagens e o som:

2 comentários:

  1. Parabéns, amigo, pelo que explora e como escreve suas crônicas. Gostei do tom memorialista, tudo bem didático e prazeroso. Parabéns!
    Lourdes Nicácio.

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  2. Conheço Lisboa, beta de português era um sonho. Lembro dos becos com cantinas deliciosas, onde saboreie bacalhau e muito 🍷. Fados tradicionais até hoje fecho os olhos e volto no tempo. Eu tenho muita vontade de morar lá, mas tenho meus pais velhinhos.

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