sexta-feira, 2 de outubro de 2020


O  QUE pagamos e rezamos para não usar


O que é que você paga e reza para não usar? RESPOSTA: Planos de saúde e funerário. Na Associação Pernambucana de Servidores do Estado – APSE, onde trabalho como Diretor Social, lugar onde o associado dispõe de quase tudo o que usufruímos na vida, como lazer (Clube com piscinas e casas de praia de nossa propriedade, e hotéis, parques de diversão e aquático conveniados), além de caminhões para mudanças de moveis, advogados, cursos de computação, assistência funerária, etc., também oferecemos assistências médica e dentária com consultas marcadas por telefone aonde, além do dia, você já sabe a hora em que vai ser atendido. Por isso, a maioria dos nossos associados acha que a APSE é um Plano de Saúde. Portanto, quando algum deles chega a minha sala para pedir o cancelamento das suas mensalidades que, diga-se de passagem, custam menos que o valor de uma peixada na praia (noventa e nove reais) e ainda com todos esses direitos extensivos à sua genitora, cônjuge e filhos menores de 18 anos, alegando que o motivo é porque não usa esse “PLANO MÉDICO”, em tom de brincadeira eu respondo: “E o (a) senhor (a) queria usar?”. E complemento: “Plano de saúde é a única coisa, afora o plano funerário, que a gente paga e REZA PARA NÃO USAR, mas que, quando precisa, está lá à nossa disposição”. Quando usamos é porque estamos doentes ou quando falecemos. No entanto, a APSE, apesar de disponibilizar boa parte das especialidades médicas que existem nos melhores e mais caros planos de saúde que existem por ai, se dispõe também a proporcionar lazer de qualidade às famílias dos seus associados, como o Clube Balneário em Candeias que já voltou a funcionar aos sábados e domingos das 9 às 16 horas. O que falo aqui também pode ser conferido no blog www.apse1.blogspot.com

Além dessas duas coisas que pagamos e rezamos para não utilizar, existem também àqueles produtos eletrônicos que compramos e não sabemos usar muitos dos seus recursos tecnológicos. Eu tenho alguns deles. Por exemplo, poucas pessoas dominam cem por cento das funções dos aparelhos eletrônicos e celulares modernos. E não adianta vir com manual de instrução de uso, uma vez que poucos usuários têm tempo e/ou paciência de ler tudo o que está escrito nesses quase livros que acompanham esses aparelhos. Portanto, é por isso que muita gente não sabe realizar as operações de compras online e nem fazer movimentação bancária através do celular. Isso é bom porque não existe o perigo de algum hacker se apoderar das senhas e fazer um “rapa” nas receitas financeiras dos incautos. E não me venha com as alegações de que existem travas, senhas de acesso, etc., pois esses profissionais do roubo fácil conseguem entrar até nos sistemas da NASA. De minha parte, por também ser leigo nesses assuntos, consigo evitar até importunações das atendentes das operadoras, oferecendo dezenas de serviços, quando respondo que elas estão falando em inglês para mim, pois sou um daqueles matutos burros do mato que só sabem usar o celular para receber e fazer ligações. E os meus negócios são dos tipos “olho no olho”, “mão na mão”, “voz no ouvido”. Falando em comprar produtos que não sabemos usar, existe uma música que fala sobre isso, composta pelo compositor, multi-instrumentista e cantor pernambucano, DUDU FALCÃO, pseudônimo de Carlos Eduardo Carneiro de Albuquerque Falcão, nascido em Recife no dia 14/06/1961. Foi ele que fez a letra da canção “COISAS QUE EU SEI”. Confira a sua letra abaixo e veja se você também não se enquadra nela. O seu começo só não se encaixa para aquelas pessoas que não gostam de fazer as coisas pelo lado certo.


“Eu quero ficar perto / De tudo que acho certo / Até o dia em que eu / Mudar de opinião / A minha experiência / Meu pacto com a ciência / Meu conhecimento / É minha distração... / Coisas que eu sei / Eu adivinho / Sem ninguém ter me contado / Coisas que eu sei / O meu rádio relógio / Mostra o tempo errado / Aperte o Play... / Eu gosto do meu quarto / Do meu desarrumado / Ninguém sabe mexer / Na minha confusão / É o meu ponto de vista / Não aceito turistas / Meu mundo tá fechado / Pra visitação... / Coisas que eu sei / O medo mora perto / Das ideias loucas / Coisas que eu sei / Se eu for eu vou assim / Não vou trocar de roupa / É minha lei... / Eu corto os meus dobrados / Acerto os meus pecados / Ninguém pergunta mais / Depois que eu já paguei / Eu vejo o filme em pausas / Eu imagino casas / Depois eu já nem lembro / Do que eu desenhei... / Coisas que eu sei / Não guardo mais agendas / No meu celular / Coisas que eu sei / Eu compro aparelhos / Que eu não sei usar / Eu já comprei... / Às vezes dá preguiça / Na areia movediça / Quanto mais eu mexo / Mais afundo em mim / Eu moro num cenário / Do lado imaginário / Eu entro e saio sempre / Quando estou a fim... / Coisas que eu sei / As noites ficam claras / No raiar do dia / Coisas que eu sei / São coisas que antes / Eu somente não sabia... / Agora eu sei...”. Agora dê um clique no link abaixo para ver e ouvir o clipe musical desta canção genial, interpretada pelo JORGE VERCILLO e o DUDU FALCÃO, produzido e postado por LUCIANO no Youtube. 

6 comentários:

  1. Excelente crônica dentro de nossa realidade cibernética, com um toque artístico.

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  2. A sua crônica aborda os que vivenciamos atualmente em termos tecnológicos e a música nos faz refletir. Lucineide Melo

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  3. Que fantástico!
    Li e reli...Quanta verdade! Realidade neste nosso existir.
    Tanta coisa que eu não sabia e agora eu sei...
    Muitas eu sabia mas não refletia...Agora com sua crônica, mais eu sei!
    Beleza de blog.Aplausos!

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  4. Sábias palavras! Muito boa!Suas crônicas são maravilhosas e de ótima interpretação. E as músicas que as acompanha então...selecionadas muito bem.

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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