quarta-feira, 26 de agosto de 2020

VOCÊ TAMBÉM PODE ESCREVER CORRETAMENTE
Aquela que me incentivou a escrever e é a minha leitora assídua, a minha amiga e escritora FÁTIMA QUINTAS, me pede para informar aos meus leitores que estará recebendo o TROFÉU RIO – PRÊMIO NACIONAL DE EXCELÊNCIA LITERÁRIA, promovido pela UBERJ (União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro). A solenidade será realizada por videoconferência (Google Meet) no dia 27 de agosto de 2020, às 15 horas. Importante frisar que o Concurso existe há 19 anos, sendo a primeira vez que um Nordestino alcança tal posição. Como muitas outras pessoas que não lembro como foram parar na minha relação de email, FÁTIMA QUINTAS faz parte desta seleta lista e quando tem tempo se comunica comigo. Numa dessas conversas virtuais, talvez em sua excessiva modéstia, ela me chamou de escritor, coisa que nem chego perto, pois não tenho vergonha de revelar que não sei muitas regras gramaticais. 
Sou apenas como aquele violonista que não sabe nenhuma partitura, mas, como diz o dito popular, toca violão e/ou guitarra pelo “ouvido”. Portanto, qualquer pessoa que goste de ler e escrever, mesmo não sabendo de todas as regras gramaticais, saberá também assentar as palavras de certa forma adequada e descobrirá os seus próprios erros gramaticais, se fizer a releitura mais de uma vez dos seus escritos, como eu que muitas vezes relendo as minhas crônicas já publicadas ainda encontro erros e os corrijo.
Certa vez, eu fui ao lançamento de um livro dessa nobre escritora. Com o espírito infantil que tenho cheguei de mansinho por trás dela e uma amiga dela que se encontrava em pé ao seu lado, ficou sorrindo. Chegando perto do seu ouvido, cochichei: “Boa noite, escritora, eu sou o Cláudio Melo”. Como toda pessoa educada, ela se levantou, esboçou um lindo sorriso e me abraçou, tecendo-me um elogio bem acima do que mereço. De todos os livros de sua autoria que estavam expostos na oportunidade, um me chamou a atenção e eu o comprei: “EM TORNO DO OFÍCIO DE ESCREVER”. Deixei-o por muito tempo no centro do terraço lá de casa, ao lado da minha planta “Flor do deserto”, até que o retirei pela eminência da poeira o danificar.

Esse livro me explicou em parte porque esta minha ansiedade de estar sempre escrevendo e divulgando o que penso sobre tudo. Parece com aquele vício de drogas ilícitas que o viciado não consegue se livrar. Às vezes penso em parar, largar aquilo que toma meu tempo para outras atividades, mas não consigo e FÁTIMA QUINTAS foi a culpada por isso. Pela segunda vez culpo alguém por me incentivar a não largar algo bom e salutar.  A primeira vez que alguém me incentivou a escrever foi durante uma aula no curso de Psicologia na Faculdade de Ciências Humanas de Olinda – FACHO. O professor pegou uma redação minha sobre DEUS e leu em voz alta para toda a classe ouvir e fez o maior elogio. Tímido que eu era na época, não sabia para onde olhava e fiquei corado de vergonha. Uma canção que fala sobre o gosto de escrever foi composta e gravada por GABRIEL, O PENSADOR, sob o título “LINHAS TORTAS”. Veja o clipe e a letra no vídeo postado abaixo, dando um clique no link:

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