quinta-feira, 17 de outubro de 2019


RESPEITA AS “MINA”

A mídia informou que este ano já foram presos mais de mil suspeitos de praticar feminicídio, sendo mais de trinta só em Pernambuco. Em 2018, segundo um levantamento do Datafolha, encomendado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 16 milhões de mulheres acima de 16 anos sofreram algum tipo de violência: 3% ao se divertir num bar, 8% no trabalho, 8% na internet, 29% na rua e 42% em casa. O número de agredidas fisicamente alcança quase cinco milhões de mulheres, uma média de 536 mulheres por hora em 2018; e 177 espancadas. A pesquisa mostra que 76% das mulheres vítimas de violência contam que conheciam o agressor: o marido, um ex-namorado, um vizinho. E quando perguntadas o que fizeram depois da agressão, mais da metade respondeu: “nada” - sequer chamou a polícia. Nenhum homem deve tocar sequer com um dedo numa mulher, pois elas são como deusas.


Este dado acima revela como pode ser difícil quebrar o silêncio. Lembrando a todas essas mulheres que se acham indefesas que a polícia agora tem cobertura jurídica para prender os covardes que desrespeitarem a distância mínima entre elas e esses ex-príncipes encantados que viraram feras perigosas. O casal que queira morar debaixo de um mesmo teto, precisa ter, primordialmente, amor um pelo outro e não sentimento de posse, e gostar de realizar as tarefas domésticas, como saber também dividi-las entre ambos, pois um não é o empregado do outro, além de dominar a arte da culinária (comer fora está caro e empregada doméstica pior ainda, agora com todos os seus direitos trabalhistas). Estes têm sido os motivos mais comuns que originam as discussões no lar, mas não pode haver razão para agressão. Portanto, se o companheiro lhe bater, vá “esculpindo” a algema desse tipo de homem das cavernas.



Falando em casal e em casar, não sei como será o futuro dos nossos jovens. Há um grande contingente de homossexuais, outro tanto de lésbicas, enquanto os casais heterossexuais pouco se entendem. Atualmente é difícil uma mulher encontrar um homem de verdade para ser seu companheiro, que tenha dignidade, caráter, atenção, respeito e amor por ela. Pelo seu lado, também o homem tem que suar a camisa para encontrar uma mulher digna que queira um relacionamento sério, que zele pelo lar dos dois e pela própria reputação. Eu sou um exemplo vivo disso. Depois que me separei da minha primeira esposa, passei mais de quatorze anos a procura de uma mulher que pensasse mais num companheirismo do que num “turismo”.  Mais recentemente a cantora KELL SMITH, fez uma música que é um protesto contra o imbecilizante machismo do homem. A letra da canção “RESPEITA AS MINA” tem algumas gírias, mas todos os homens devem ter entendido o recado. Confira no vídeo abaixo.


             
  

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