FALHA DOS GOVERNADORES NORDESTINOS
APAIXONEI-ME POR UMAS BONECAS
Eu
tenho três netas que são umas verdadeiras bonecas e um neto que é um “gato”.
Como todos os netos, eles fazem a vida nos tornar mais leve e graciosa.
Infelizmente duas netas moram longe de mim em outros Estados, mas quando posso
reuni-los todas as nossas ações se tornam numa festa. Uma dessas reuniões se
deu neste último final de semana em João Pessoa, pelo aniversário da minha
netinha que mora nessa cidade. Passamos o sábado brincando na piscina da
cobertura do Hotel
Cabo Branco Atlântico. Como sempre, projeto e realizo
as programações de lazer com bastante antecedência para que tudo possa sair a
contento e mais barato. Para citar só um exemplo, uma semana depois da reserva
ter sido feita, ela já custava mais caro. O hall da piscina foi só nosso.
Brincando eu disse a todos que havia “fechado” o hotel só para nós, como às
vezes fazem os grandes astros do cinema e da televisão (é sempre bom sonhar,
quando a situação permite). Como eu não gosto de curtir lazer junto a
multidões, para mim isso foi às mil maravilhas. Porém, também trouxe uma
preocupação. Ao que parece os governadores nordestinos não estão sabendo fazer
a contento as propagandas dos pontos turísticos dos seus Estados em outros
países e até nos demais Estados do Brasil. Não entendi como é que um hotel tão
bom e barato (comparado aos demais da sua categoria) está nesse período ensolarado
com baixa frequência (?). Inclusive, na praia avistada lá de cima não tinha uma
viva alma. Se eu com um simples Blog de crônicas pessoais consigo arregimentar
em poucos meses leitores de outros países, como é que eles com a grande mídia
nas mãos, não conseguem trazer mais turistas estrangeiros para o Nordeste? As
viagens e tratativas comerciais dos governadores nordestinos com os dirigentes
de outros países não estão surtindo o efeito desejado? Talvez falte mais
impacto e maquilagem nas frases de efeito sobre os anúncios das nossas riquezas
naturais.
Mas,
como muitas netinhas, ela também tem uma prática que não me agrada: desnuda
todas as suas bonecas. E elas são lindas. Certa vez eu comprei uma banheira
para essas bonecas, pedi para ela recolher todas as vestimentas das de plástico
e também das de pano (iguais àquelas do teatro de Mamulengo) que estavam sujas
pelo chão e fui ensiná-la a lavar. Como não encontramos as vestimentas de
algumas delas, eu pensei em recorrer ao serviço da minha costureira para fazer
algumas roupas das mesmas. Como essa costureira já tem muito serviço
encomendado por sua freguesia, coincidentemente, encontrei uma costureira
exclusiva para roupas de bonecas no Shopping
North Way Paulista.
A esposa, filho e nora não estão acreditando que eu farei isso, mas como me
apaixonei também por essas bonecas, eu e a minha netinha as levaremos para a
costureira tirar as suas medidas e fazer essas vestimentas especiais, uma vez
que atualmente não existe mais aquele profissional chamado ALFAIATE. De quebra,
comprarei um guarda roupa de bonecas que também vi naquele lugar, o qual já vem
acompanhado com os cabides. Isso fará com que essa minha netinha cresça com um
grande senso de organização (como o avô, modéstia à parte). E, uma vez que esta
crônica fala sobre a paixão por bonecas, a música tema não poderia ser outra,
senão “A FLOR DO MAMULENGO” . Dê um clique no link abaixo para conferir uma interpretação diferente para este que já foi um grande sucesso na voz de Fagner e da Banda Mastruz com Leite.
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