Quando a gente pensa que já viu de
tudo, a vida nos mostra sempre coisas novas. Alguém filmou e enviou para a TV o
flagrante de um assalto inusitado. Um ladrão adentrou num ônibus com um rato
preso numa gaiola, ameaçando aos passageiros: “Olha ai gente, eu estou com um rato
aqui e vou soltá-lo se cada um de vocês não me der vinte reais. Ou melhor,
basta cinco”. Como
esse ato hilário foi parar também nas redes sociais, foi fácil a polícia
localizá-lo. Aos policiais ele contou que tudo não passou de uma brincadeira.
Porém, o desfecho deste fato nunca visto antes em assaltos (se ele foi preso ou
não) não foi repassado para os telespectadores.
É comum as pessoas terem medo ou
repulsa de insetos, roedores e anfíbios, como: baratas, ratos, sapos e rãs. O
medo ou a repulsa a certas coisas é APRENDIDO. Por exemplo, se você acostuma uma criança à
convivência pacífica com esses bichinhos rastejantes, ensinando-a que eles não
representam grande perigo, ensinando-a de uma forma adequada a combatê-los, e
no caso da inocente perereca até fazê-la de um atrativo de lazer, essa criança
se tornará em um adulto sem medos e nem traumas de infância, quanto a isso.
Certa vez, eu estava com a família na casa de campo da Associação Pernambucana de Servidores do Estado – APSE em Fazenda Nova e um dos nossos
associados que estava acompanhado de sua esposa avistou um sapo. Ele tremeu,
ficou pálido e desmaiou na hora. Foi um Deus nos acuda e um trabalho danado
para arrastar aquele homem pesado até a cama. A esposa dele revelou que esse
pavor dele ao SAPO era um trauma adquirido na infância,
talvez porque alguém mais velho lhe fez medo através de uma brincadeira
maldosa, diante desse tipo de anfíbio. Depois daquela cena inesperada, eu
passei a pegar as pererecas do lugar com as mãos e colocar nas mãos dos meus
netos. Todas as vezes que eles vão comigo para esse recanto de lazer e
descontração, não sentem medo e nem repulsa às inofensivas pererecas que
abundam dentro do banheiro, na cozinha e no terraço do casarão
estilo colonial dessa
colônia de férias da APSE.
Falando neste assunto o saudoso
compositor e cantor GONZAGUINHA enalteceu o modo de viver do SAPO e de outros detalhes da natureza
em sua canção “LINDO
LAGO DO AMOR”. A
sua letra encanta muita gente pelo tom poético com que relaciona a natureza, a
felicidade e o amor. Na canção, o vento, a chuva, os seres vivos e os
astros testemunham e abençoam a felicidade contagiante do homem apaixonado. Lançada em
1984, esta talvez seja a única canção deste filho do Rei do Baião, Luiz
Gonzaga, que eleva a alma dos seus ouvintes, pela sua leveza, a qual em sua
gravação teve o acompanhamento de violão, caixa de ritmos LinnDrum, baixo,
sintetizadores: korg Poly-61, Yamaha DX7 e PolySix, percussão, bateria
eletrônica, arranjos e coro.
Por isso a sua melodia é tão agradável, como sentir nas costas uma perereca de corpo gelado que deu um pulo sem vara vinda do chão. A viúva do GONZAGUINHA contou, ao Jornal Estado de Minas, que essa foi uma fase tranquila da vida dele. Confira a canção e a sua melodia contagiante no clipe registrado no link abaixo. Bom final de semana, junto aos seus familiares, tomando um delicioso banho no lindo lago do amor, enquanto comunga da felicidade dos sapinhos e pererecas ao seu lado. Agora escute esta linda canção, dando um clique no link abaixo:
Perfeito. Eu tinha muito medo pelos insetos. Agora que moro no interio, me habituei com o convivio junto a eles. Morena
ResponderExcluirMaravilhosa essa reflexão!
ResponderExcluirO Medo uma emoção que é inata a todos os seres humanos. Vivenciar as experiências de forma leve...Quebra muitos paradigmas...