segunda-feira, 2 de dezembro de 2019


FALHA DOS GOVERNADORES NORDESTINOS

 APAIXONEI-ME POR UMAS BONECAS
Eu tenho três netas que são umas verdadeiras bonecas e um neto que é um “gato”. Como todos os netos, eles fazem a vida nos tornar mais leve e graciosa. Infelizmente duas netas moram longe de mim em outros Estados, mas quando posso reuni-los todas as nossas ações se tornam numa festa. Uma dessas reuniões se deu neste último final de semana em João Pessoa, pelo aniversário da minha netinha que mora nessa cidade. Passamos o sábado brincando na piscina da cobertura do Hotel Cabo Branco Atlântico. Como sempre, projeto e realizo as programações de lazer com bastante antecedência para que tudo possa sair a contento e mais barato. Para citar só um exemplo, uma semana depois da reserva ter sido feita, ela já custava mais caro. O hall da piscina foi só nosso. Brincando eu disse a todos que havia “fechado” o hotel só para nós, como às vezes fazem os grandes astros do cinema e da televisão (é sempre bom sonhar, quando a situação permite). Como eu não gosto de curtir lazer junto a multidões, para mim isso foi às mil maravilhas. Porém, também trouxe uma preocupação. Ao que parece os governadores nordestinos não estão sabendo fazer a contento as propagandas dos pontos turísticos dos seus Estados em outros países e até nos demais Estados do Brasil. Não entendi como é que um hotel tão bom e barato (comparado aos demais da sua categoria) está nesse período ensolarado com baixa frequência (?). Inclusive, na praia avistada lá de cima não tinha uma viva alma. Se eu com um simples Blog de crônicas pessoais consigo arregimentar em poucos meses leitores de outros países, como é que eles com a grande mídia nas mãos, não conseguem trazer mais turistas estrangeiros para o Nordeste? As viagens e tratativas comerciais dos governadores nordestinos com os dirigentes de outros países não estão surtindo o efeito desejado? Talvez falte mais impacto e maquilagem nas frases de efeito sobre os anúncios das nossas riquezas naturais.
 Mas, voltando aos netos, esses nossos anjos materializados em seres humanos, a minha netinha mais nova tem nos surpreendido com algumas frases de efeito. Às vezes ela diz para a minha esposa: “Você é a minha mamãe”. E quando a minha esposa responde que é somente avó, ela retruca: “Então, você é a “Vovó-mamãe”. O danado é que ela não me chama também de “Vovô-papai”. Agora, uma atitude que ela teve quando estávamos no clube do Sindicato dos servidores federais na Guabiraba nos deixou boquiabertos. Quando todos estavam no enorme parque aquático daquele clube, a minha esposa colocou a cabeça no colo dela e disse que estava com sono. A atitude que ela tomou em resposta, acredito que poucas netas no MUNDO tomaria. Ela disse que ali não era lugar de dormir, e apontando com o dedinho indicador para os brinquedos aquáticos do lugar, falou que se tratava de uma piscina, e puxando a mão da minha esposa, falou: “Vamos embora para casa, vovó, para a senhora dormir”. Agora eu pergunto: Qual a criança de quatro anos de idade que deixaria um lazer daqueles para levar a avó para dormir em casa?
Mas, como muitas netinhas, ela também tem uma prática que não me agrada: desnuda todas as suas bonecas. E elas são lindas. Certa vez eu comprei uma banheira para essas bonecas, pedi para ela recolher todas as vestimentas das de plástico e também das de pano (iguais àquelas do teatro de Mamulengo) que estavam sujas pelo chão e fui ensiná-la a lavar. Como não encontramos as vestimentas de algumas delas, eu pensei em recorrer ao serviço da minha costureira para fazer algumas roupas das mesmas. Como essa costureira já tem muito serviço encomendado por sua freguesia, coincidentemente, encontrei uma costureira exclusiva para roupas de bonecas no Shopping North Way Paulista. A esposa, filho e nora não estão acreditando que eu farei isso, mas como me apaixonei também por essas bonecas, eu e a minha netinha as levaremos para a costureira tirar as suas medidas e fazer essas vestimentas especiais, uma vez que atualmente não existe mais aquele profissional chamado ALFAIATE. De quebra, comprarei um guarda roupa de bonecas que também vi naquele lugar, o qual já vem acompanhado com os cabides. Isso fará com que essa minha netinha cresça com um grande senso de organização (como o avô, modéstia à parte). E, uma vez que esta crônica fala sobre a paixão por bonecas, a música tema não poderia ser outra, senão “A FLOR DO MAMULENGO” . Dê um clique no link abaixo para conferir uma interpretação diferente para este que já foi um grande sucesso na voz de Fagner e da Banda Mastruz com Leite.

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