Essa menina solta
Na
minha crônica anterior eu falei da FAMÍLIA. Hoje falarei sobre o que muitos acham o que é uma “OVELHA
NEGRA DA FAMÍLIA”. Trata-se daquela filha que dá
muita dor de cabeça aos seus pais por namorar demais. Para muitos, a base do
amor romântico é a idealização de estar se envolvendo com somente uma pessoa. No entanto, outros acham que só terão um
relacionamento saudável quando tiverem a liberdade ir e vir, possuindo mais de
um relacionamento. Porém, é preciso ter cuidado para que essa liberdade não se
torne uma devassidão. Atualmente as pessoas dizem que o amor está banalizado,
que o verdadeiro amor foi deixado para trás, e que o amor de hoje não é
sinônimo de felicidade, pelo contrário, nos prende a ideias prontas e ruins. A
percepção dos jovens sobre o quadro amoroso na atualidade parece ser
heterogênea, a noção que eles têm do amor pode ser delineada mesmo se sabendo
que essa noção não é imutável. Uma canção pop da jovem compositora e cantora GIULIA
BE relata a vida de uma “MENINA SOLTA”.
Segundo o site da revista BLITZ Expresso,
diz que este termo “Significa você ter essa liberdade de poder seguir
os seus sonhos, de fazer o que quer, de escutar o seu coração, a sua cabeça, e
não deixar nenhum homem, ou nenhuma pessoa, dizer-lhe o que lhe torna
mais feliz”. Na letra dessa canção também há um ar de liberdade da protagonista,
culminando com seu relacionamento com mais de um rapaz que para boa parte das
pessoas significa ser devassa. No Brasil, a palavra devassa também serve
de adjetivo para caracterizar uma mulher vulgar que não tem limites
quanto à sexualidade, ou seja, mulher sem pudores com relação ao sexo e que
se relaciona sexualmente com mais de um rapaz ao mesmo tempo. Porém, não há
nada de moderno nisso. Desde a minha adolescência vivida nos anos 60 que eu encontro
MENINAS SOLTAS por ai. E quando esse tipo de MENINA
SOLTA é de família pobre, leva os seus pais ao desespero, como podemos
constatar em alguns casos relacionados nos programas policiais da TV, com o pai
ou a mãe dizendo que a filha desapareceu, a qual reaparece depois de alguns
dias, em muitos casos, dizendo que estava com “amigos” ou na casa do namorado
ou dos namorados.
Há aproximadamente trinta anos,
um colega de trabalho ficou encantado com uma mulher. Ele, um desses tipos
românticos e ingênuos. Ela, uma dessas MENINAS SOLTAS que só
querem curtir a liberdade plena que a vida proporciona. Marcaram o primeiro
encontro na frente de um desses clubes de danças suburbanos. Chegando lá, ela
estava ao lado do namorado. Quando ele questionou essa atitude dela, recebeu
como resposta que o namorado não era ciumento. Resultado: Ele pagou pelos
ingressos e as despesas do bar dos três e passou em torno de 40 dias bancando
ela de tudo, sem ter nenhum envolvimento sexual com ela. Na mesma época,
namorei uma mulher que tinha sido eleita MISS em um dos
concursos de beleza que eu realizava. Quando eu saia com ela o seu celular não
parava de tocar. Eram os seus “fãs” querendo ouvir a sua voz. Certa vez no
motel eu pedi para que ela desligasse o aparelho e assim eu pudesse me
concentrar na minha função de amante, já sabendo que eu não passaria disso.
Essa era SOLTA DEMAIS! Depois namorei outra que disse
ter também uma namorada (menina solta versátil). Mas,
atualmente, quando a inversão de valores num relacionamento amoroso chega ao
ponto das cantoras Marília Mendonça e Anitta exporem na
mídia o ORGULHO delas em
ter colecionado mais EX-NAMORADOS do que a
outra, a MENINA SOLTA da GIULIA
BE
se torna numa MENINA RECATADA.
Segundo o site GZH
Música: “Com um clima
praiano, Menina Solta narra a história de uma jovem,
livre de amarras, que não pretende se entregar aos encantos de um rapaz de
Ipanema. Mesmo quase setentão, eu gostei do efeito das frases da canção e do
seu ritmo, mesmo cheio de gírias e com excesso de rimas como os dos poemas nos
folhetos da literatura de cordel, vendidos nas feiras do interior. Para mim ela
é diferente de outras canções modernas, que não possuem criatividade e desfilam
temas e ritmos repetitivos do estilo chamado “SOFRÊNCIA” que já saturaram a
paciência. A compositora e cantora, Giulia Bourguignon Marinho, mais conhecida pelo seu nome
artístico GIULIA
BE, nascida e
criada no Rio de Janeiro, começou a tocar piano aos seis anos de idade e compôs
aos oito. Durante o Rock in Rio de 2017, no camarim da Banda Maroon 5, cantou
com os seus integrantes a canção “She Will Be Loved”, recebendo elogios do
guitarrista Mickey Madden. Isso a incentivou a largar a faculdade de direito
para seguir a carreira musical (deveria continuar com os dois para enriquecer o
seu vocabulário que ainda está muito restrito em suas composições). A letra de MENINA SOLTA diz: “Ela era
lá da Barra / ele de Ipanema / Foram ver o campeonato lá em Saquarema / Achando
que ia dar bom / Mas só deu problema / A mina chegou gigante / cheia dos
esquemas / O moleque apaixonado e ela toda plena / Ele queria um amor e ela só
tinha pena / Enquanto ele dormia / mal ele sabia / Que lá no pé da areia outro
a chama de sereia / Essa menina solta / Que lá na casa dela / ela sentava e
escolhia / Quem ela queria / Vai ter que superar / Essa menina solta /
Saquarema tava quente e ela toda fria / Falando que ia pra festa que ela nem ia
/ Mesmo levando perdido / ele não desistia / Apegado nos momentos que tiveram
um dia / Sem noção da situação que ele se metia / Doido sem entender o game que
ela fazia / Logo, logo ele, que era difícil de se apaixonar / Logo ele, vai ter
que superar”. Veja o clipe com a interpretação da autora
dando um clique no link abaixo:
kkkk gostei dessa crônica
ResponderExcluirAmei! Vou compartilhar principalmente com as meninas soltas da minha família.👏👏
ResponderExcluirNão chamo de ovelha negra pois nossos dedos das mãos não são iguais
ResponderExcluirGostei muito 👏👏👏👏👏👏
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu prefiro ser das antiga, pra mim casamento é eterno, o passeio só tem direito de casar de novo, ficando viúvo ou viúva.
ExcluirRsrs gostei.
ExcluirMas,sou como Lindinalva Rodrigues.
Boa sorte e parabéns 👏👏❤️
Muito bom! Interessante!
ResponderExcluirGostei! Parabéns!
ExcluirAdorei a crônica.
ResponderExcluirFabiana.