RESPEITA AS “MINA”
A mídia
informou que este ano já foram presos mais de mil suspeitos de praticar
feminicídio, sendo mais de trinta só em Pernambuco. Em 2018, segundo um
levantamento do Datafolha, encomendado pelo Fórum Brasileiro de Segurança
Pública, 16 milhões de mulheres acima de 16 anos sofreram algum tipo de
violência: 3% ao se divertir num bar, 8% no trabalho, 8% na internet, 29% na
rua e 42% em
casa. O número de agredidas fisicamente alcança quase
cinco milhões de mulheres, uma média de 536 mulheres por hora em 2018; e 177
espancadas. A pesquisa mostra que 76% das mulheres vítimas de violência contam
que conheciam o agressor: o marido, um ex-namorado, um vizinho. E quando
perguntadas o que fizeram depois da agressão, mais da metade respondeu: “nada” - sequer chamou a polícia. Nenhum homem deve tocar
sequer com um dedo numa mulher, pois elas são como deusas.
Este dado
acima revela como pode ser difícil quebrar o silêncio. Lembrando a todas essas
mulheres que se acham indefesas que a polícia agora tem cobertura jurídica para
prender os covardes que
desrespeitarem a distância mínima entre elas e esses ex-príncipes encantados que
viraram feras perigosas. O casal que queira morar debaixo de um mesmo teto,
precisa ter, primordialmente, amor um pelo outro e não sentimento de posse, e
gostar de realizar as tarefas domésticas, como saber também
dividi-las entre ambos, pois um não é o empregado do outro, além de
dominar a arte da culinária (comer fora está caro e empregada
doméstica pior ainda, agora com todos os seus direitos trabalhistas). Estes têm sido os motivos mais comuns que
originam as discussões no lar, mas não pode haver razão para agressão. Portanto,
se o companheiro lhe bater, vá “esculpindo” a algema desse tipo de homem das cavernas.
Falando em casal e em casar, não sei como será o
futuro dos nossos jovens. Há um grande contingente de homossexuais, outro tanto
de lésbicas, enquanto os casais heterossexuais pouco se entendem. Atualmente é
difícil uma mulher encontrar um homem de verdade para ser seu companheiro, que
tenha dignidade, caráter, atenção, respeito e amor por ela. Pelo seu lado,
também o homem tem que suar a camisa para encontrar uma mulher digna que queira
um relacionamento sério, que zele pelo lar dos dois e pela própria reputação.
Eu sou um exemplo vivo disso. Depois que me separei da minha primeira esposa,
passei mais de quatorze anos a procura de uma mulher que pensasse
mais num companheirismo do que num “turismo”. Mais recentemente a
cantora KELL SMITH, fez uma música que é um protesto
contra o imbecilizante machismo do homem. A letra da canção “RESPEITA AS MINA” tem algumas gírias,
mas todos os homens devem ter entendido o recado. Confira no vídeo abaixo.
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