O Segredo de uma boa
COMPRA
Muita gente tem se perguntado, onde encontrar um
produto ou serviço com preço justo e que haja excelência na escolha e uma
satisfação garantida no seu uso. Quando eu fui comprar o meu mais recente
carro, modelo 2019, um dos vários atendentes das concessionárias de veículos
por onde percorri para me decidir qual a marca de automóvel que eu escolheria,
tentou me persuadir dizendo: “Esta
marca é muito divulgada na mídia e está tendo boa saída”. Respondi: “Então é
justamente a marca que não vou querer”. Ele curioso, perguntou: “Por
quê?”. Revelei: “Porque
eu serei mais um a pagar por essas caríssimas propagandas de rádio, televisão e
jornais. Ou você acha que no preço dos produtos os comerciantes não incluem o
que gastou com propaganda?”. Então optei por um Voyage 1.6. Faz tempo
que a Volkswagen não faz propaganda dele. O tamanho espaçoso da sua mala (sem precisar ser um veículo grande que
toma um grande espaço nos estacionamentos) e a sua potência atendem às
nossas necessidades para carregar diariamente as bagagens da minha gata nos cem
quilômetros que ela percorre todos os dias, no seu ofício de lecionar em dois
municípios. Também dispensei os itens que não nos servirão e encarece no preço,
como por exemplo, chave canivete e tudo que deriva dele. Pra que isso, se tudo
que ele faz eu faço também quando chego ao carro? Agora, acrescentei o mais
importante: Um rastreador, e a minha gata ainda por cima avisa: “Tô chegando!”.
Quanto ao desempenho desse veículo, só dou um pequeno
exemplo. Quando eu sou o primeiro a me situar em frente a um semáforo, quando
ele fica verde e dou partida (sem arranques), ao olhar no retrovisor, até as
motos ficam para trás. Agora, temos que seguir as orientações do seu manual e
passar as marchas no tempo correto que tem que ser mais rápido do que nos
carros 1.0, e o novo modelo de motor do Voyage 2019 faz na cidade quase 13 km
com um litro de gasolina. Eu cheguei até a ligar para o rapaz que me vendeu,
duvidando da sua honestidade, pensando que ele tinha me empurrado um carro 1.0,
ao invés de 1.6, uma vez que fiz o teste de consumo por duas vezes e acusou a
referida economia de combustível. Porém, quanto à revisão dele, prevalece a
mesma história das marcas conhecidas pelas propagandas na mídia, ou seja, aonde
você gasta quase mil reais numa concessionária, em qualquer oficina
desconhecida, gastará com o mesmo tipo de revisão, utilizando os mesmos
produtos e peças nas trocas dos fluidos, mais 50% a menos. Sob a balela de que se você não fizer revisão na
concessionária irá perder a garantia, o comprador terá gasto quase duas vezes o
valor do carro em alguns anos dessas revisões.
Outro transtorno é o tempo gasto na troca de alguma
peça. Por exemplo, a lanterna traseira do Voyage foi danificada e houve um
pequeno amasso na lataria. O valor da franquia do meu seguro era quase o valor
do produto. Na concessionária também não tinha essa lanterna e para chegar esta
peça na loja, após o pedido, duraria mais de quinze dias. Comprei numa lojinha
“pé de escada” por quase a metade do preço, enquanto a lanternagem fiz por
cento e cinquenta reais numa oficina na Avenida Benjamim em Paulista, enquanto
que, POR INCRÍVEL QUE PAREÇA, eu ouvia música de qualidade nesse ambiente.
Eufórico, cheguei até a telefonar para a esposa dizendo: “Filha, você não vai acreditar no que vou lhe dizer. Depois
da gente constatar que o “mundo” ouve música ruim, independente de classe
social e cultural, aqui na oficina do Alexandre, eles escutam a Rádio MIX FM –
88.7 que só transmite música boa, nacional e internacional”.
E, coincidentemente, uma das que eu ouvi lá e que no
passado fez sucesso mundial, foi justamente: “Voyage, voyage” (Viaje,
viaje), interpretada
pela cantora francesa Desireless. A equipe de funcionários da oficina merecia uma
salva de fogos, desses que os moradores do bairro do Rio Doce em Olinda vivem
soltando por qualquer motivo, ou seja, Quando eu
me acordo; quando eu
saio ou chego à minha casa; quando um time vence; quando o do vizinho perde; quando a mulher vai embora com o “urso” (dependendo se o
fogueteiro está se livrando de uma megera); Quando ele quer acordar alguma Santa pela qual tem
devoção; quando a um político ele quer fazer bajulação; etc. Com o
dinheiro gasto com esses fogos, juntando o ano todo, dava para esses
fogueteiros comprarem também um VOYAGE e seguir
a recomendação que está numa das estrofes da referida música: “viaje, viaje / eternamente / das nuvens aos pântanos /
acima das capitais e das ideias fatais...”. Ouçam a
melodia e vejam a tradução da sua letra, dando um clique no link abaixo:
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